sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

GM revela fotos do conceito Meriva



Aos poucos a GM vai divulgando o conceito do Opel Meriva, que apresentará no Salão de Genebra, a partir do dia 6 de março. Hoje a montadora revelou as primeiras fotos oficiais do modelo, que já teve esboço publicado neste blog. O protótipo, que conta com portas traseiras de abertura contrária ao modo tradicional (do tipo "suicida"), deve inspirar a próxima geração da minivan na Europa.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Honda admite aliança com a maior rival

Queda das vendas no mercado japonês preocupa presidente da empresa. Acordo com a Toyota é possivel, segundo o executivo. A Honda admitiu nesta quarta-feira (27) que está aberta a fazer alianças com outras montadoras e não descarta nem uma sociedade com sua principal rival, a Toyota.
"Temos que trabalhar para fazer da Honda uma companhia mais global", disse o presidente da empresa, Takeo Fukui. "Não descarto fazermos uma aliança com outra companhia, nem mesmo com a Toyota, mas é preciso estudar com cuidado cada caso", acrescentou o executivo durante uma entrevista coletiva em Tóquio.
Saiba mais
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Fukui pode ainda fazer uma aliança semelhante às que a Honda tem com a Nissan, terceira principal fabricante japonesa de automóveis, e com a Renault, da França, com o objetivo de torná-la mais internacional e poder ser mais competitiva diante do aumento dos preços de matéria prima como aço e ferro. O presidente da Honda disse quanda que vai apostar na produção de venda de minicarros no Japão, e espera que este tipo de produto continue com um grande mercado em seu país. "Poderíamos ter sido mais fortes no setor dos minicarros, já que somos uma empresa que começou com o negócio das motocicletas, mas não temos ido muito bem neste campo", reconheceu o presidente e diretor-executivo do segundo fabricante de carros do Japão. Depois que a procura por carros no Japão registrou em 2007 o pior índice dos últimos 35 anos, Fukui explicou que não acredita que exista uma solução imediata para revitalizar o mercado japonês. O presidente da Honda renovou seu compromisso com o desenvolvimento de carros ecológicos, tanto nos modelos elétricos como nos de motores biocombustíveis. Segundo Fukui, a Honda prevê para 2012 a venda de 400 mil veículos movidos a motores híbridos de gasolina e eletricidade em todo o mundo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

E por que não fazê-lo

Em qualquer ramo de atividade o termo "estacionamento para clientes" é justificado, pois, de fato, é apenas um local para estacionar os veículos dos clientes daquelas empresas, como uma comodidade para facilitar o relacionamento comercial.

Talvez devêssemos chamar de ESTOQUE DE NEGÓCIOS ou ESTACIONAMENTO DE NEGÓCIOS ou, ainda, PORTAL DAS VENDAS, ou seja lá como mais é possível batizar o novo nome do tradicional estacionamento para clientes.

Olhando por outro prisma, ou seja, se considerarmos com mais critério os estacionamento de clientes, observaremos que num momento de crise, ou de competitividade acirrada, vários e bons negócios estão estacionados sob nossos narizes e sem que consigamos farejar as oportunidades. É um desperdício absurdo de negócios potenciais.

Por que será que segmentos, que não tem nada a ver com o seu negócio, preocupam-se mais com o conforto e segurança de seus clientes ao estacionar os veículos?

Para quem freqüenta churrascarias, restaurantes, cafés, boates, hotéis, etc... sabe exatamente do que estou falando, apenas para citar alguns exemplos no segmento de alimentação e serviços.

Minha intriga tem fundamento a partir do seguinte raciocínio: se gastamos pouco mais de R$50,00 talves R$100,00, o que justificaria de merecer-mos esse tipo de tratamento se quando vamos a uma concessionária de veículos gastar no mínimo R$15.000,00, não temos, às vezes, nem vaga para estacionar?

Será que não merecemos ao menos um guarda-chuva, para não chegar molhado quando for comprar o carro novo?

Quantas voltas daremos no quarteirão de olho em alguma vaga livre, mesmo que seja em uma rua ao lado ou nas imediações da concessionária?

Pode parecer bobagem, mas a influência na decisão de comprar começa antes do contato com o vendedor, antes mesmo de se entrar no showroom.

Em algumas concessionárias, o desleixo é tão grande que mais parece um pátio do Detran, cheio de veículos apreendidos por irregularidades.

O cliente que se vire, estacione onde quiser, ou melhor, onde achar uma vaguinha, que certamente não será a melhor, nem a mais próxima da entrada do showroom, e que aliás, é sempre bem apertada entre dois carros, quando a encontra.

"INSPIRE-SE NO ATENDIMENTO DE ALGUM HOTEL DE LUXO"

Em primeiríssimo lugar, preveja um lugar para o "acolhimento" (prestaram atenção na frase) do veículo, ou seja, uma espécie de portal coberto bem em frente à principal entrada do showroom, algo que seja protegido contra as chuvas, como um tipo de toldo. Lembre-se das áreas de chegada dos veículos nas recepções de qualquer bom hotel. Inspire-se no atendimento de algum hotel de luxo que você tenha gostado e que não seja suntuoso, mas de bom gosto.

Faça com que o fluxo de entrada, obrigue todos os veículos passarem por esse ponto, ou, melhor, pararem exatamente nesse local para que sejam recepcionados pelos seus Capitães Manobristas.

Os gestos que acompanharão esse receptivo são dignos de comissão de frente das escolas de samba. É ensaiado, com sorrisos, tirando-se o chapéu ou boné num cumprimento respeitoso, abrindo-se as portas do carro para o cliente e seus acompanhantes, sempre de forma solicita e cordial, inclusive na devolução do veículo.

Utilizando-se sempre um diálogo previamente ensaiado e bem proferido do tipo :
  • Bom dia, seja bem-vindo à (nome da concessionária) ou marca empresarial.

  • Deixe seu automóvel sob os meus cuidados.

  • Qual o setor da empresa de seu interesse?

  • Perfeitamente. A nossa recepcionista (nome da recepcionista) o encaminhará. Dirija-se à recepção, por favor.

Nessa altura da leitura você está imaginando porque não pensou nisso antes, já que aparentemente é muito simples de operar e barata de implantar.

Lembro-me sempre de um empresário, pelo qual mantinha grande respeito e admiração, um visionário do segmento aeronáutico civil, o Comandante Amaro Rolim, da TAM, que, num mercado altamente competitivo, conseguia sempre inovar, renovar e incrementar seus negócios. Em todos os aeroportos que não dispunham do equipamento Finger, aqueles túneis que se acoplam entre as portas dos aviões e os terminais de passageiros, o Comandante Rolim instituiu o famoso tapete vermelho (tipo passadeira) com cordões de isolamento colocados aos pés das escadas de acesso, tanto para embarque como desembarque. Faça chuva ou faça sol, esse procedimento é de lei.

Em uma das várias vezes, no aeroporto de Congonhas, o Comandante Rolim Amaro, encontrava-se pessoalmente conduzindo os clientes para o embarque e recolhendo os tíquetes das passagens, e foi-lhe perguntado qual a influência desse procedimento no desempenho dos resultados da empresa. Como resposta : "E POR QUE NÃO FAZÊ-LO?" Em primeiro lugar, os passageiros não são passageiros, são clientes fiéis. O passageiro passsa, o cliente da TAM mantém sua fidelidade, por isso um tapete vermelho é o mínimo que posso fazer para ele sentir-se privilegiado com um rei. E por último, sendo mais objetivo com sua resposta, afirmou: "A influência no desempenho dos resultados é muito grande porque com este simples procedimento conseguimos não só instituir um diferencial competitivo, mas também desenvolver em nossa equipe o senso de comprometimento padronizado de atendimento, independentemente do cargo hierárquico ou função. Mexemos com as atitudes de nosso pessoal."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Apenas 65% dos proprietários levam carro para recall

Em menos de dois meses, as fabricantes de veículos anunciaram seis campanhas de recall (quatro de carros e duas de motos). Além disso, a importadora Stuttgart Sportcar divulgou a chamada para revisão do utilitário-esportivo Porsche Cayenne e a Volkswagen é investigada pelo Ministério da Justiça por conta de problemas envolvendo o banco traseiro do modelo Fox. Em 2007, foram 44 casos de recall no País. Apesar do número elevado de recalls, a média de proprietários de veículo que levam o carro para reparo é de 65%, segundo as montadoras.

Divulgação
Média de respostas às chamadas de reparo da Renault chega a 70%; Logan (foto), foi alvo de um amplo recall em 2007 (Foto: Divulgação)
Saiba mais
» GM faz recall da Blazer e da S10 por problemas no estepe
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De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a resposta do cliente está ligada à marca e ao modelo do carro, por isso o número pode variar muito de montadora para montadora. A General Motors, por exemplo, calcula que 80% dos clientes retornam a chamada. Já a Renault afirma que entre 65% e 70% dos consumidores fazem os consertos necessários. Segundo a Fiat, a quantidade de carros envolvidos nas chamadas e o tipo de problema influenciam muito na procura pelo serviço. No caso do recall do Fiat Stilo, feito no ano passado por causa de um defeito na direção, o índice de reparo foi de 98%, de acordo com a montadora. Isso porque o problema deixava a direção dura.

Leia também:
Veja os modelos de carros e motos que tiveram recall em 2008O diretor de fiscalização do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, explica que não existe uma lei que obrigue o proprietário do veículo a procurar uma concessionária para arrumar o defeito, entretanto, acredita que a forma como o comunicado é divulgado no Brasil deve ser revista para que o consumidor entenda melhor a gravidade das falhas. “Temos uma comissão que tem discutido com a Anfavea a padronização do comunicados para os tornar mais transparentes e mais claros ao consumidor”, comenta Góes. O representante do Procon reconhece que, neste caso, a garantia de segurança do veículo passa a ficar nas mãos do proprietário. “O consumidor precisa ter uma postura de cidadão”, afirma.

O que diz a lei
Pela Lei 8.078/90, do Código de Defesa do Consumidor, as empresas são obrigadas a anunciar em emissoras de televisão e rádio e em jornais e revistas os chamados de reparo assim que detectam as falhas na produção. “A empresa não pode colocar o produto no mercado sabendo do risco de nocividade. Isso é absurdo, é crime”, destaca o diretor do Procon-SP. Como no Brasil não há um órgão específico para controlar a qualidade dos veículos, como existe nos Estados Unidos, outra questão em debate é a omissão das montadoras. De acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, dos 44 processos de recall monitorados em 2007, em três foram apurados indícios de infração.


Divulgação
Ao invés do recall, Volks disponibililzou anéis de borracha para o Fox (Foto: Divulgação)
Neste ano, o caso que chamou a atenção do Ministério da Justiça foi o do Fox, da Volkswagen. O DPDC abriu investigação formal contra a Volks por suspeita de descumprimento das regras do chamamento de clientes, com base em denúncias de que pelo menos oito pessoas tiveram o dedo mutilado pela argola que auxilia no rebatimento do banco traseiro.

A empresa não fez o recall, por alegar que se o mecanismo for utilizado de acordo com as instruções do manual do carro, não há risco de lesões. Além disso, disponibilizou nas concessionárias uma peça de borracha que evitaria o acidente. Se o DPDC comprovar o defeito na peça, a Volkswagen poderá pagar multa de até R$ 3 milhões.

Projeto de lei
Na opinião do deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), a resposta do consumidor é ainda menor do que o número apresentado pelas fabricantes — não passa de 10%. Por esse motivo, Leal quer efetivar um projeto de lei que obrigue o proprietário a responder ao comunicado. “Apenas 5% fazem recall. Existem veículos que alcançam 10%, em caso excepcional”, afirma Leal, com base em dados do DPDC. Para o deputado, a questão só será resolvida quando o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) passar a cobrar a regulamentação do carro submetido a recall, já que é o órgão que faz o registro dos veículos. “Quando se compra um carro, o nome e o endereço do proprietário são registrados. Com esses dados, o Denatran tem condição de enviar o comunicado de recall na residência do proprietário e, assim, obriga-lo a tomar as medidas necessárias”, defende Leal. Dessa forma, segundo o deputado, a venda e a transferência de carros com recalls pendentes seria proibida. “As montadoras são obrigadas a ir à mídia, mas quem não assiste, não lê, dificilmente sabe se o carro está em uma lista”, ressalta o deputado.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Uma idéia para o mundo

Crossover se impõem como opção a utilitários convencionais. Há tempos iniciou-se uma campanha em vários países para chamar a atenção sobre os problemas causados pelo porte avantajado dos utilitários esporte (SUV, na sigla em inglês). Também chamados, de forma livre, de jipões, conquistaram uma leva de fãs ao permitir melhor visibilidade pela posição mais alta ao volante, bom espaço interno, robustez, motor potente e capacidade fora-de-estrada (muitas vezes com tração 4x4 e reduzida). Em contrapartida, o centro de gravidade deslocado para cima limita a estabilidade direcional e em curvas, além de apresentar menor eficiência em freadas.Quando começaram a proliferar e invadir as cidades, logo se notou que a sua massa total e a altura dos pára-choques aumentavam bastante os danos físicos e materiais, em caso de acidentes envolvendo automóveis e outros modelos de menor tamanho. Embora a maioria dos proprietários reconhecesse os limites técnicos do veículo, não foram raros os casos de tombamento ou capotagem em situações adversas. Recursos eletrônicos mitigaram as falhas à custa de contínuos aumentos de preços.Pelo menos uma cidade no mundo – Londres – ensaiou limitar a circulação de SUVs, sem sucesso. Nos EUA, onde chegaram a responder por cerca de um terço das vendais totais de autos e comerciais leves, o aperto nas normas de segurança teve impacto. Agora o cenário mudou de vez. O alto consumo de combustível, cada vez mais caro, vem causando forte impacto nas vendas. Para piorar, o governo americano estabeleceu limites de consumo difíceis de cumprir sem o encarecimento severo dos futuros modelos.Em recente edição, a revista Fortune destacou o declínio dos SUVs entre as causas dos problemas financeiros das Três Grandes americanas (Chrysler, Ford e GM). A solução híbrida – combinação de motores a combustão e elétrico – poderia ser uma tábua de salvação, mas é cara. Há rumores de que a Volvo provavelmente deixará de lançar um sucessor para o seu SUV de grande porte XC90, a partir de 2012, porque lhe falta um conjunto híbrido para aplicar. A Porsche já anunciou o atraso no lançamento do Cayenne híbrido, pois o aumento de preço não está compensando com o que se economiza em consumo de combustível e menor emissão de CO2.Outra saída é partir para os crossovers – cruzamento de características dos automóveis, stations e SUVs – mais leves, mais baixos e, principalmente, menos perdulários com combustível, sem contar dirigibilidade e segurança superiores garantidas por construção monobloco. Os americanos já partiram nessa direção e outros fabricantes também seguem o caminho. A Renault apresenta no começo de março, no Salão de Genebra, seu primeiro crossover, o Koleos, que partilha arquitetura com o Qashqai, da Nissan, parceira de aliança.A mudança de rumos não significa o fim dos SUVs parrudos e sim uma volta ao uso preferencial em condições duras, afastados dos centros urbanos ou fora de rodovias pavimentadas. Por sua vez, uma proposta vitoriosa e idealizada no Brasil, como o EcoSport – utilitário esporte leve derivado de automóvel compacto –, alinha-se ao panorama atual de economia de combustível e menos poluição. Idéia que poderá ter seguidores mundo afora.RODA VIVAARQUITETURA do Clio dará origem a um novo sedã compacto argentino, com previsão de lançamento no Brasil no final deste ano, conforme a coluna antecipou. Renault da Argentina só confirma um sedã (há espaço entre Logan e Mégane II), mas não será a única novidade. Segunda geração do Kangoo terá também versão com 7 lugares, desenvolvida apenas lá, para enfrentar o Doblò.INDEPENDENTE dos desdobramentos do rumoroso caso dos acidentes no rebatimento do banco traseiro do Fox, convém realçar a importância da leitura do manual de instruções de todo veículo. No caso, o nada convencional banco corrediço deve estar todo recuado e travado para ser operado com segurança. Existe ainda uma alça para mantê-lo escamoteado que, sem ler o manual, muitos desconhecem.COMEMORANDO 50 anos, a divisão de motores e câmbios GM Powertrain investe na ampliação dos laboratórios de Indaiatuba (SP) e em dar um salto em rapidez de desenvolvimento. Terá condições de assumir projetos da matriz e de outras subsidiárias. Não se fala, ainda, em nova família de motores para o Brasil. Mas ela chegará. Talvez já na nova fábrica de Santa Catarina, em 2010.MEDIDA objetiva do Contran estimulará a educação para o trânsito nas escolas. Quem freqüentar 75% das 90 horas-aula estará dispensando do curso teórico para obtenção da carteira de motorista (faz direto o exame escrito). A pressão dos alunos fará com que as escolas se mexam para implantar essa utilíssima atividade extracurricular, até agora desprezada.GOVERNO insiste em tentar impor proibições ilógicas e impossíveis de fiscalizar. Propõe impedir que navegadores GPS indiquem localização de radares de controle de velocidade. Mesmo que já não estivessem sinalizados, logo surgiriam empresas que fariam o levantamento e tornariam as referências disponíveis por meio digital.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Em busca do carro do futuro

A indústria automobilística aperta os cintos de segurança e se prepara para a maior transformação de sua história. Pressionadas pela dependência do petróleo, pela ameaça da mudança climática e pelos novos hábitos dos consumidores, as montadoras e uma nova geração de empreendedores abrem uma era de inovações tecnológicas que podem transformar o motor de combustão numa peça de museu. Até mesmo o carro elétrico, dado como morto há um século, está de volta. A largada foi dada ao meio-dia de 11 de junho de 1895, em Paris. Após dois dias de viagem pelo interior da França, os carros voltaram à capital e cruzaram a linha de chegada -- mas essa corrida, de certa forma, ainda não terminou. A disputa se deu entre carros movidos a gasolina, vapor e eletricidade. O petróleo reinou supremo: os oito carros que completaram o percurso tinham gasolina no tanque. Os dois modelos a bateria ficaram pelo caminho. Um deles teve problemas no motor; o outro disparou a quase 100 quilômetros por hora, mas ficou sem carga em menos de 1 hora. Naquele tempo, os primórdios do transporte motorizado, os elétricos dominavam as ruas das cidades americanas e européias: eram silenciosos, limpos e fáceis de operar. Já os modelos equipados com o motor de combustão interna inventado por Karl Benz faziam barulho, despejavam nas ruas uma desagradável fumaça negra e exigiam que o motorista "se sentasse sobre uma explosão", nas palavras do maior fabricante de carros elétricos da época, o americano Albert Pope. Mas o fracasso na corrida francesa foi o prenúncio das queixas que viriam selar o destino dos carros a bateria. As estradas estavam se multiplicando e, com elas, o prazer das longas viagens ao volante. Os carros a gasolina tinham mais autonomia e eram mais resistentes. A fumaça era um inconveniente aceitável, afinal de contas no início do século passado a poluição do automóvel ainda não tinha entrado para o vocabulário urbano. Quando Henry Ford passou a produzir seu Modelo T em uma linha de montagem, em 1908, de uma só vez massificou os carros, inaugurou a indústria automobilística e desferiu um golpe mortal nos carros elétricos. Mas existe um problema chamado gasolina. Queimar petróleo perde glamour com uma velocidade assustadora. A indústria automobilística, gigante que movimenta 2,5 trilhões de dólares e emprega 50 milhões de pessoas em todo o mundo, hoje dá os primeiros passos na maior transformação de sua história. "As montadoras e a indústria petrolífera viveram o século 20 em simbiose, ligadas pelo motor de combustão interna", diz Vijay Vaitheeswaran, autor de "Zoom -- a corrida global para abastecer o carro do futuro" (numa tradução livre, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). "Mas uma série de pressões simultâneas vai provocar mudanças profundas nessa relação. As montadoras não ganham dinheiro vendendo gasolina. Elas vendem mobilidade." Nunca se viu um esforço tão grande para abandonar, ou pelo menos manter sob controle, o vício do petróleo. O motor elétrico, depois de décadas relegado a campos de golfe e saguões de aeroportos, voltou. E ele não vem sozinho. Está acompanhado por novas baterias, células de combustível, motores flex, biodiesel e etanol, numa onda de inovação que pode ter impacto comparável ao lançamento do Modelo T. O zumbido sutil dos carros do futuro começa a competir com o ronco dos motores a gasolina. Existem quase 900 milhões de veículos em circulação, e indianos e chineses mal começaram a sentir o prazer de dirigir. De olho nas pressões ambientais e em um novo tipo de consumidor, mais preocupado com sua contribuição para o aquecimento global, a palavra de ordem na indústria é uma só: mudança.

Adeus à gasolina?
Preocupações com o aquecimento global e com o aumento constante no preço do petróleo têm forçado as montadoras a buscar novas alternativas de combustível para os carros. Conheça as tecnologias mais promissoras
ELÉTRICO
Como funciona: o carro tem um motor elétrico movido a baterias, que podem ser carregadas na rede elétrica convencional. Alguns modelos usam baterias de íon-lítio, semelhantes às usadas em laptops
Vantagens: pode ser abastecido em praticamente qualquer lugar, basta haver energia elétrica disponível; o carro não emite gás carbônico
Desvantagens: o tempo de abastecimento das baterias é longo; a autonomia do carro é pequena
HÍBRIDO
Como funciona: o carro tem dois motores. Um é convencional, de combustão interna, abastecido com gasolina, e o outro é elétrico, alimentado por baterias. É o motor elétrico que fica em contato com as rodas de tração. O motor a combustão só é acionado em situações em que o carro exige mais esforço ou quando as baterias descarregam. Há dois tipos de híbridos, um cujas baterias são alimentadas pela rede elétrica, chamado de plug-in, e outro em que as baterias são recarregadas quando o motor a combustão é acionado
Vantagens: os híbridos têm uma autonomia superior à dos carros elétricos; podem ser abastecidos com facilidade
Desvantagens: os híbridos que não são plug-in podem gastar tanta gasolina quanto um carro convencional; portanto, ele não é um automóvel totalmente limpo
CÉLULA DE COMBUSTÍVEL(hidrogênio)
Como funciona: o carro é movido por um motor elétrico alimentado com energia produzida numa célula de combustível. Essa célula é abastecida com hidrogênio em estado gasoso e, nela, há uma reação química que produz energia elétrica e libera água
Vantagens: não há emissão de dióxido de carbono, apenas de água; o carro pode ser abastecido rapidamente; tem autonomia maior que a dos carros elétricos
Desvantagens: ainda não há hidrogênio disponível nos postos; a célula de combustível ainda é muito cara
DIESEL OU ÁLCOOL
Como funciona: os carros têm os convencionais motores a combustão interna
Vantagens: os veículos são facilmente abastecidos e conseguem um desempenho semelhante ao dos carros a gasolina, mas poluem menos.Os carros a diesel ganharam novos motores, menos poluentes e mais eficientes. O combustível também foi alterado para ter menor teor de enxofre.Os carros a álcool têm a vantagem de rodar com um combustível limpo, que emite pequena quantidade de dióxido de carbono
Desvantagens: os carros a álcool rendem menos e os veículos a diesel perdem eficiência em baixa velocidade.
A busca pelos combustíveis e carros do futuro também deu origem a uma corrida paralela: a de novas empresas dispostas a se apoderar de uma parte, ainda que pequena, do futuro mercado de transportes verdes. "As empresas de automóveis, que durante muito tempo foram extremamente verticalizadas, agora estão terceirizando boa parte do desenvolvimento", diz Vijay Vaitheeswaran. "As barreiras de entrada estão caindo." É claro que não se espera o surgimento de uma nova Ford a partir de uma garagem do Vale do Silício -- mas isso não impede os empreendedores de tentar. Por trás dos esforços há alguns nomes lendários da indústria de tecnologia. Um deles é John Doerr. "Você conhece a seguinte frase de Margaret Mead (antropóloga americana): 'Nunca subestime a habilidade de um pequeno grupo de pessoas. Elas podem mudar o mundo'?", disse Doerr. "Essa é a única certeza. Nunca subestime a habilidade de empreendedores de transformar ou criar uma nova indústria.". Poderia ser uma platitude se não tivesse sido dita por um dos mais bem-sucedidos investidores de risco do mundo, responsável pelos aportes iniciais em empresas como Amazon, Google e Sun Microsystems. O fundo de que Doerr é sócio, o Kleiner Perkins Caufield & Byers, anunciou em meados de janeiro um aporte, estimado em 10 milhões de dólares, na Fisker Automotive. Sediada na Califórnia e fundada pelo designer dinamarquês Henrik Fisker, que tem no currículo passagens pela BMW e pela Aston Martin, a empresa promete produzir a partir do final de 2009 um híbrido esportivo de luxo, o Karma.
É claro que o ambiente político, o clima e a tecnologia de hoje são outros, mais favoráveis. Mas o carro verde terá outros "inimigos": os indianos e os chineses que querem seu primeiro automóvel. Para servir os grandes mercados deste século, a indústria terá de enfrentar novos e poderosos competidores, como a Tata Motors, e provavelmente andar na contramão da estrada verde que se abre no Ocidente. Como se não bastasse o desafio de criar o carro do futuro, as montadoras terão de se virar para criar um novo carro do presente.
As apostas das grandes
As maiores montadoras do mundo atravessam um momento decisivo: além de conquistar novos mercados, têm de lidar com a pressão do mercado por carros verdes. Veja a situação das seis maiores
GENERAL MOTORS
Faturamento 207,3 bilhões de dólares
Vendas 9,3 milhões de veículos
Resultados 1,9 bilhão de dólares de prejuízo
Apostas A GM vai começar a produzir até 2010 o híbrido plug-in Chevrolet Volt. Em janeiro, a empresa anunciou uma parceria para produzir etanol
Faturamento e resultados referentes a 2006. Dados de vendas referem-se ao período de 12 meses até setembro de 2007
FORD
Faturamento 160,1 bilhões de dólares
Vendas 6,4 milhões de veículos
Resultados 12,6 bilhões de dólares de prejuízo
Apostas A empresa criou a tecnologia EcoBoost, que permite economia de combustível de até 30% e redução de 15% nas emissões de CO2
Faturamento e resultados referentes a 2006.Dados de vendas referem-se ao período de 12 meses até setembro de 2007
RENAULT-NISSAN
Faturamento 141,8 bilhões de dólares
Vendas 6,1 milhões de veículos
Resultados 7,6bilhões de dólares de lucro
Apostas Em 2007, a Nissan lançou o híbrido Altima.ARenault está desenvolvendo carros com baixa emissão de gás carbônico
Faturamento e resultados em 2006 (Renault) e no ano fiscal até 31 de março de 2007 (Nissan).Vendas estimadas para 2007
TOYOTA
Faturamento 202,8 bilhões de dólares
Vendas 9,3 milhões de veículos
Resultados 13,9 bilhões de dólares de lucro
Aposta Em 1997, a Toyota lançou o Prius, primeiro carro com sistema híbrido. Mais de 1 milhão de unidades já foram vendidas em todo o mundo
Faturamento e resultados referem-se ao ano fiscal terminado em 31 de março de 2007.Vendas referentes a 2007
VOLKSWAGEN
Faturamento 138,2 bilhões de dólares
Vendas 6,2 milhões de veículos
Resultados 3,6 bilhões de dólares de lucro
Apostas A empresa tem planos de desenvolver um tipo de carro com tamanho menor e de lançar modelos híbridos para as marcas Polo e Golf
Faturamento e resultados referentes a 2006. Dados de vendas referem-se a 2007
HONDA
Faturamento 93,9 bilhões de dólares
Vendas 3,9 milhões de veículos
Resultados 5bilhões de dólares de lucro
Aposta A empresa criou um carro movido a célula de combustível, o FCX Clarity. Ele será comercializado neste ano na Califórnia, num sistema de leasing
Faturamento e resultados referem-se ao ano fiscal terminado em 31 de março de 2007. Vendas estimadas para 2007
Fontes: empresas e Organização Internacional dos Construtores de Automóveis

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Veja vídeos com candidatos a carros do futuro

EXAME Montadoras de todo o mundo vão investir bilhões de dólares nos próximos anos para desenvolver veículos que utilizem combustíveis menos poluentes. Veja a seguir vídeos de alguns dos mais fortes candidatos a carros do futuro.
Veja aqui - Revista Popular Mechanics mostra o Aptera Typ-1 em ação
Veja aqui - Vídeo da revista PC Mag sobre o Tesla Roadster
Veja aqui - A apresentação do Fisker Karma, no salão de Detroit

Confira também as opiniões do maior investidor de risco do mundo, John Doerr, e do autor de um livro sobre a corrida rumo ao carro do futuro, Vijay Vaitheeswaran .
Veja aqui - John Doerr fala na conferência TED sobre a mudança climática e os novos negócios do verde
Veja aqui - Vijay Vaitheeswaran fala no Google sobre o carro do futuro e os desafios da indústria de energia

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

FAÇA-SE A LUZ












Com o Lumina Sensor, você pode ter acendimento automático dos faróis em qualquer carro ? e por um preço baixo. Sabia que, se você esquecer de ligar os faróis nos túneis mesmo de dia ou em qualquer lugar à noite, pode ser multado em 53,20 reais e ganhar 4 pontos no prontuário? Por isso, algumas montadoras equipam seus automóveis com um item de conforto para evitar que o motorista se esqueça de ligar as luzes do carro: o sensor de luminosidade. Presente em automóveis de luxo, o sistema também pode ser encontrado em modelos mais baratos, como Peugeot 307 e Palio 1.8R. O valor desse conforto extra pode variar de 280 reais em produtos vendidos em lojas de acessórios a mais de 1 000 reais nos carros originais de fábrica, já que esse opcional costuma estar atrelado a um pacote de equipamentos.
Umas das últimas novidades nesse segmento é o Lumina Sensor, da Mundial Car Alarm. É um sistema de acendimento automático de lanternas e faróis que conta com dois diferenciais: o preço baixo (120 reais) e a possibilidade de uso em qualquer automóvel. Para testá-lo, colocamos o Lumina em um Honda Civic 1998. A instalação é simples e pode ser feita em qualquer loja de som. Leva cerca de 40 minutos e não deixa marcas, a não ser pelo pequeno botão de acionamento, que pode ser posicionado em qualquer lugar. Com tudo instalado, saímos para avaliar o produto. O primeiro teste veio ao passar dentro de um túnel: assim que o carro entrou, os faróis se acenderam automaticamente. Ao sair do túnel, em menos de 5 segundos as lâmpadas se apagaram. A próxima avaliação era dentro de um estacionamento escuro, pois ao abrir a porta do carro o Lumina é acionado para oferecer iluminação ao ambiente. Também saiu-se bem.
Por último o teste final, à noite, quando também funcionou sem falhas. Foi aí que checamos outro diferencial do Lumina: quando o motor é desligado, as luzes permanecem acesas por 15 segundos. Durante os mais de 30 dias em que ele foi testado, o produto não apresentou panes ou defeitos eletrônicos, o que não é raro de acontecer nesse tipo de aparelho. No entanto, vale uma ressalva: no intervalo entre o entardecer e o anoitecer, o sistema não é acionado, pois ele ainda reconhece resquícios de luminosidade. Nessa hora, a luz tem de ser ligada manualmente.
O sensor precisa estar posicionado junto ao pára-brisa.

CUMPRE O QUE PROMETE?
SIMO Lumina Sensor promete acionar os faróis de qualquer veículo ao entrar em túneis ou garagens e durante o período noturno. Em todos os testes o produto funcionou, sem interferir em outros equipamentos do carro.

ONDE ENCONTRAR
Mundial Car Alarm: (11) 6623-5077

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Air bags serão obrigatórios?

Ainda tratados como equipamentos de luxo no Brasil, os freios ABS e os air bags tendem a se tornar comuns nos carros nacionais. "Com o aumento da demanda, esses recursos ficarão mais baratos", afirma Sérgio Ricardo Fabiano, engenheiro da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade). Com o lançamento do Punto, a Fiat deu um passo nessa direção ao oferecer esses itens em um pacote por menos de R$ 3 mil (antes o custo passava dos R$ 5 mil), novidade que logo foi estendida para o restante da linha da marca. Depois foi a Volkswagen que disponibilizou o ABS e os air bags frontais para o Polo por um preço semelhante ao da concorrente. Na Fiat, a iniciativa está dando resultados. "Apenas 2% dos Palio saíam da fábrica com air bag e ABS, ao passo que no Punto esse número chega a 16% das versões ELX e HLX (na Sporting esses itens são de série)", diz Ferreira. Outro dado importante vem da Bosch, que em 2007 começou a produzir sistemas ABS no Brasil. Segundo a empresa, a taxa de instalação do equipamento nos carros brasileiros aumentou de 3% em 2004 para 13% em 2008.
>>>Mesmo carros com baixo volume de produção, como o Lobini H1 e o Troller T4, terão de atender às novas normas de segurança. >>>Com projetos antigos, VW Kombi e Fiat Mille poderão sair de linha em 2014 devido às grandes mudanças exigidas em suas estruturas.
Carros de segmentos superiores, como o Renault Mégane e o Honda Civic, por exemplo, trazem air bags e ABS de série em todas as versões. A Renault, aliás, já apostou mais nos air bags, oferecendo-os de série até nas versões básicas do Clio na época do seu lançamento no Brasil, em 1999. Com o tempo, porém, a empresa percebeu que o consumidor não via o equipamento como diferencial e a necessidade de reduzir o preço do carro (R$ 1 mil já faz muita diferença no segmento dos populares) levou embora as bolsas infláveis.
Obrigatório nos Estados Unidos e presente em quase todos os carros na Europa (embora não seja lei), o air bag poderá se tornar equipamento de série por aqui em 2012. "Acredito que, sem as bolsas infláveis, os carros não conseguirão atingir os níveis de segurança dos ocupantes exigidos pelas novas normas", relata Fabiano, da SAE. Um crash-test realizado pela Pro Teste no ano passado comparou o VW Fox vendido no Brasil com o mesmo modelo exportado para a Europa e chegou à conclusão de que o resultado - bastante favorável ao modelo de exportação - deveu-se basicamente à presença dos air bags frontais e dos cintos com pré-tensionador, itens de série lá fora e opcionais aqui. Pelo menos até 2012.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Tiguan é eleito o SUV do ano na Alemanha

Carsale – O Volkswagen Tiguan mal chegou ao mercado europeu e já começa a acumular títulos. O utilitário esportivo compacto foi considerado o melhor modelo em sua categoria pelos leitores da publicação alemã Off Road, faturando a eleição "SUV of de Year" ("Utilitário Esportivo do Ano").




Com 17,4% dos votos, o Tiguan deixou para trás 20 concorrentes, superando até mesmo o BMW X3 e o Land Rover Freelander, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Ao todo, 58 mil pessoas participaram da votação, que dividiu 87 modelos de 38 fabricantes em oito categorias.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Entrega Marcante

Parece um gigantesco terminal de um aeroporto futurista, construido com estrutura de almumínio e vidro. Amplo, arejado e com vãos livres enormes.
Ao entrar, depara-se com uma escada rolante de duas mãos com o acesso ao piso superior, onde se encontra um Shopping Center relativamente pequeno, mas de muito bom gosto, com lojas variadas, restaurantes, lanchonete, cafeteria, salão de beleza, livraria e sala de espero em todo o saguão.
Esse lugar chama-se AUDI CENTER e fica em Ingolsadt, a 120 quilômetros de Munique, na Alemanha.
É um centro de entrega diretas aos clientes, que compram nas concessionárias em qualquer país da Europa e optam por receber seus carros na porta da fábrica.
É exatamente isso, na porta da fábrica, pois é só atravessar a rua e lá está o portão principal da montadora.
Ao chegar no AUDI CENTER, o cliente dirige-se para o check in e retira seu cartão de embarque, onde então descritos a hora e no número da plataforma de embarque. Depois, é só aguardar, usufruindo do agradável ambiente, circulando entre as várias lojas ou beliscando uma goloseima. Raros aqueles que embarcam se uma sacola merchandising, cheia de pacotes e lembrancinhas com as quatro argolas entrelaçadas, incluindo um mascote da marca em pelúcia, que é o golfinho.
Enquanto aguarda o horário de "embarque", é importante ficar atento à chamada de seu nome pelo sistema de alto-falante,com aquela voz típica de aeroporto internacional, a qual anuncia também o modelo do veículo, o destino e a plataforma à qual o cliente deverá dirigir-se.
Ao ser chamado, o cliente é recebido no portão de embarque por uma pessoa trajada como uma aeromoça ou um comissário, que o acompanha até o local da plataforma onde se encontra seu carro. Daí para frente, é feita a entrega, com todas as explicações sobre a operacionalidade do veículo e as orientações sobre os procedimentos de revisões e garantia.
Caso o cliente deseje conehcer a montadora, visitando inclusive grande parte da linha de montagem, basta inscrever-se antecipadamente e incluir-se num grupo de visitantes horas antes do horário de retirada de seu carro. Os grupos são formados por 20 pessoas, como fones de ouvidos portáteis para ouvir as esplicações do guia. O roteiro é surpreendente, pois antes de cadas "estação', ou etapa de fabricação, existe um estande demonstrativo das atividades do setor, alguns de forma miniaturizada auto-explicativa, mas todos altamente didáticos. é uma situação marcante na vidas das pessoas, que provavelmente tornar-se-ão aficionadas pela marca e exepcionais multiplicadoras de opinião.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mégane foi “brasileiro” que mais cresceu













Carro da Renault aumentou as vendas em 88,4%, o melhor desempenho de um carro feito no Brasil; o que mais cresceu foi o Sportage, da Kia: 675,8%. O Mégane vendeu 11.074 unidades no ano passado, um número bem inferior ao registrado pelos líderes do segmento. O Civic, primeiro colocado no ranking dos sedãs médios, vendeu 47.761 carros, o Corolla vendeu 34.463. O mérito do carro da Renault não foi o volume de vendas, mas o crescimento em relação ao ano anterior. O Mégane aumentou em 88,4% as vendas em relação a 2006, quando vendeu apenas 5.879 unidades. Foi o carro fabricado no Brasil que mais cresceu em 2007. No ranking geral de crescimento ele ficou na décima primeira posição, tendo portanto dez importados à sua frente.O carro que mais aumentou as vendas em 2007 foi o Sportage, que, no entanto, partiu de uma base muito baixa, de apenas 281 unidades em 2006. O utilitário esportivo da Kia vendeu 2.180 unidades no ano passado e o porcentual de crescimento chegou a 625%. Entre os carros com maior volume de venda, destaque para o Spacefox: a perua da Volks, fabricada na Argentina, que vendeu 27.613 unidades no ano passado e teve um crescimento de 131,9%. O utilitário esportivo Tucson, da Hyundai, também teve um crescimento excepcional, de 246,2%, passando de 3.566 para 12.346 unidades.O CRV, da Honda, o PT Cruiser, da Chrysler, a perua Peugeot 307 SW e o Citroën C4 também figuram na lista dos dez carros que mais aumentaram as vendas em 2007, todos tiveram crescimento de mais de 100% em relação a 2006 (veja abaixo o ranking).Trinta e oito modelos cresceram acima da média do mercado, que foi de 27,8%, entre eles os campeões de vendas, como o Gol, mais uma vez o mais vendido no país. O carro da Volks fechou o ano com um aumento de vendas de 28,6%, bem próximo da média, enquanto o seu principal concorrente, o Palio, cresceu bem mais: 36,3%.Entre os dez mais vendidos, o Celta foi o que teve o pior desempenho, já que praticamente não cresceu: vendeu somente 28 unidades a mais que no ano anterior. Muitos compradores do Celta migraram para o Prisma, que não entrou no ranking de crescimento porque não esteve à venda durante os doze meses de 2006.Entre as japonesas, destaque para o Civic, com aumento de 63%, enquanto o Corolla, seu concorrente direto, teve queda de vendas (-2,5%) em 2007.O estudo aponta também que o Siena, Strada, Polo, Golf e Montana tiveram um bom crescimento. O Ka aumentou suas vendas em 47,8% e deve crescer ainda mais neste ano, com o novo modelo.Vinte e oito modelos – entre eles Zafira, Fox, Hilux, Fiesta Sedan, Picasso, Corsa e Peugeot 206 não alcançaram a média de crescimento do mercado, que foi de 27,8%. Mas pior foi o desempenho de carros como Fit, Clio, Scenic, perua Palio e Parati e mais 13 modelos. Eles integram a lista dos que, além de não acompanharem o mercado, tiveram queda de vendas em 2007.O estudo é importante para entender como caminha o mercado de veículos no Brasil e como está se comportando cada modelo. Os que perderam participação e, mais ainda, os que venderam menos do que em 2006, devem tomar novo rumo neste ano. Produto que não vende não se mantém. Só existem dois caminhos para os carros que não acompanham o crescimento do mercado: a renovação ou o fim da linha.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Porque devemos usar cinto de segurança?

As imagens que vocês verão, são impressionantes, espero que cada à partir deste vídeo tenha a consciência do uso intensivo da necessidade do cinto de segurança.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Alternativas em Detroit













O Salão Internacional do Automóvel da América do Norte, conhecido como Salão de Detroit, termina neste fim de semana com um balanço mais positivo do que parece à primeira vista. A ênfase nos temas ambientais outra vez sobressaiu, como em todos os últimos salões, sem deixar de lado a escalada de alto desempenho que continua a atrair consumidores ou simples sonhadores.Sinal dos novos tempos, a Ferrari apresentou sua primeira incursão aos motores a álcool. Nada mais fácil de desenvolver, porém lá estava o 430 Spider Biofuel, com 10% de ganho em potência. Na mesma linha ecológica estreou a marca californiana Fisker: um passo à frente com o Karma, carro esporte híbrido que combina motor convencional e elétrico. Terá preço atrativo de US$ 80 mil, cerca de 50% mais caro que um Corvette. Este, aliás, uma das atrações, na impressionante versão ZR1, de 620 cv.As marcas americanas recuperaram prestígio junto à imprensa especializada americana. Motor Trend, Auto Week e uma associação de jornalistas elegeram, em destaques do ano, Cadillac CTS, nova F-150 e Chevy Malibu. Picape Dodge Ram redesenhada ganhou inteligente compartimento embutido nas laterais da caçamba. GM e Ford revelaram novas estratégias para enfrentar, simultaneamente, escalada de preço da gasolina e emissões de CO2.A Ford anunciou nova geração de motores com injeção direta e turbocompressor, seguindo os passos da Volkswagen na Europa. Dentro do cenário americano, a empresa destacou que essa tecnologia se paga em 2,5 anos com a economia de combustível, enquanto um motor diesel leva 7,5 anos e um híbrido, nada menos de 12 anos. Seria a resposta ao esforço dos europeus em vender lá motores a diesel e aos japoneses, centrados nos híbridos. A Toyota, contudo, admitiu no salão que precisa explorar algo além dessa tecnologia.Por outro lado, a GM anunciou apoio financeiro à pequena empresa de pesquisa Coskata, que pretende produzir álcool a partir de resíduos agrícolas e orgânicos a um preço muito menor e de forma sustentável. Pela primeira vez, um grupo automobilístico se envolve diretamente na obtenção de combustível. GM aposta que um terço do petróleo será substituído pelo álcool nos EUA até 2030.Agora, além dos japoneses, os coreanos se insinuam em novos segmentos. A Hyundai lançou seu primeiro sedã premium com motor V8 e tração traseira. O Genesis tem porte de BMW Série 5 ou Mercedes Classe E e preço bem inferior. O espantoso crescimento dos crossovers (misto de utilitário e station) atraiu a Toyota com o interessante Venza e a Mercedes, com o futuro GLK, de linhas um tanto discutíveis. Já o Passat CC, na moda do cupê de quatro portas, foi muito bem recebido em Detroit.Para o Brasil, além do crossover Ford Edge importado do Canadá, veio a confirmação do atraente utilitário Chevrolet Captiva que, trazido do México sem imposto de importação, terá preço competitivo. O compacto Aveo, produzido na mesma fábrica, poderia chegar também, mas haveria conflito com o Corsa. E o compacto Verve, sucessor do Fiesta, exibido na versão sedã em Detroit (ao lado do hatch), tem tudo para ser produzido em Camaçari (BA) e exportado, para toda a América, da Argentina ao Canadá.RODA VIVAFORD desenvolverá três outras ações de lançamentos este ano, além do Edge: motores flex de 2 litros e os novos Focus hatch e sedã. Mas terá que fazer muitas contas para que o crossover canadense alcance preço atrativo, pagando 35% de imposto de importação. Como o mexicano Fusion chega sem esse ônus, deve ser muito rentável, ajudando no quebra-cabeça financeiro.PARECE que a fábrica de motores paranaense Tritec, hoje parada e pertencendo à Chrysler, está sem muitas alternativas. Fiat desanimou e GM desistiu de negociar. Nova fábrica de motores GM ficará mesmo no estado vizinho de Santa Catarina, onde o governo mais ajuda do que atrapalha. Motores 1,8 l continuarão a ser fornecidos à Fiat, por seu baixo custo, pelo menos nos próximos dois anos.CRESCIMENTO estonteante de 28% nas vendas internas de 2007 sobre 2006 superou o da China e da Argentina, países que vinham em ritmo mais forte nos últimos tempos. Ao longo de 50 anos de história da indústria, fora a fase inicial e a recuperação sobre base comparativa muita fraca entre 1993 e 1995 (plano do carro popular), a aceleração do mercado interno nunca foi tão forte.PRIMEIRA experiência em grande escala de utilização de veículos elétricos será em Israel, em parceria com a aliança Renault-Nissan, em 2011. Motorista pagará tarifa por quilômetro rodado e terá ampla rede de pontos para abastecer. Tornou-se viável porque, nesse país, 90% dos automóveis rodam menos de 70 km/dia, autonomia semelhante à das baterias, pelo menos enquanto são novas.AINDA este ano chegam as etiquetas eletrônicas que vão ajudar a monitorar a frota e o pagamento de impostos por meio de uma rede de antenas. Quanto aos rastreadores via GPS e rede celular, a resistência à implantação obrigatória nas linhas de montagem das fábricas continua muito forte, inclusive de importadores. Pode ocorrer recuo, total ou parcial, por parte do governo. (Texto: Fernando Calmon ).

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Aparição Relâmpago



São Paulo, 28 de janeiro.

Numa noite chuvosa de segunda-feira, a rede de revendedores Volkswagen estava reunida na casa de shows Credicard Hall. A convenção Road Show (encontro semestral da rede) comemorava os bons resultados de 2007 e os planos para 2008. Os concessionários foram apresentados a novidades como a perua Jetta Variant e versões inéditas de Fox, Golf e Polo. No final do discurso do presidente Thomas Schmall, a surpresa: um novo Gol vermelho entrou no palco. Schmall assumiu o volante e “foi embora” com o grande segredo, que não passou mais de meio minuto no palco.
Foi o suficiente para alguns donos de revendas mais atentos memorizarem alguns detalhes do carro. E alguns deles colaboraram para acertar alguns detalhes em relação às projeções do Gol publicadas na Autoesporte de fevereiro (edição 513). Felizmente foi necessário corrigir apenas pequenos detalhes, como a inclinação das colunas dianteiras (do pára-brisa) e o relevo dos pára-choques.
“Olhando as projeções de vocês, me vem à memória claramente o Novo Gol que vi no palco, de frente e traseira”, afirmou um concessionário que pede anonimato. Mesma opinião de um diretor de revenda presente à convenção. A entrada de câmeras e celulares foi proibida, nas não houve revista dos convidados. Até agora não há notícia de vazamento de supostas imagens feitas durante o evento.
O Novo Gol começa a ser produzido em abril e deve chegar às lojas até junho, com motores 1.0 e 1.6 da família Fox. Trata-se de um projeto totalmente novo, feito sobre a base do Fox e do Polo, com motores transversais e bom aproveitamento de espaço interno. E que terá derivações sedã e picape no ano que vem. Para maiores detalhes, expectativa de preço e o que acontece com o Gol atual, confira a Autoesporte que está nas bancas. E, claro, as primeiras fotos do modelo feitas no Brasil, ainda disfarçado.