sábado, 18 de outubro de 2008

Ford Edge chega ao Brasil a partir de R$ 149, 7 mil


Importado do Canadá, crossover oferece porte imponente e motor V6 3,5-litros
Niagara Falls, Canadá) - A Ford apresentou à imprensa especializada brasileira, no Canadá, onde ele é fabricado, o novo Edge. Este crossover, construído sobre a base do Fusion, chegará ao Brasil a partir de R$ 149,7 mil, um valor que deve frustrar as expectativas de muita gente que esperava um preço próximo do do Chevrolet Captiva. A diferença entre as versão básica e a topo de linha será apenas um teto solar duplo, que acrescenta quase R$ 9.000 ao preço. Com este sistema, o utilitário atinge R$ 158,53 mil.Apesar da expectativa em torno de um preço mais baixo para o Edge, seria errado esperar que ele custasse a mesma coisa que o Captiva. Isso porque ele é bem maior (tem 4,72 m de comprimento e 2,82 m de entreeixos, contra 4,58 m e 2,71 m do concorrente da Chevrolet, respectivamente. Ainda assim, a diferença de mais de R$ 50 mil pode não se justificar aos olhos dos consumidores.A Ford até apela para um novo tipo de consumidor, que ela denomina de "novo luxo", que não se preocuparia com marcas ou com tradição pelo aspecto de ostentação que poderia estar embutido nisso. Esse consumidor, entre seus 45 e 50 anos, com R$ 300 mil de renda anual, se preocuparia é com estilo de vida. Por isso ele aceitaria pagar R$ 150 mil no Edge. Afinal de contas, pelo mesmo valor ele consegue comprar modelos de marcas mais luxuosas, como Land Rover. Se esse consumidor existe ou não é outra questão.Entre os principais concorrentes do Edge a Ford aponta Mitsubishi Pajero Full, Toyota Hilux SW4 e Hyundai Veracruz, apesar da disparidade de propostas destes veículos, especialmente dos dois primeiros, mais voltados e capacitados para a atividade fora-de-estrada. O Edge só tem tração nas quatro rodas, mas não traz reduzida. Também é movido só a gasolina, algo que só é bem aceito, quando é, nas grandes cidades.Entre as grandes vantagens do novo crossover canadense estão o motor 3,5-litros V6 de 269 cv a 6.250 rpm e 339 Nm a 4.500 rpm e algumas regalias tecnológicas, como o sistema Sync, desenvolvido em parceria com a Microsoft e que, como o Blue & Me, da Fiat, admite comandos de voz. Saiba mais sobre o Edge na sexta-feira, quando publicaremos sua avaliação completa.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CN Auto traz nomes Topic e Towner de volta ao mercado

Nova marca de importados chineses pode trazer a Brilliance ao Brasil
Essa história começou em abril deste ano, quando o leitor Rodrigo Arce Quintanilla nos enviou as primeiras evidências da chegada de novas marcas chinesas ao Brasil. Investigamos as imagens e descobrimos a empresa CN Auto. Por camaradagem, aguardamos o momento oportuno de divulgar a empresa, mas acabamos demorando demais. A empresa é dirigida pelos mesmos executivos que um dia trouxeram a marca coreana Asia ao Brasil. É por essa razão que eles mantiveram os nomes Topic e Towner e os usaram para a nova empresa, que venderá veículos chineses. O Jinbei Haise será vendido como Topic, enquanto o Hafei Minyi será o novo Towner. Essa pode parecer a notícia mais importante, mas tem mais: como distribuidor oficial da Jinbei no Brasil, a CN Auto também pode comercializar aqui os veículos de passeio da Brilliance num segundo momento. Quando (e se) ela chegar, será a primeira ameaça consistente aos veículos fabricados no Brasil.A Brilliance será a primeira marca chinesa a vender seus veículos na Europa. Na França, seus carros devem começar a ser vendidos até o final do ano, assim que passarem por todas as exigências de segurança do Velho Continente. Se conseguirem por lá, aqui não deve haver maiores dificuldades na homologação.Serão vendidos ali o BS6, o BS4 e o BC3, os primeiros carros da galeria ao lado, em sequência. São os mesmos modelos que podem vir ao Brasil caso a CN Auto consiga se estabelecer como um referencial confiável para o consumidor. Até lá, a empresa, inteligentemente, vai explorar segmentos de nicho, como o dos furgões e dos utilitários esportivos.O BS6 é um sedã médio-grande (2,79 m de entreeixos e 4,88 m de comprimento) desenhado por Giorgetto Giugiaro e equipado com motores 2-litros e 2,4-litros de quatro cilindros de 122 cv e 130 cv. O BS4, o belo sedã da foto de abertura desta matéria, teve seu desenho assinado pelo estúdio Pininfarina e tem o mesmo entreeixos do BS6, 2,79 m, ainda que seja mais curto: 4,65 m. Também é mais interessante do ponto de vista do desempenho. Tem um motor 1,8-litro de 136 cv e uma versão turbinada com 170 cv. O BC3, por fim, é um cupê equipado com o motor 1,8-litro turbo de 170 cv e com entreeixos mais curto, de 2,60 m. O desenho também é Pininfarina. Mesmo com tudo isso, a promessa é que os carros serão vendidos a preços competitivos.FurgõesVoltando à realidade brasileira, a CN Auto já tem um site, o http://www.cnauto.com.br/, em que já é possível até agendar o test-drive com um dos novos modelos. Ali só não estão os preços e os pontos de vendas, que devem ser divulgados em breve.Com 3,75 m de comprimento, 2,37 m de entreeixos e 1,55 m de altura, o novo CN Auto Towner tem o mesmo perfil do antigo Asia e motores de 970 cm³, 1.051 cm³ e 1.308 cm³, respectivamente com 35,5 cv a 5.000 rpm, 38,5 cv a 5.200 rpm e 58 cv a 5.400 rpm de potência e 74 Nm de 3.000 rpm a 3.500 rpm, 83 Nm de 3.000 rpm a 3.500 rpm e 108 Nm de 3.500 rpm a 4.000 rpm. No Brasil, só o motor de 970 cm³ será comercializado. Apesar de pequeno, o Towner transporta de cinco a oito pessoas. Ainda não se sabe o preço, mas ele deve ficar na faixa do oferecido pelos concorrentes ou abaixo, coisa entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.Já o CN Auto Topic, ou Jinbei Haise, tem capacidade para 13 passageiros, ele será um substituto à altura para o Kia Besta, que saiu do mercado sem nenhum produto que pudesse substituí-lo. Com uma vantagem: motor a gasolina de quatro cilindros de 2.237 cm³, com a tecnologia do Toyota 4Y, utilizado pela empresa japonesa de 1985 a 1993. Por um lado, é um motor antigo, mas atende às normas brasileiras de emissões (vide a placa cinza); por outro, a mecânica Toyota é conhecida por sua durabilidade. Além disso, nossas fontes também informaram que o motor do novo furgão usará gás natural de série. Motores a gasolina oferecem um custo de manutenção menor em relação aos a diesel. O preço final do veículo para o consumidor, que deve entrar na conta para o cálculo do custo do km rodado, também cai bastante, ainda mais se o veículo puder rodar também com gás natural, como parece ser o caso (a confirmar). Com isso, o novo Topic ameaça acabar com a maior veterana do mercado brasileiro, a VW Kombi, que poderia resistir até 2012, mas deve sair de linha antes disso.Utilitário esportivoNo site da empresa ainda não há informações sobre ele, mas a CN Auto deve importar o utilitário FQ 6500 SUV, da marca chinesa ZX. Bastante parecido com o antigo Toyota Hilux, ele já tem unidades circulando pelo Brasil. Flagrantes do modelo serão muito bem-vindos. Os carros estão desembarcando no país por meio do porto de Vitória. Os primeiros chegaram em janeiro e há mais carregamentos em direção ao Brasil.Além de amplos volumes, a nova empresa trará um conceito revolucionário em manutenção: em vez de concessionárias, ela terá centros de serviço espalhados por todo o território nacional. Esses centros de serviço serão oficinas já existentes, credenciadas para resolver os eventuais problemas que os carros apresentem. A idéia é que, sem custos elevados de montagem de uma rede, os custos de manutenção também serão bastante baixos. Peças de reposição estão incluídas nessa política, ou seja, elas devem chegar a preços muito acessíveis.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Intermot 2008: nova motocicleta de 125 cc da Honda

Apesar da moto conceito com motor V4 e das superesportivas CBR 600RR e 1000RR com freios ABS, a nova CBF 125 foi a sensação
Afinal o alto preço dos combustíveis não é um problema apenas no Brasil. Em toda a Europa as pessoas buscam alternativas econômicas para se locomover. Mesmo com o eficiente transporte público de muitas cidades européias, as motocicletas (e scooters) de baixa cilindrada têm se mostrado uma saída eficiente.Outro fator que faz com que a Honda aposte suas fichas no sucesso da nova CBF 125 é o fato de que em muitos países do Velho Continente não é preciso de uma habilitação específica para motos de baixa cilindrada. Isso estimula novos consumidores a adquirirem uma 125, como a nova CBF 125. Além da facilidade de pilotagem, o motor de um cilindro, 124,7 cm³, OHC e com refrigeração a ar traz o moderno sistema de injeção eletrônica da marca japonesa, resultando assim em economia de combustível. Segundo os números otimistas (demais) da Honda, o consumo da nova CBF 125 gira em torno dos 40 km/l. A potência é de 10,8 cv a 8.000 rpm.Outro atrativo do novo modelo é seu apelo visual. Fugindo o pouco do tradicional desenho naked, a CBF 125 traz uma semi-carenagem que, aliada às rodas de liga leve, lhe confere um ar esportivo. Na ciclística a receita é tradicional – quadro tipo berço duplo, garfo telescópico na dianteira e sistema bichoque na traseira. E o seguro freio a disco na dianteira como item de série.Apesar de fabricada na Índia, esse novo modelo é mundial. Sabendo que a brasileira CG 150 deve mudar para 2009 visando atender às novas normas do Promot 3, as regras de emissão de poluentes, fica a dúvida: seria essa a nossa nova CG? Resta esperar para ver.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Novo conceito de telecomunicação

A figura a seguir apresenta a tela principal do sistema
As telecomunicações e a internet em particular acabam de ganhar um novo ingrediente que promete revolucionar o seu uso como um meio universal e aberto de telecomunicação, ou seja, um sistema de comunicação acessível a qualquer usuário da internet, diretamente pelos navegadores, independente do sistema operacional e da necessidade de softwares proprietários.

Trata-se do sistema Vorttice, desenvolvido pela EDUNET, que chega com o firme propósito de concorrer com o atual sistema de telefonia comutada, uma vez que permite a comunicação entre as pessoas diretamente pela internet de uma forma simples, direta e absolutamente inovadora.
Ou seja, da mesma forma que ao digitar um número de telefone você fala com o titular da linha, o Vorttice permite que ao digitar o endereço do titular no navegador, você entre em contato com o mesmo por vídeo conferência, inclusive utilizando dispositivos móveis como um Pocket PC em uma rede Wi-Fi.

A comunicação ocorre diretamente pelos navegadores, onde o titular fica acessível através do seu endereço no sistema (Ex: www.vorttice.com/euler), o qual poderá ainda ser uma simples extensão do seu próprio domínio na internet.

Outro aspecto relevante deste novo modelo e a convergência, decorrente da integração de áudio, vídeo, texto, dados e da possibilidade de interação e colaboração em vários níveis, como a edição de documentos compartilhados, monitoramentos, transferências de arquivos, transferências e desvio de chamadas, compartilhamento de telas, reuniões instantâneas, etc.

Como não demanda nenhuma infraestrutura adicional, o seu custo de implantação e manutenção é muito baixo, permitindo sua exploração e oferta em larga escala pelas empresas provedoras de acesso e de banda larga.

O desenvolvimento do Vorttice foi feito no conceito RIA - Rich Internet Application e utiliza a tecnologia Flash que permite a apresentação simultânea de vários conteúdos e aplicações diretamente na tela do navegador, bem como o redimensionamento e reposicionamento destes conteúdos automaticamente a medida que vão sendo abertos pelo titular.

No entanto, este novo conceito deve ser compreendido como algo mais abrangente que um simples sistema de comunicação, devido ao seu vasto leque de possibilidades de utilização, dentre as quais podemos destacar:
• Comunicação Pessoal
Permite ao usuário ser contactado por qualquer pessoa a partir de um simples terminal de computador conectado a internet.

• Vídeo conferências
Possibilita a realização de reuniões entre várias pessoas simultaneamente sem agendamento prévio.

• e-Learning
Permite ministrar cursos e treinamentos para um número ilimitado de pessoas simultaneamente ao vivo.

• Comunicação Corporativa
Dinamiza a Integração de filiais, setores e unidades da empresa, de forma gerenciada e restrita ao ambiente corporativo, sem limites para a comunicação e capacitação.

• Atendimento a clientes
Personaliza e humaniza o atendimento de clientes, para realização de vendas, divulgação, atendimento, suporte e estruturado como contact center.

• Telemedicina
Permite a realização de conferências médicas, diagnósticos, monitoramento e análise de exames a distância.

• Comunicação em áreas remotas
Através de sinais transmitidos por satélites, permite a comunicação em áreas rurais e remotas.

• Monitoramento
Pode ser utilizado como sistema de monitoramento de ambientes e fica acessível para o titular em qualquer computador.
Para fazer um teste do sistema basta acessar o endereço: www.vorttice.com/contato, o que permitirá compreender melhor este novo conceito e as possibilidades que o mesmo oferece.

Comentários

Os sistemas de telecomunicações têm sido alvo de diversos melhoramentos resultantes de novas tecnologias e de novos conceitos de serviços, notadamente no âmbito da telefonia celular, pela grande penetração que o conceito de mobilidade trouxe, e no âmbito da telefonia fixa, pela nova onda que a tecnologia VoIP está trazendo ao secular serviço de Voz comutada.

Adicionalmente, com o advento crescente da Internet e das Redes IP, a oferta de serviços convergentes parece ser um fato inquestionável, na medida em que expansões ou atualizações das redes de voz e dados tem sido feitas usando o novo conceito de redes NGN (Next Generation Networks).

Neste contexto, o surgimento de um serviço com o conceito contido no sistema Vorttice parece estar bastante alinhado com a oferta de serviços convergentes, onde dados, voz e imagen podem ser apresentados e/ou compartilhados numa mesma seção de "comunicação" entre 2 ou mais pessoas.

Maiores informações sobre os sistema Vorttice podem ser obtidas através do contato:

EDUNET
R. Carlos Henrique Lange, 110 – Pampulha
CEP.: 31370-010 - Belo Horizonte/MG
Fone: +55 (31) 3496-5444
e-mail: edunet@edunet.com.br
Videoatendimento: www.vorttice.com/contato
Site: http://www.vorttice.com/

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Como seria o VW SP2 atualmente? Marcelo Rosa responde

Designer do Paraná recria o clássico esportivo com estilo moderno
No ano passado, um dos maiores clássicos nacionais, o VW SP2, comemorou seus 35 anos, como se pode ver na matéria que publicamos a respeito. Apesar de suas belas linhas, o veículo tinha pouca potência e acabou não conseguindo entregar a performance que sua aparência prometia. Passados tantos anos, e considerando a quantidade de modelos antigos que vem ganhando releituras modernas, como Fiat 500, VW New Beetle, Ford Mustang, Dodge Challenger e outros, como seria um SP2 moderno? Longe de ter de ficar só na imaginação, você agora pode visualizar o bicho graças ao trabalho do designer Marcelo Rosa, do Paraná.“Sou fanático por carros e me formei em Design na Universidade Federal do Paraná, me especializando em Design Automobilístico na FUMEC-MG. Sempre achei interessante a idéia de recriar carros que fizeram sucesso no passado, é como se fosse possível reviver uma época ou um tempo que não volta mais. Ultimamente temos visto a indústria automobilística apostar bastante nessa idéia. Então, porque não propor o redesign de um ícone nacional? Assim surgiu a idéia”, disse Rosa ao WebMotors.Diante do resultado, a pergunta que todos querem fazer, se esse modelo teria chances de ser fabricado oficialmente, tem uma resposta triste. “O projeto, a princípio não tem pretensões comerciais, mas fica como proposta. Com a indústria automobilística nacional em alta e com a grande importância mundial que vem conquistando, seria normal pensar num projeto 100% nacional e para o mercado mundial.”Isso não impede Rosa de continuar desenvolvendo a idéia. “Inicialmente, o carro se limita ao design exterior, mas numa segunda fase do projeto será desenvolvido o interior também. O design do carro segue as características da versão original, frente comprida e baixa, motor traseiro e detalhes como o formato dos faróis e lanternas semelhantes aos do SP2 dos velhos tempos, além de faixas refletivas nas laterais, ligando lanterna traseira ao farol dianteiro, pisca separado do conjunto ótico dianteiro, lanterna de ré única no lado esquerdo inferior, entrada de ar na altura dos vidros e até mesmo o formato dos vidros laterais terminando na mesma linha onde começa o vidro traseiro. São detalhes pequenos, mas importantes para criar essa sensação de que já vimos esse carro antes.”Como não é um projeto que vise a produção comercial, não há medidas, mas idéias básicas sobre o veículo. “As medidas foram alteradas, mas as proporções, pelo menos comprimento/altura, foram praticamente mantidas. O que foi bastante modificada é a largura do carro, para ficar mais próxima da dos modelos esportivos atuais. O Novo SP2 ficou mais largo. Com rodas de aro 18” na dianteira e 19” na traseira, o porte do modelo se aproxima do de um Porsche Boxster.”E se o carro pudesse mesmo existir? Manteria o triste apelido de “Sem Potência”? Não se Rosa pudesse influenciar. “Com relação à motorização a VW já tem hoje uma série de motores fabricados fora do país de última geração e com grande potência. Uma nova plataforma também seria necessária, até pelo fato de a Volkswagen não produzir hoje no Brasil carros com motor traseiro. Mas nada impediria de se desenvolver o modelo sobre uma plataforma já existente, com motor dianteiro. Talvez ele perderia um pouco da identidade, mas nós não perderíamos o prazer de ver um SP-2 2012 rodando pelas ruas do Brasil”, arremata Rosa. Quem sabe alguém resolve colocá-lo em produção, ainda que artesanal? Fica a torcida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Reparo - Depois da tempestade, o martelinho


Chuva de granizo atingiu a região metropolitana na última semana e deixou estragos em toda a cidade. Concessionárias, oficinas e até fabricante tentam diminuir o prejuízo

Os irmãos Edilio e Iraildo Meira Dutra viajam o mundo para reparar danos provocados pela chuva. Os visíveis estragos na lataria dos veículos expostos à última tempestade de granizo na Região Metropolitana de Belo Horizonte modificam a rotina de quem trabalha com reparo de automóveis e pode gerar boas oportunidades de negócios para o consumidor. Os carros que estavam no pátio da Fiat, em Betim, e foram danificados, estão separados até conclusão de acordo com a seguradora para ter o destino definido. Na concessionária Volkswagen Catalão, cerca de 80 carros, dos 190 em estoque, foram danificados. O diretor comercial da revenda, João Carlos Vioti, garante que vai reparar os veículos, informar o consumidor no momento da venda que aquele carro foi danificado e será negociado desconto no preço sugerido de tabela.Vioti explica que a revenda contratou duas equipes de martelinhos de ouro, que vieram de São Paulo, para recuperar os carros da concessionária e dos clientes. A mesma tática foi adotada pela Concessionária Chevrolet Jorlan, que trouxe da Bahia os irmãos Meira Dutra. Edílio e Iraildo Meira Dutra são de Iguaí (BA), e por causa das tempestades de granizo eles e os outros seis irmãos da família já rodaram boa parte do mundo: Grécia, onde recuperaram cerca de 5 mil carros para a Nissan; 25 mil veículos para a Hyundai na Turquia; além de Alemanha, Austrália, Holanda, Suíça, Espanha e Argentina.Edílio e seu irmão Iraildo estão fazendo o serviço para clientes da revenda Chevrolet. Outros dois irmãos estão em Betim, a serviço de uma transportadora. Mais três irmãos estão na Croácia, e o último ficou responsável por uma das lojas, na Bahia. Os irmãos Meira Dutra atuam em um nicho que o esmero no trabalho é valorizado, pois grande parte das concessionárias e fabricantes não tem pátio coberto para os veículos e aquelas que não venderem carros avariados, com certeza precisarão de repará-los com capricho antes de comercializá-los.Em suas empreitadas ao redor do mundo, os irmãos Meira Dutra trabalham com outras equipes, de diferentes países. Iraildo, de 33 anos, aprendeu o serviço há 15 anos com um argentino, que por sua vez aprendeu as técnicas nos Estados Unidos. O martelinho de ouro consiste em reparar o estrago de dentro para fora, sem precisar de lanternagem ou pintura. A média de Iraildo e Edílio são dois carros recuperados por dia.Eles usam ferramentas importadas para reparar partes de difícil acesso e também contam com lâmpadas que não geram calor, pois podem visualizar os estragos sem danificar a pintura. Além disso, usam espécies de ventosas, que possibilitam, com a pressão puxar o furo pelo lado de fora, principalmente em locais em que acesso é muito complicado, como as colunas. Iraildo classifica os estragos de uma chuva de granizo em três categorias: A, B e C, sendo o último o mais grave, que é provocado por pedras grandes e deixa sulcos profundos na lataria. De acordo com a análise de Iraildo, na chuva da semana passada vários danos podem ser classificados como tipo C.Os irmãos acompanham as nuanças do clima pela internet e pelo noticiário da televisão e dizem que torcem pela tempestade. "Não queremos que ninguém morra, mas quanto mais carros ficarem estragados é melhor", brinca Edilio. A profissão é lucrativa, pois os três irmãos que estão na Croácia, por exemplo, conseguem cerca de 4 mil euros por dia (R$ 10,5 mil), reparando quatro veículos por dia.Falta de pára-brisaNo Centro Automotivo Sem Risco, o proprietário Gilberto Amorim não contratou profissionais novos, pois explica que para trabalhar com esse tipo de reparo é necessário muito treinamento. A saída encontrada foi agendar os reparos. O cliente precisa esperar cerca de 10 dias, mas em alguns casos leva-se mais tempo. "Para alguns veículos não há pára-brisas no mercado de reposição e é preciso esperar. Os carros importados, principalmente, são os mais complicados", conta Amorim. A média dos reparos custa por cliente entre R$ 800 e R$ 2 mil, dependendo do estrago. Na última semana, o volume de procura aumentou 400%, passando de 15 para mais de 60.

domingo, 12 de outubro de 2008

Salão de Paris: pessimismo na Europa beneficia os emergentes

Perspectiva de queda de vendas em mercados maduros abre os olhos das montadoras para países como o Brasil
O frio inesperado de pouco mais de 10ºC na capital francesa parece refletir o clima mais para o pessimismo no mercado europeu. Comparando o primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2007, os 29 países da União Européia (mais Suíça e Noruega) tiveram uma pequena queda de 2% nas vendas. Mas Espanha (menos 20%) e Itália (menos 10%) caíram bem mais que a média e há tendência de o recuo se acentuar pelos resultados já conhecidos de agosto e setembro.Assim o Salão do Automóvel de Paris abre suas portas ao publico amanhã com uma multidão de fãs, porém sem a descontração das últimas edições. Esta é a exposição automobilística de maior público no mundo, tendo superado o Salão de Tóquio. Os seis pavilhões da Porta de Versalhes permanecerão abertos até o dia 19 de outubro, ao longo, portanto, de três fins de semana.Carlos Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan, conversou hoje cedo com um grupo restrito de jornalistas dos países onde a marca francesa possui instalações industriais. Demonstrou confiança de que o mercado brasileiro poderá ter uma desaceleração do ritmo de crescimento, como reflexo da crise financeira internacional, em 2009, mas continuará se desenvolvendo. E admitiu que estuda a produção no Mercosul do Mégane III, que acaba de estrear aqui em Paris. Não citou em que pais será produzido, nem as versões escolhidas.Essa abertura de Ghosn em relação ao lançamento no país de um dos produtos que mais chamam a atenção neste salão é relevante. Até estimou a data provável de apresentação: final de 2010. O novo Mégane terá, na Europa, uma gama completa, começando com o hatch de quatro portas e um cupê que ocupam posições privilegiadas no enorme estande da marca francesa no Pavilhão 1, o de maior área. O cupê impressiona bastante por ter traços modernos e atraentes, sem exageros. A Renault confirma que a gama inclui um sedã, uma station e um cupê-cabriolet, além, é claro, da nova Scénic que sempre foi o carro-chefe dos produtos médio-compactos da empresa.Os franceses estão mais atentos do que nunca ao mercado brasileiro. Jean-Louis Chamla, diretor de Operações Internacionais da Citroën, disse que a marca está pronta para continuar crescendo no Brasil com novos produtos, além do C4 hatch produzido na Argentina, que chega em abril de 2009. O presidente da Citroën do Brasil, Jean-Louis Orphelin, lembrou que o Centro de Estilo do Grupo PSA Peugeot Citroën montado em São Paulo (SP) dará contribuição especial ao produto novo a estrear em 2010.O escolhido - C3 Picasso - comprova que a Citroën tem conseguido sucesso em termos de estilo. Esse novo monovolume compacto se destaca pelas colunas dianteiras estreitas e pela continuidade lateral do enorme pára-brisa. As vendas cresceram na Europa, inclusive do novo C5. Dentro do grupo, o mix aproximado hoje da produção mundial total é de 45% para a marca Citroën e 55% para Peugeot, acima dos padrões históricos.Entre os carros pequenos, o Ford Ka, que compartilha a mesma arquitetura do Fiat 500 (inclusive a mesma linha de montagem em Tichy, Polônia), estréia em Paris em substituição ao Ka original, que se manteve sem alterações desde seu lançamento, há 12 anos. Com 3,55 m de comprimento, é 7 cm mais curto, mas seu espaço interno melhorou. O desenho não rompe com o tradicional, como no modelo original, mas é agradável e chamará a atenção nas ruas. A Ford não vai importá-lo porque ficaria muito caro com os impostos.Entre os carros conceituais, um dos que mais impressionaram foi o Peugeot RC, um esportivo hibrido de estilo audacioso. O Prologue, primeiro crossover da marca francesa, apareceu em Paris praticamente em sua forma final e estará pronto para o lançamento na primavera européia, batizado de 3008. O novo BMW Série 7 comprova que, dessa vez, Chris Bangle acertou, ainda mais no X1 exibido como carro-conceito, mas com todas suas formas definidas.O minúsculo Toyota iQ, de apenas 2,99 m de comprimento, foi outra estréia mundial. A empresa japonesa acredita que alcançará um público altamente interessado na Europa por ser o modelo de quatro lugares mais curto hoje em produção. Para se ter uma idéia, tem apenas 29 cm a mais que o Smart (marca da Daimler) que só leva dois passageiros.Entre os superesportivos, o exótico Aston Martin One-77 foi elogiado pelas linhas e, como carro de exibição, marca a tendência que o fabricante inglês seguirá nos próximos anos. A Ford vendeu recentemente a Aston Martin para um grupo de investidores da Inglaterra. A marca, líder entre os esportivos mais caros do mundo, teve vendas mundiais maiores do que as da Ferrari no ano passado.

sábado, 11 de outubro de 2008

Ford Cargo 1217 obtém a melhor valorização do ano nos usados

Modelo de 12 toneladas, especialmente vocacionado ao segmento da construção civil, lidera o ranking da Assovesp com uma valorização de 19,2%
Segundo o ranking da Assovesp/Sindiauto – Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo, o Ford Cargo 1217 (ano 2001) foi o caminhão usado mais valorizado no acumulado de janeiro a agosto de 2008. O veículo registrou um índice de valorização de 19,2%. No lado oposto da tabela, dos caminhões mais desvalorizados, quem perdeu mais valor de revenda, no mesmo período, foi o GMC 12-170, também de ano 2001, com 6,6%.Na opinião de Elton Ribeiro, consultor de usados da concessionária Caoa Caminhões (SP), de bandeira Ford, o Cargo 1217 é muito utilizado no segmento da construção civil, que vive um momento de forte aquecimento vem puxando a economia nacional.“Ele também é usado com implemento de bomba de concreto em obras. Outras aplicações bastante comuns são nas construções urbanas do metrô e por lojas nas entregas de materiais de construção”, afirma Ribeiro.No segundo lugar do ranking dos mais valorizados da associação, figura outro modelo Cargo 1217, porém de ano 2002. Nesse caso, a valorização do vice foi de 15,5%. A terceira posição foi ocupada por outro Ford, o Cargo 1215 (ano 1999) que obteve uma valorização de 9,5%. A hegemonia dos Ford nas primeiras colocações foi quebrada pelo Mercedes-Benz L1620, que conquistou a quarta e a quinta posição com 9,2%, modelo 2006, e 9,1%, modelo 2008, respectivamente. O Volkswagen 16-220 (ano 2000) fechou a lista dos seis primeiros com um índice de 9,1%.Por outro lado...A Assovesp/Sindiauto também fez um levantamento junto às revendedoras independentes de caminhões usados de São Paulo e constatou que o veículo com o maior índice de depreciação – de janeiro a agosto deste ano – foi o GMC 12-170, ano 2001, com 6,6%. Coincidentemente, na lista dos menos valorizados, três veículos da mesma marca também ocuparam as primeiras colocações. Mas, nesse caso, três modelos iguais. O segundo caminhão mais desvalorizado do período foi o GMC 12-170 (ano 2002), com 6,1%, seguido pelo mesmo modelo, mas de ano 2000, que registrou uma queda de 5,4% em seu valor de revenda.
Veja a lista do acumulado de janeiro a agosto de 2008:
Caminhões mais valorizados
Ford Cargo 1217 (2001) + 19,2%
Ford Cargo 1217 (2002) + 15,5%
Ford Cargo 1215 (1999) + 9,5%
Mercedes-Benz L1620 (2006) + 9,2%
Mercedes-Benz L1620 (2008) + 9,1%
Volkswagen 16-220 (2000) + 9,1%
Mercedes-Benz L1620 (2007) + 9%
Volkswagen 15-180 (2002) + 7,7%
Mercedes-Benz 914 (1999) + 7,7%
Volkswagen 16-220 (1999) + 7,4%
Mais desvalorizados
GMC 12-170 (2001) - 6,6%
GMC 12-170 (2002) - 6,1%
GMC 12-170 (2000) - 5,4%
Volkswagen 13-180 (2006) - 1,1%
Volkswagen 13-180 (2007) - 1%
Volkswagen 8-150 (2008) - 1%
Ford Cargo 1317 (2008) - 0,7%
Ford Cargo 1317 (2007) - 0,7%
Volkswagen 13-180 (2008) - 0,4%
Volkswagen 8-150 (2007) - 0,3%

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Quadro complicado

Visitar salão do automóvel no exterior significava alegria
Foram-se os tempos em que visitar um salão do automóvel no exterior significava alegria e um pouco de tristeza. Alegria pelo fascinante desenvolvimento dos automóveis em termos técnicos, de segurança, menores emissões, estilo. E certo grau de desânimo pela constatação de quase nada que estava ali como premiere poderia ser fabricado no Brasil ou em sociedade com a Argentina. Graças ao vigor do nosso mercado o cenário mudou nos últimos anos e se cristalizou no Salão de Paris, a mostra automobilística internacional que mais atrai visitantes e se encerra em 19 de outubro.Em horizonte de dois a três anos seis produtos devem ser produzidos, mesmo com alterações. Quem menos escondeu o jogo foi a Citroën. O C3 Picasso chega em 2010 como o mais moderno monovolume compacto e desenho audacioso. Destaca-se pelo pára-brisa com extensões laterais e grande modularidade interna. Confirmando o antecipado nessa coluna, a primeira versão seguirá o conceito aventureiro (sem suspensões elevadas, mas com estepe externo). Renault admitiu estudos para o novo Mégane III, um hatch que impressionou na feira francesa por suas linhas avançadas e sem qualquer vínculo com o discutível esteticamente modelo anterior. Ainda teremos o sedã, a station e, talvez, o novo Scénic – surgirão só nos próximos salões internacionais.Recém-lançado na Europa, o Golf VI mostra evolução contida em termos estilísticos. A Volkswagen preferiu investir em conteúdo tecnológico e silêncio a bordo para tentar garantir seu impressionante histórico de liderança absoluta na Europa. A versão GTI, de 2 portas, 210 cv, será importada, mas o quatro-portas, fabricado no Paraná, apesar dos desmentidos. O sedã médio-compacto Chevrolet Cruze servirá de base para o sucessor da gama Astra/Vectra no Brasil, mas o desenho original, ainda que atraente, será modificado para a América do Sul.Com a anunciada fábrica do maior grupo sul-coreano no Brasil, dois produtos estreantes em Paris surgem como prováveis escolhidos. O compacto de quase 4 metros de comprimento, Hyundai i20, tem a tudo a ver com o nosso mercado: estilo moderno e bom espaço interno. Deve sofrer modificações para contenção de custos. Já o Kia Soul é um monovolume compacto, quase um crossover por seus traços inspirados em utilitários esporte, que deve partilhar a linha de montagem de Piracicaba (SP).O Salão de Paris foi contagiado pelo clima de incertezas da crise financeira, mas não deixou de trazer várias atrações. Desde o subcompacto Ford Ka, que divide arquitetura e fábrica com Fiat 500, até o surpreendente Lamborghini Estoque, primeiro cupê de quatro portas da marca italiana do conglomerado VW. Trata-se de um protótipo que colide com o futuro Panamera da Porsche, controladora do grupo: sairá mesmo?O carma dos europeus com o gás carbônico (CO2) e o efeito estufa também deram o tom. Há evidente exagero no tema, impostos graduados por CO2 já na França e uma guerra de números com fabricantes destacando conquistas ambientais, apesar dos automóveis responderem por apenas 10% das emissões no mundo. Um quadro complicado e agravado pelo inevitável aumento de custos. Ponto positivo é que menos CO2 significa também menos consumo de combustível.
Roda Vida
EXERCÍCIO de estilo – picape diferenciada – sobre o Sandero será a principal atração da Renault no Salão do Automóvel de São Paulo (30/10 a 9/11). Jerome Stoll, presidente da filial brasileira, destaca que se trata do primeiro modelo conceitual desenvolvido pelo Centro de Desenho Américas, instalado recentemente na capital paulista.
SETEMBRO ainda foi muito bom para o mercado interno. Comparado com o mesmo mês do ano passado, as vendas subiram 32%, e 10% em relação a agosto deste ano. Anfavea mantém previsões para 2008: recorde de pouco mais de 3 milhões de unidades (todos os segmentos). Crescimento seria de 24% em relação a 2007. Produção, que inclui exportações, chegaria a 3,2 milhões.
JACKSON Schneider, presidente da Anfavea, foi muito firme no balanço mensal do setor. Para ele existirão reflexos moderados da crise externa no ritmo de comercialização. Férias coletivas parciais na GM e na Fiat estariam mais ligadas à queda das exportações. Admitiu, porém, que juros já subiram e há tendência de encurtamento dos prazos de financiamento. Mercado continua bom, nos primeiros dias de outubro.
PESSIMISMO, de fato, só atrai mais pessimismo. Está difícil analisar se o índice de confiança do consumidor vai levá-lo a adiar compras ou se, ao contrário, é motivo de antecipação para escapar de preços e condições menos favoráveis em curto prazo. Prestações respondem por cerca de 70% das vendas e aí impactos podem ocorrer. Próximos 30 dias deverão revelar o panorama para 2009.
CRESCENTE uso de turbocompressores – além dos motores diesel agora também a gasolina – levaram Bosch e Mahle a unir forças em produção e desenvolvimento, já a partir de 2010, na Europa. Ênfase total na diminuição de cilindrada e consumo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mercedes traz peruas chiques

A Mercedes-Benz começou esta semana as vendas das novas peruas da Classe C. Quem quer uma versão mais comportada, e mais barata, tem a opção da C 200 Kompressor Touring Avantgarde, equipada com motor 1.8 16V (compressor), de 184 cv, e câmbio automático de cinco marchas. Agora, quem quer ver o cão chupando manga, mesmo na pele de uma inocente perua, pode optar pela C63 Touring AMG, com o motor V8 6.3, de 457 cv e câmbio automático de sete marchas. A grande diferença de desempenho acompanha também o preço: enquanto a primeira custa R$ 178 mil, a segunda tem preço de US$ 205 mil.




C250 Bluefficiency Prime Edition e Concept FASCINATION Uma das estrelas da Mercedes-Benz no Salão de Paris, que começa dia 4, será a versão mais ecológica da Classe C: a C250 Bluefficiency Prime Edition, que estréia o motor 2.2 a diesel da marca, que tem 204 cv de potência e o (incrível) torque de 51 kgfm. Segundo o fabricante, o modelo faz 20km/l rodando em percurso misto (cidade/estrada) e emite apenas 138 g/km de CO2. Além de ecológico, o modelo tem boa performance, pois acelera até 100 km/h em sete segundos. A velocidade máxima é limitada (eletronicamente) em 250 km/h.O carro conceito Concept FASCINATION, que será exibido no Salão de Paris, que começa em 4 de outubro, dá alguma pista de como serão as linhas dos futuros modelos da Classe E, além de ser equipado com o novo motor 2.2 a diesel, de 204 cv.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O que você pode fazer pelo seu carro


Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Clique nos itens abaixo e veja algumas dicas para conservar e prologar a aparência e a vida de seu carro.
ALINHAMENTO Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.
ANTENAS Ela ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico, elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.
BANCOS Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.
CAMBAGEM É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente
CATALISADOR É um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.
CINTO DE SEGURANÇA Peça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.
EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA Se não tiver estepe, extintor de incêndio e o triângulo de sinalização no carro, você pode ser multado, já que a legislação o obriga a tê-los. Equipamentos como macaco ou chave de roda são de apoio, mas não são obrigatórios. Porém, todos são de extrema utilidade e nunca podem faltar em um veículo. Cuide para que estejam sempre à mão e em plenas condições de uso. Estepe: Deve estar sempre calibrado e balanceado. Se precisar usá-lo e ele estiver murcho, prefira colocá-lo na parte traseira, instalando o pneu bem calibrado na frente. Extintor: Num incêndio, retire o lacre de inviolabilidade, levante a alavanca e aperte o gatilho na direção do fogo. Triângulo: Indica que um carro parado está com problemas. Deve ser colocado a uma distância de, no mínimo, 50 metros do veículo. Macaco: Atenção redobrada às instruções de uso que vêm no manual do proprietário. Macaco mal colocado pode causar acidentes. Chave de roda: A melhor é a do tipo cruzeta, que permite o uso dos pés para ajudar a soltar os parafusos da roda. Há outros itens que podem ser bastante úteis em emergências ou ocasiões imprevistas: luvas de tecido, panos para limpar as mãos e para forrar o chão (no caso de uma troca de pneu) ou os bancos e o porta-malas (quando for transportar algum objeto sujo ou molhado).
ESCAPAMENTO Com o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. Composto por câmaras de expansão, conversores catalíticos e tubos, é o sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador interno. Ele abafa o ruído do escape. Dentro do silenciador, há tubos perfurados e defletores que desviam o fluxo do gás, reduzindo sua velocidade e a pressão. Isso diminui as vibrações e o ruído.
FARÓIS A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes.
FUSÍVEIS São simples de trocar porque geralmente a caixa que os contém encontra-se em lugares de fácil acesso. O mais difícil é saber a que setor eles se referem. Por exemplo, se os faróis não acendem, a busca começa pelo quadro de fusíveis. Ele varia de lugar conforme o modelo do veículo. Para identificar a peça danificada, verifique um a um. Os queimados apresentam a fina lâmina interna rompida. Na dúvida, procure a informação no manual do proprietário (sempre uma leitura obrigatória), onde encontrará o esquema das posições de cada peça e seu equivalente. Em carros mais modernos, com eletrônica embarcada, a queima de fusíveis é mais rara. Em todo caso, é bom ter alguns de reserva no carro.
LATARIA Nos carros atuais, ela já vem bem protegida de fábrica contra ferrugem e outros agentes nocivos ao metal. Também não é difícil conservar a lataria do veículo contra poeira ou barro. Contra acidentes ou vandalismo isso já é bem mais complicado. Riscos, batidas de porta em estacionamentos ou ainda pequenos amassados que aparecem por alguém ter encostado no carro acontecem com freqüência. O mais importante é não deixar o conserto para mais tarde. Isso pode significar prejuízos maiores que os da batida. Pequenos retoques, “martelinho de ouro” e outros recursos são facilmente encontrados em serviços de reparos rápidos para resolver esses problemas. Procure fazer sempre, no mínimo, dois orçamentos antes de ordenar o serviço.
LIMPADOR DE PÁRA-BRISA É um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no vidro, está na hora de trocá-las), bem como o jato do esguicho de água do pára-brisa.
LUZES O bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar situações de perigo. E não só os faróis. Lanternas, piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia – a bateria –, devem ser constantemente checados para que não haja surpresas. No caso da bateria, observe se os cabos estão oxidados (geralmente há o acúmulo de um pó pastoso esbranquiçado), ou se estão frouxos ou soltos.
PINTURA A pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem. Lave sempre que pegar poeira ou barro, após transitar em estradas de terra ou sob chuva. Não utilize querosene nem solvente. O ideal é usar um detergente bem suave, lavando e enxaguando rapidamente toda a superfície. Não deixe secar ao sol. Encerar e polir com regularidade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência.
RODAS Buracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro.
TETO SOLAR Esse equipamento exige um bom funcionamento das borrachas de vedação e lubrificação das articulações. É preciso ler o manual de cada fabricante com atenção, pois só ele contém as informações específicas para que você cuide bem do seu teto, prolongando sua vida útil. Quando o carro já sai de fábrica equipado com ele, não há problemas de desvalorização na hora da revenda. Atenção: o mesmo não acontece se o teto for colocado depois.
VIDROS Para evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo.

domingo, 5 de outubro de 2008

Chevrolet confirma Malibu no Salão do Automóvel

Sedã norte-americano poderá ser comercializado no país
A Chevrolet confirmou a sua terceira atração para a 25ª edição do Salão do Automóvel, que acontecerá entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro em São Paulo (SP). Trata-se do Malibu, sedã grande (para os padrões brasileiros) que foi eleito como o carro do ano nos Estados Unidos.
Segundo a montadora, o carro virá em um primeiro momento apenas para exposição, mas poderá ser comercializado de acordo com a aceitação do público. Caso realmente seja vendido por aqui, o Malibu concorreria com Ford Fusion e VW Jetta, ficando posicionado entre o Vectra e o Omega.
Todos os modelos contam com itens como airbag duplo frontal e do tipo cortina, freios com sistema anti-travamento (ABS) e controle de tração. O sedã usa um motor 2.4 Ecotec de quatro cilindros, que gera 171 cv de potência.
A marca afirmou que, além da versão movida a gasolina, o Malibu híbrido exibido durante o Quatro Rodas Experience também estará exposto na mostra paulista. O Camaro conversível e o elétrico Volt são os outros modelos confirmados pela GM.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

No duelo entre C4 Picasso e Scénic, detalhes favorecem Citroën


Apesar de ser quase R$2.000 mais cara, a Grand C4 Picasso tem concepção mais moderna e desempenho mais empolgante que o da Renault Grand Scénic
Uma diferença de quase R$ 2.000, mais exatamente R$ 1.810, pesa em qualquer bolso, mas quando ela se refere a dois veículos com preços de quase R$ 90 mil, a importância dessa diferença diminui. No caso deste comparativo, entre as minivans Renault Grand Scénic e a Citroën Grand C4 Picasso, não só ela perde relevância como até se justifica. As diferenças entre elas podem parecer detalhes, mas poucas vezes detalhes pesaram tanto a favor de um produto contra o outro. Neste caso, a favor da Citroën. Para começar, as duas são importadas da França. Também têm preços próximos, tamanhos próximos, motores de cilindrada igual e o mesmo número de lugares, para sete passageiros. Quem quiser olhar as fichas técnicas de ambas, logo abaixo, verá também que as suspensões seguem a mesma disposição, que os freios são a disco nas quatro rodas e que até as rodas são da mesma medida, de aro 16”. Teoricamente, comprar uma ou outra seria como trocar seis por meia-dúzia, mas a escolha está longe de ser tão simples. A razão mais forte para isso é que, apesar de ambas serem novidade no mercado brasileiro, a Renault Grand Scénic está prestes a sofrer mudanças estéticas importantes, o que fará o modelo atual perder valor mais rápido. Considerando sua data de lançamento, ela poderia ter sido trazida ao Brasil bem antes, mas sabemos que foi o câmbio favorável que facilitou sua importação justamente agora. A Grand C4 Picasso, apresentada há menos tempo, se aproveitou do mesmo quadro, mas tem mais tempo de vida pela frente. Mesmo que fosse só isso o que pesasse a favor da minivan da Citroën, a balança continuaria bastante desequilibrada. O caso é que há mais fatores que tornam a Grand C4 Picasso uma compra mais interessante.Ao volantePara começar, a minivan da Citroën tem algo que a Scénic só conseguiria ter com uma reestilização. Trata-se do sistema VisionSpace, que, em miúdos, traz a linha superior do pára-brisas quase até a cabeça do motorista, o que permite uma visibilidade que nunca tivemos em nenhum carro que não fosse conversível, por exemplo. Com isso, motoristas mais altos conseguem enxergar o semáforo quando estão esperando perto da faixa de pedestres, algo realmente extraordinário.Para evitar que o sol ofusque o condutor em finais de tarde de outono, os pára-sóis correm por trilhos até o nível em que eles ficariam posicionados se o teto não fosse recuado. Com isso, o motorista continua capaz de proteger os olhos sem, com isso, perder seu campo de visão.Apesar de maior (4,59 m, contra 4,50 m, da Scénic), a Grand C4 Picasso é mais leve (1.560 kg, contra 1.645 kg) e mais potente (143 cv, contra 138 cv), com mais torque disponível (200 Nm, contra 187 Nm). As duas minivans contam com câmbios automáticos de apenas quatro marchas, o que prejudica ambas, mas, na Citroën, quase não se nota a falta que uma quinta marcha faz.A experiência de dirigir as duas é completamente diferente. Enquanto a Grand C4 Picasso responde prontamente aos comandos do acelerador, reduzindo as marchas sempre que o motorista precisa, a Grand Scénic teima em achar que deve deixar o motor crescer de giro sozinho em vez de reduzir a marcha, mesmo quando um caminhão se aproxima rápido demais no lado oposto em uma ultrapassagem. Isso mesmo com o sistema Proactive, que teoricamente aprende a maneira de conduzir da pessoa que está atrás do volante. Das duas, a Citroën é única em que se pode confiar plenamente na estrada.Em curvas, as duas são tão estáveis quanto a altura permite. E se saem bem, considerando sua proposta familiar. A Grand C4 Picasso se destaca pelo comportamento mais esportivo. A visibilidade é ótima nas duas, com vantagem para a Grand C4 Picasso, e o que não é tão fácil de ver os sensores ajudam a enxergar, especialmente em manobras de estacionamento. Ambas têm sensores na dianteira e na traseira.A letargia da Grand Scénic não interfere no conforto que ela oferece aos passageiros, que fica no mesmo nível do que a Grand C4 Picasso proporciona. Como já dissemos, as duas carregam até sete pessoas e o espaço interno para os passageiros da segunda fileira de bancos é bem razoável em ambas. Na terceira fileira não se recomenda que adultos viajem, apenas em trajetos curtos. Ali, só gente miúda.MercadoComo as duas são importadas, elas, por uma questão de prudência das empresas, vêm só nas cores mais vendidas do mercado, os famosos preto e prata. É a garantia de que o que vier será vendido, ainda que demore um pouco.Dentre elas, pelo menos a Grand C4 Picasso tem a garantia de ser fabricada aqui por perto, na Argentina, em um prazo relativamente curto. A Renault Grand Scénic, que também poderia ser fabricada na América do Sul, não deve vir devido aos baixos volumes de venda. Uma prova disso, recente, é o Kangoo, que mudou completamente na Europa e chega agora ao Brasil com a aparência que está saindo de linha no Velho Continente. A desculpa de a plataforma não estar disponível não serve, uma vez que ela é a mesma do Mégane Sedan e da Grand Tour. Para justificar mais investimentos por aqui, a Renault, primeiro, precisa provar que caiu no gosto dos brasileiros, algo que o Logan e o Sandero estão fazendo por ela. Quem sabe num futuro próximo, com o mercado mantendo o crescimento atual, ela não escolha fazer aqui também modelos mais sofisticados? Será a única maneira de ela enfrentar com igualdade de condições um produto mais moderno, como a Grand C4 Picasso. Ainda que a vitória, como aconteceu neste comparativo, se dê nos detalhes.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

SEGREDO!-Chevrolet Viva aparecerá no salão como conceito


Sucessor do Corsa foi mostrado na comemoração dos cem anos da GM mundial
A última vez em que falamos no novo Corsa, de quarta geração, foi em outubro do ano passado. Na época, dizíamos que o carro substituiria o Astra. Um ano depois, a própria GM, na comemoração de seu centenário, resolveu voltar ao assunto, até porque muita água já correu por debaixo desta ponte desde então. E até imagens do novo carro ela revelou. A bem da verdade, o novo Corsa será apresentado no Salão do Automóvel deste ano como carro-conceito. Veja aí acima a foto da dianteira do novo hatch.Para começar, aquele Corsa que foi flagrado em uma oficina da GM, em São Caetano do Sul, serviu de base para um modelo novo, conhecido internamente como projeto Viva. Ele dará origem a uma família inteiramente nova de veículos, com sedã, picape e, quem sabe, perua e minivan (a nova Meriva européia). Para o lugar do Astra, o que deve ser oferecido será o novo Chevrolet Cruze, que será fabricado em São José dos Campos.Ainda que se pareça com o Corsa D, o novo carro terá uma dianteira diferenciada, mais ligada à nova identidade visual da Chevrolet no mundo. A plataforma também deve ser diferente da que o modelo usa no Velho Continente. O novo Corsa deve usar a plataforma do Corsa atual alongada (só para a marca manter o costume).Com isso, o carro, que na Europa tem 2,51 m de entreeixos, pode ser um pouquinho maior por aqui. Seu motor será, infelizmente, o mesmo 1,8-litro atualmente comercializado, mas com potência ampliada para 129 cv. A GM continuará a dever, nos modelos pequenos, motores mais atuais, como os Ecotec vendidos na Europa.Na época, cogitávamos que o modelo que ficaria no lugar do atual Corsa possivelmente seria o Aveo, vendido atualmente na China, nos EUA e na Europa. A mesma plataforma usada no Celta, da segunda geração do Corsa (a primeira fabricada aqui), seria alongada e utilizada para abrigar a carroceria do carrinho, possivelmente com mudanças visuais. O Aveo tem 2,48 m de entreeixos, mas vocação de carro menos sofisticado do que o futuro Corsa/Viva. Também teria versões hatch e sedã. Se vier, talvez ele entre no lugar do Celta.Sejam quais forem os planos da GM, o que é certo é que o novo carro-conceito que a empresa apresentará no Salão do Automóvel deste ano antecipa o sucessor do Corsa. Aos visitantes e apaixonados por veículos, vale ficar de olho.