sábado, 28 de fevereiro de 2009

Auto-serviço | Cumpre o que promete


Selante de pneus Slime

Selante de pneus Slime

Com ele, o carro poderia rodar mesmo com doze furos da espessura de um lápis. Fomos conferir se cumpre o que promete

Selantes de pneus existem aos montes no mercado, mas não é qualquer um que garante ao pneu rodar após ser perfurado por pregos de até 6 mm ou com até 100 furos. O responsável pela promessa é o Slime, importado dos Estados Unidos pela MAS Express.

Para checar sua eficácia, resolvemos realizar um teste um pouco diferente da promessa. Em vez dos 100 furos em pneus em bom estado, que é uma situação longe de qualquer realidade, preferimos usar menos furos, porém com vários pregos e parafusos de até 6 mm (quase a espessura de um lápis) e em pneus abaixo do limite mínimo de uso, já carecas. Nessa condição, o próprio importador não garantia o resultado.

Assim, se o Slime não passasse nessa fase, faríamos um segundo teste com pneus em bom estado. Para o desafio, convocamos um Renault Clio com pneus 185/65 R15 e contamos com ajuda do Cesvi Brasil, entidade acostumada a testar produtos automotivos.

Primeiro é preciso retirar a válvula do pneu para injetar o gel selante – para isso, uma pequena chave acompanha o produto. Depois aplicamos a quantidade recomendada na embalagem – que no caso era de 350 ml do gel em cada pneu – e rodamos por alguns minutos, a fim de espalhar o produto e formar a camada protetora interna. Depois, foi a vez de passar por sobre uma tábua com pregos e parafusos.

Nessa hora dava até para ver o gel esverdeado escapando pelos furos, mas logo depois o vazamento era estancado. Agora era só estacionar o Clio e esperar. Voltamos cinco dias depois para conferir a pressão, que inicialmente era de 31 libras. Após a medição, notamos que a pressão caiu no máximo 3 libras por pneu, com uma exceção: o dianteiro esquerdo estava no chão, mas era justamente o único que estava tão careca que nem se via mais o desenho da banda de rodagem – parecia mais um pneu slick. Nesse não teve jeito, o produto não fez milagre. Mas, nos outros três, ele foi até contra a expectativa do importador e funcionou bem.

Porém, se o gel funcionou bem, o mesmo não se pode dizer do compressor de ar que acompanha um dos kits. Ficamos por mais de 15 minutos esperando que ele enchesse um pneu, e o máximo que conseguiu foi atingir 20 libras. A compra do kit do tubo de gel de 473 ml e o compressor por 190 reais não vale a pena. O melhor é ficar com o tubo de 473 ml (45 reais) ou o de 947 ml (70 reais).


SIM

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O Slime pode ser comprado à parte ou com um compressor.


O Slime funcionou corretamente após furarmos pneus com estado mínimo de uso com pregos de até 6 mm. Mas o compressor de ar não conseguiu encher os pneus até as 31 libras.


ONDE ENCONTRAR
www.slime.com.br


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os mais vendidos

Confira abaixo a lista dos 50 modelos mais vendidos no mercado nacional em janeiro de 2009, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Considerando a participação de cada uma das montadoras apenas no segmento de veículos de passeio, obtemos a seguinte divisão: a Volkswagen na liderança com 23,89%, a Fiat em segundo lugar com 23,28% e a General Motors no terceiro posto com 20,75%. Completam a lista: Ford – 10,97%; Renault – 5,39%; Honda – 5,37%; Peugeot - 3,74%; Citroën – 3,20%; Toyota – 1,51%; Nissan – 0,95%;. Os outros fabricantes contabilizam 0,95%.


CARRO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
1 VW Gol 17876










17876
2 Fiat Uno 11697










11697
3 GM Corsa Sedan 10836










10836
4 Fiat Palio 10766










10766
5 GM Celta 7588










7588
6 VW Fox/CrossFox 6319










6319
7 Fiat Siena 5747










5747
8 Ford Fiesta Hatch 5515










5515
9 Ford Ka 5337










5337
10 Honda Civic 5124










5124
11 Fiat Strada 4686










4686
12 VW Voyage 3769










3769
13 Fiat Palio Weekend 3623










3623
14 GM Prisma 3557










3557
15 Ford Ecosport 3446










3446
16 GM Corsa Hatch 3357










3357
17 Ford Fiesta Sedan 3309










3309
18 Honda Fit 3300










3300
19 Renault Sandero 3114










3114
20 Citroën C3 2874










2874
21 VW SpaceFox 2792










2792
22 GM Meriva 2434










2434
23 Toyota Corolla 2330










2330
24 GM S-10 2283










2283
25 Peugeot 207 Hatch 2101










2101
26 Renault Logan 2072










2072
27 Renault Clio Hatch 1957










1957
28 GM Astra Hatch 1910










1910
29 Toyota Hilux 1841










1841
30 VW Bora 1746










1746
31 VW Kombi 1639










1639
32 GM Vectra 1583










1583
33 VW Saveiro 1527










1527
34 Fiat Punto 1497










1497
35 Ford Focus Hatch 1363










1363
36 Mitsubishi L200 1360










1360
37 Fiat Idea 1287










1287
38 Citroën C4 Pallas 1242










1242
39 Hyundai Tucson 1236










1236
40 Peugeot 207 Passion 1188










1188
41 VW Golf 1140










1140
42 Fiat Fiorino 1132










1132
43 Mitsubishi Pajero 1068










1068
44 Ford Fusion 1015










1015
45 Peugeot 307 Hatch 1011










1011
46 Ford Ranger 985










985
47 VW Polo Sedan 983










983
48 Nissan Sentra 944










944
49 VW Polo Hatch 942










942
50 Fiat Linea 921










921

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Não compre no escuro - Volkswagen Gol - Raio x do campeão


Para fornecer informações que possam orientar melhor a compra de um automóvel usado, ou mesmo alertar os proprietários desses modelos para a manutenção preventiva, o caderno de Veículos do jornal Estado de Minas, em parceria com o Portal Vrum, reedita a série "Não compre no escuro". Aos domingos, o caderno passa a publicar os principais problemas de modelos nacionais constatados por especialistas em diversas áreas (mecânica, elétrica, lanternagem, pintura, acabamento, emissão de ruídos). A série ainda mostra quanto custa, em média, o reparo desses problemas nas oficinas da capital.

. Não compre no escuro - Volkswagen Gol
. VW Gol Trend 1.0 Flex - Desempenho limitado
. VW Gol 1.6 Total Flex Trend - Mexeram no campeão

O modelo que estréia a série é o campeão de vendas Gol. Devido aos poucos meses do lançamento da quinta geração, em que foi todo mudado, a série analisa até a quarta geração do modelo. O Gol foi lançado pela Volkswagen em 1980 com motor boxer 1.3 refrigerado a ar. Após algumas mudanças de estilo e vários avanços na mecânica, em 1994 foi lançada a segunda geração do modelo, com linhas mais arredondadas, modernas e o interior todo reformulado. A terceira (de 1999) e quarta geração (de 2005) do Gol, que foram reestilizações na parte traseira, frontal e interior, foram projetadas sobre a mesma plataforma.

PROBLEMAS E ORÇAMENTOS

Mecânicos

Problemas gerais
Borra no motor
Limpeza do motor: R$ 2.200 (R$ 700 para abrir o motor e R$ 1.500 para limpeza numa retífica)

Luz da injeção eletrônica (EPC) acende freqüentemente
Limpeza do corpo da injeção: R$ 50
Reprogramação: R$ 45

Desgaste nos olhais da barra de direção
Troca: R$ 75

Desgaste nos coxins superiores dos amortecedores dianteiros
Troca: R$ 150

Vazamento de água na carcaça da válvula termostática
Troca: R$ 96

Entupimento do filtro antichamas e mangueira do suspiro do motor
Troca: R$ 170

VW GOL 1.0 MI 8V
Vazamento de ar ou empeno no coletor da descarga
Troca da junta do coletor: R$ 70
Troca do coletor: R$ 412
Segunda geração do modelo ficou conhecida como Bolinha, pelas formas arredondadas. Motor 1.6 apresenta vazamento de óleo na tampa de válvula

VW GOL 1.0 MI 16V
Vazamento de água na carcaça da válvula termostática
Troca: R$ 350

Quebra do suporte do compressor do ar -condicionado
Troca: R$ 500

Desgaste do comando de válvulas ou desgaste do alojamento do comando
Retífica do cabeçote: R$ 740
Troca do cabeçote: R$ 2.899

Superaquecimento da junta do cabeçote
Troca do eixo do comando de válvulas: R$ 692
Troca do cabeçote: R$ 2.899

VW Gol 1.0 Power ou Trend
Por ser muito assistido eletronicamente e com baixo limite de tolerância a falhas, por qualquer motivo a luz da injeção eletrônica (EPC) se acende por pequenos problemas, como uma simples lâmpada queimada

VW Gol MI 1.6, 1.8 e 2.0
Falha prematura nos rolamentos da caixa de marchas
Revisão da caixa e troca de componentes: R$ 900

Tampa do distribuidor trinca com facilidade
Troca: R$ 50

Motor corretor de marcha lenta ou de passo (da injeção eletrônica) apresenta baixa durabilidade
Troca: R$ 70

Vazamento de óleo na tampa de válvula
Troca da junta da tampa: R$ 60

VW GOL Motores flex
Mangueiras do reservatório de partida a frio se desgastam quando a gasolina permanece muito tempo sem ser usada
Troca das mangueiras e limpeza do vazamento: R$ 60

VW GOL 1.0 16V Turbo
Baixa durabilidade do variador de fase
Troca: R$ 1.200


Elétricos

VW GOL 1.0 (acelerador eletrônico)
Oscilações na marcha lenta e motor desligando
Limpeza no corpo da borboleta (TBI): de R$ 110 a R$ 140

Oscilação e marcação falsa no velocímetro
Troca do sensor de velocidade: R$ 140

Desligamento do hodômetro
Reparo: R$ 120

VW GOL 1.6 e 1.8
Oscilação da marcha lenta
Troca do atuador: R$ 260

Quebra do conector das válvulas (bicos) e sensor de pressão absoluta do coletor de admissão (MAP)
Troca do conector e reparo do chicote: R$ 180


Lataria/Carroceria

Má qualidade das soldas da carroceria fazem com que as chapas de aço se soltem e causem barulho
Refixação dos pontos de solda: de R$ 100 a R$ 500


Projeto

Volante torto e pedaleira desalinhada em relação à coluna de direção
Motor longitudinal causa perda de espaço
Infiltração de água e poeira no habitáculo
Vidros das portas sobem tortos, causando desgaste precoce da máquina


Acabamento

Maçanetas internas são fracas
Painel do Gol 3ª geração é frágil


Ruídos

(causados por...)
Má regulagem do capô
Má fixação dos componentes do vão do motor
Deslize no arranque
Folgas nos bancos
Folgas nas máquinas dos vidros elétricos
Isolamento precário do painel de instrumentos, do console e dos componentes da parte traseira
Isolamento ruim dos componentes internos das portas
A mão-de-obra de um tira-grilos, que elimina os ruídos, custa a partir de R$ 200


Colaboraram para a reportagem:
AutoWay (31-3442-7342); Alinha Rodas (31-3295-3913); o "tira-grilos" Luiz Fernando Machado (31-3226-2677); Autowatt (31-2526-4516); Marcha Livre (31-3481-3200); Engecar (31-3334-2912)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Melhor custo/benefício - Caro em conta


Único item de série do Fiesta é conta-giros; já o Palio ELX tem direção hidráulica, faróis de neblina e até computador de bordo

O novo Fiat Palio ELX 1.0 é medalha de ouro na segunda reportagem da série que aborda a melhor relação custo/benefício de cada modelo, nos diversos segmentos. Depois dos compactos de entrada (reportagem publicada em 15 de novembro), os selecionados são seus substitutos, ou seja, em quase todos os casos, trata-se de modelo reestilizado ou de geração superior ao compacto hatch de entrada da marca. Foram escolhidas as versões com motor 1.0 e modelos de quatro portas (já que alguns dos selecionados não são fabricados com duas portas) e levados em consideração o preço sugerido (tabela) do carro básico e o valor obtido depois de equipado com opcionais e/ou pacotes equivalentes. No páreo, do menor para o de maior custo quando básicos: VW Novo Gol, Chevrolet Corsa Joy, Renault Sandero Authentique, Ford Fiesta, Fiat Palio ELX e VW Fox (aqui enquadrado pela faixa de preço).

. Melhor custo/benefício entre R$ 23 mil e R$ 29 mil - Peladinho com conteúdo

Campeão
Por ter o maior número de itens de série, inclusive alguns dos mais pedidos nesta faixa, o Palio ELX foi tomado como base e subiu do quinto para o primeiro lugar, quando os demais modelos foram "montados" com os principais equipamentos que o carro já tem: direção hidráulica, tacômetro (conta-giros), limpador e lavador do vidro traseiro, brake-light (terceira luz de freio), preparação básica para som (fiação dianteira e traseira mais cabo para antena) e cintos de segurança laterais traseiros retráteis de três pontos, além de faróis de neblina e computador de bordo (que marca distância, consumo médio e instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso), estes dois últimos, itens que alguns dos outros não têm nem na lista de opcional.

. Não compre no escuro - Fiat Palio
. Palio ELX 1.4 Flex - Modelito da hora
. Palio 1.0 ELX flex x Fiesta 1.0 First flex - Duelo de prematuros

O único equipamento somado ao preço do Palio foi o desembaçador do vidro traseiro, no valor de R$ 309. É importante observar ainda que, na composição de preço de alguns dos demais, foi obrigatório somar travas e vidros dianteiros elétricos. Mas, mesmo que tais opcionais fossem somados ao preço do Palio (R$ 713), ele ainda ficaria na frente do segundo colocado, que é o Novo Gol. Finalmente, o compacto ganha pontos na segurança: é o único que oferece, de série, três apoios de cabeça no banco traseiro. Os outros concorrentes só têm dois e o terceiro nem como opcional.

5/8/08, 30/6/08 e 18/9/08
Depois de "montado", como os demais, Gol perde uma posição, mas é o segundo colocado. Renault Sandero tem banco traseiro com encosto rebatível e trava para crianças. 207 1.4 é o mais equipado entre os de maior cilindrada, e é vice

Prata
A princípio de menor custo, o Novo Gol perde apenas uma posição depois de equipado com todos os itens selecionados, para o que é preciso acrescentar sete pacotes (módulos Comfort I e II, Funcional II, I-System, Kit IV, Light e preparação para som), levando-se junto equipamentos como travas e vidros elétricos dianteiros e coluna de direção regulável e preparação para som mais completa. Destaque para o banco do motorista, que já vem, de série, com ajuste de altura.

. Não compre no escuro - Volkswagen Gol
. VW Gol Trend 1.0 Flex - Desempenho limitado
. VW Gol 1.6 Total Flex Trend - Mexeram no campeão

Bronze meia-boca
O terceiro lugar é do Corsa, que, de Joy, vira Maxx (versão superior). Dos itens selecionados, a versão básica já tem os cintos retráteis de três pontos atrás (laterais) e o conta-giros. Já na Maxx, vêm direção hidráulica, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro e previsão para som. Faróis de neblina, computador de bordo e brake-light não são mencionados como possíveis opcionais. Por isso, não há como mensurar quanto custaria se equipado como os dois primeiros colocados.

. Chevrolet Corsa 1.4 Premium - Parece mais do que é
. Chevrolet Corsa 1.4 X Fiat Palio 1.4 - Briga de compactos

Nem com pacote
Como o Corsa, o Renault Sandero precisa "subir" de versão, passando da Authentique para a Expression para ser possível, em especial, equipar o carro com direção hidráulica. Além disso, dos itens selecionados passa a ter desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro e brake-light. De série, já tem conta-giros, preparação para som e cintos de segurança traseiros laterais retráteis de três pontos. Para equipar o modelo com faróis de neblina e computador de bordo, só na versão 1.6 8V Privilège, que está em outra faixa de preço e motorização.

. Renault Sandero 1.6 16V Privilège - O bonito da família
. Renault Sandero 1.6 8V Privilège - De olho no velocímetro
. Renault Sandero Expression 1.0 16V Flex - Fôlego no limite
. Renault Sandero 1.6 Privilège x VW Fox 1.6 Route - Espaço e versatilidade

Mais caro
Embora, no mercado, seja um dos modelos em que são praticados mais descontos (o que o deixa vivo na disputa), o Fiesta é o modelo que fica mais caro depois de equipado, levando-se em conta o preço sugerido (tabela). E, ainda assim, também sem a opção de computador de bordo e faróis de neblina. De série, tem apenas conta-giros. Ao ser equipado com os demais itens, no entanto, vêm junto travas e vidros dianteiros elétricos.

. Ford Fiesta Trend 1.0 flex - Álcool não faz efeito
. Ford Fiesta 1.6 Flex - Retoque no visual
. Palio 1.0 ELX flex x Fiesta 1.0 First flex - Duelo de prematuros

Conteúdo
Depois do lançamento do Novo Gol, a VW passou a equipar o Fox, de série, com direção hidráulica, desembaçador, lavador e limpador do vidro traseiro, além dos cintos de segurança laterais traseiros retráteis de três pontos e conta-giros, equipamentos que, para muitos consumidores, já são suficientes e dariam uma posição a mais no ranking para o Fox (veja no quadro o preço do modelo básico). No entanto, se houver a intenção de acrescentar os demais itens (exceto computador de bordo, que não existe como opcional), o preço sobe bastante, e o Fox só ganha do Fiesta.

. VW Fox Route 1.0 - Praticidade com firmeza
. Renault Sandero 1.6 Privilège x VW Fox 1.6 Route - Espaço e versatilidade

Veículos Preço do modelo básico (4p) Preço do modelo equipado*
VW Novo Gol 1.0 R$ 29.490 R$ 34.195
Chevrolet Corsa Joy 1.0 R$ 31.629 R$ 34.229**
Renault Sandero Authentique 1.0 16V R$ 31.340 R$ 34.640**
Ford Fiesta 1.0 R$ 32.100 R$ 36.400**
Fiat Palio ELX 1.0 R$ 32.670 R$ 32.979
VW Fox 1.0 R$ 34.400 R$ 35.575**

Obs.: Os preços referem-se ao valor sugerido (tabela) pelos fabricantes, para o carro com pintura sólida, podendo haver alteração, conforme promoções praticadas pelas concessionárias e/ou bônus oferecidos esporadicamente pelas montadoras. No site de cada marca, é possível encontrar a lista completa de itens de série e opcionais. *Foram considerados os seguintes equipamentos, quando oferecidos como opcional pela marca: direção hidráulica, conta-giros, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, brake-light, preparação básica para som e cintos de segurança laterais traseiros retráteis, além de faróis de neblina e computador de bordo. Em alguns casos, o preço sobe muito porque é preciso adquirir outros equipamentos, em pacotes. **Não têm todos os equipamentos selecionados.

Pouca diferença
Quando a motorização é superior a 1.0 e o preço beira os R$ 40 mil, o Fiat Palio continua liderando, seguido pelo Peugeot 207 que já tem, inclusive, ar-condicionado

Dos compactos com motorização superior a 1.0 - 1.4 ou 1.6, conforme o que é vendido pelo fabricante -, o mais equipado é o Peugeot 207 1.4, que já tem de série, entre outros componentes, ar-condicionado, travas e vidros dianteiros elétricos, além dos itens já discriminados para o Palio (exceto faróis de neblina e computador de bordo). Mesmo assim, o Fiat Palio ELX 1.4, quando equipado com o trio mais cobiçado pelo consumidor nesta faixa dos R$ 40 mil, ainda é o de melhor relação custo/benefício. Além disso, no caso de quem mora em Belo Horizonte e pretende comprar um 207, é quase obrigatório pagar mais R$ 850 pela pintura metálica, pois a única opção sólida é o branco. Ainda assim, o 207 fica em segundo lugar.

. Peugeot 207 XR 1.4 Flex - De europeu, só a cara

Confira o ranking, estabelecido com duas colunas distintas, considerando-se os veículos com pintura sólida. Opção intermediária: conta-giros, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, brake-light, preparação básica para som, cintos de segurança laterais traseiros retráteis, direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros dianteiros elétricos. Modelo equipado: mesmos itens da 1.0, mais faróis de neblina e computador de bordo, considerados à parte, já que nem todos os veículos os têm.

Veículos Preço básico (R$) Preço intermediária (R$) Preço equipado (R$)
NW Novo Gol 1.6 4p 32.980 40.290 41.305
Renault Sandero Authentique 1.6 8V 33.340 40.840 (Expression+Pack) 42.640 (Privilege)
Chevrolet Corsa Maxx 1.4 4p 33.699 40.349 (Premium+ar)* 42.649
Fiat Palio ELX 1.4 4p 34.590 38.452 38.452
Ford Fiesta 1.6 4p 35.765 41.452 48.355**
Peugeot 207 XR 1.4 4p (branco) 39.290 39.290 41.090/44.800**
VW Fox Plus 1.6 4p 39.730 44.970 44.970

Obs.: Modelos com motorização superior a 1.0 (1.4 ou 1.6), de acordo com o que é comercializado por fabricante. A relação custo/benefício analisa apenas preço e componentes, sem entrar no mérito da motorização do veículo, já que o fabricante oferece motor 1.4 ou 1.6. O Peugeot 207 é o único com as duas opções. Não há computador de bordo para Corsa, Fiesta e Fox. *Não tem brake-light. **Necessário para o acréscimo dos faróis de neblina, que, porém, poderiam ser instalados nas concessionárias por cerca de R$ 400. *** Primeiro valor se refere à versão XRS, somente com faróis de neblina; o segundo, à XS, com motor 1.6, que tem computador de bordo. A pintura metálica do 207 custa R$ 850.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Melhor custo/benefício - Peladinho com conteúdo

Mesmo equipado com itens comuns aos hatches de sua categoria, o Uno é o mais barato do Brasil seguido pelo Celta. Mas o sedã Chevrolet Classic é penetra na festa

Umberto Cerri/Studio Cerri/Fiat/Divulgação
Uno tem cinto de três pontos traseiro não-retrátil e apoios de cabeça reguláveis, mas opcionais

A relação custo/benefício muitas vezes pode definir uma compra. Pagando-se um pouco mais do que o pedido para o modelo básico de determinada marca, é possível comprar o concorrente, em alguns casos, com mais equipamentos e preço equivalente. A máxima, no entanto, não é regra e em cada segmento a situação pode-se alternar. Além disso, as prioridades variam de consumidor para consumidor. Por isso, o caderno de Veículos do jornal Estado de Minas preparou uma séria de matérias que vão analisar e comparar a melhor relação custo/benefício em cada segmento, levando em conta preço sugerido (tabela) e itens de série e/ou opcionais que compõem cada modelo.

Para começar, foram analisados os sete hatches compactos (de duas portas) de menor preço no Brasil - longe de se poder dizer baratos -, que são os modelos de entrada de cada marca e que, na maior parte (exceção do novo Ka), sobreviveram a seus sucessores. São eles: Fiat Uno Economy, R$ 23.470; Ford Ka, R$ 26.190; Renault Clio Campus, R$ 26.490; Chevrolet Celta, R$ 26.949; Fiat Palio Fire, R$ 26.980; VW Gol geração quatro, R$ 27.310; Peugeot 206, R$ 28.690 (preço de venda na internet). Ainda considerando a faixa de preço, surge também como opção o Chevrolet Corsa Classic por R$ 27.398. Embora seja um sedã, e com quatro portas, entra no páreo exatamente por ser um dos que apresenta melhor relação custo/benefício e costuma ser a decisão de muitos consumidores.

Veja o que cada modelo oferece e compare os preços dos automóveis básicos e quando equipados, pelo menos, com os itens mais requisitados nesta faixa de preço: lavador/limpador do vidro traseiro, desembaçador, preparação para som e comando interno dos retrovisores. Vale a pena dar atenção aos equipamentos de segurança e em como são oferecidos: apoios de cabeça, com regulagem de altura (ou não); cintos de segurança, retráteis ou fixos, com ou sem ajuste de altura.

Segurança é mazela dos baratos
Compare modelos de diversas marcas e faça a melhor escolha

Se o objetivo é preço, o Fiat Uno é imbatível. Básico, não tem praticamente nada, mas mesmo quando equipado com os itens escolhidos: desembaçador, no caso, com ar quente; kit Visibilidade (vidro traseiro térmico, retrovisores externos com comando interno, limpador/lavador do vidro traseiro) e preparação para som, com alto-falantes, continua sendo o mais barato do Brasil, custando R$ 24.675. Falha grave é não ser equipado com apoios de cabeça no banco de trás (o projeto do carro é anterior à lei que exige pelo menos os apoios nas laterais) e cintos de segurança (atrás), que não são retráteis. Comprar os apoios de cabeça, como opcional, é possível, mas desde que se adquira o kit Concept, que custa R$ 1.115. O kit inclui os itens que viriam no Visibilidade, mais a preparação para som, travas e vidros elétricos dianteiros. Ainda com este kit e o desembaçador, o Uno tem preço de R$ 24.891 e continua sendo o que custa menos. O Uno ainda vem com o econômetro, que indica ao motorista a posição de consumo ideal.

. Fiat Uno Economy 1.0 flex - Avesso à bebedeira

Celta
Segundo colocado entre os hatches, levando-se em conta os itens escolhidos. Como já vem com comando interno de retrovisores e preparação para som, resta acrescentar um kit de R$ 706 com ar quente, desembaçador, limpador/lavador do vidro traseiro e temporizador do pára-brisa, e o preço vai para R$ 27.655. Os cintos de segurança traseiros laterais são retráteis e já vêm com dois apoios de cabeça atrás e com regulagem de altura, mas os da frente, ao contrário dos outros veículos, não podem ser regulados, o que limita o uso para ocupantes de maior estatura.

. Chevrolet Celta 1.0 x Ford Ka 1.0 - Confronto compacto

Marlos Ney Vidal/EM/D. A Press - 11/11/08
Cinto de três pontos traseiro retrátil no Celta contrasta com apoio de cabeça dianteiro fixo e ineficaz

Ka
O preço dá um salto porque é preciso adquirir um pacote de R$ 1,7 mil, com aquecimento, desembaçador, limpador/lavador do vidro traseiro, brake-light, preparação para som nas portas e apliques pretos nas colunas, indo para R$ 27.890, mas ainda lhe garante um confortável terceiro lugar. O espelho retrovisor, lado do passageiro, já vem com comando interno de série. O Ka ainda vem com travas elétricas e sistema de travamento automático a 15 km/h e alarme, com controle remoto de travamento, inclusive do porta-malas, itens que podem fazer diferença no momento da escolha. Os cintos de segurança traseiros têm a mesma falha grave do Uno: não são retráteis, o que exige contorcionismo para atá-los.

. Novo Ford Ka 1.0 Flex - Mais espaço, menos força
. Novo Ford Ka 1.6 - Mudança radical

Clio
Já vem com ar quente e regulagem interna dos retrovisores externos. Os cintos de segurança traseiros laterais são retráteis, mas não têm apoios de cabeça atrás. Cai do segundo para o último lugar porque, para se obter o restante dos equipamentos cotados, é preciso adquirir um Pack de R$ 3,5 mil - caro porque inclui ar-condicionado - com desembaçador, limpador/lavador do vidro traseiro, brake-light, preparação para som e dois encostos de cabeça para os bancos de trás. O preço vai para R$ 29.990.

Palio Fire
A composição é parecida com a do Uno. Somando-se desembaçador e kit Visibilidade, o carro passa a custar R$ 27.978. Mas, para se obter os apoios de cabeça no banco traseiro - e no caso do Palio também é possível colocar cintos de segurança retráteis no banco traseiro -, é preciso pagar mais R$ 1.240 pelo kit Celebration 4 e levar junto tudo o que comporia o kit Concept do Uno (a preparação para som é mais completa), porta-objetos nas portas e retrovisores, minissaias e frisos laterais na cor do veículo. O preço final, com este pacote e desembaçador, vai para R$ 28.524.

. Não compre no escuro - Fiat Palio - Italiano entra na roda

Gol
Com o lançamento do modelo novo, houve alguns ajustes no Gol geração quatro, que passou a ter, de série, controle interno dos retrovisores, cintos de segurança laterais traseiros retráteis e carpete no porta-malas. Com relação aos demais itens, podem ser adquiridos separadamente o desembaçador; e um módulo com limpador/lavador do vidro traseiro mais temporizador do limpador do pára-brisa e sistema elétrico central, que elevariam o preço do carro para R$ 27.785. No entanto, para se adquirir a preparação para som, é preciso pedir o módulo Trend, que, aliás, é um dos opcionais mais pedidos pelos consumidores. Custa R$ 670 e vem também com outros adereços como aerofólio traseiro, faróis com máscara negra, conta-giros, acabamento melhor, rodas aro 14, console central e carcaça dos espelhos retrovisores pintadas na cor do carro. Mas o Gol geração quatro toma bomba no quesito segurança: não tem apoios de cabeça atrás nem como opcional!

. Não compre no escuro - Volkswagen Gol - Raio x do campeão

206
O preço não muda, pois o carro já vem com os itens mencionados. Além disso, embora esteja entre os de maior custo, o 206 tem motor 1.4 e vem com itens importantes como regulagem interna de altura do facho dos faróis, brake-light, lanterna traseira de neblina e regulagem de altura da coluna de direção. Assim, torna-se boa alternativa para quem pode gastar um pouco mais.

Classic
Embora seja um sedã, aparece nesta relação devido à faixa de preço e, também, pela própria relação custo/benefício, o que lhe valeria um segundo lugar no ranking. Já vem de série com todos os itens em questão, exceto o limpador do vidro traseiro, dispensável nos sedãs pela inclinação do vidro. Logo, não há aumento no preço.

Modelo Básico Com itens selecionados (*) Opção intermediária (**)
Uno R$ 23.470 R$ 24.891 R$ 24.675
Celta R$ 26.949 R$ 27.655 -
Ka R$ 26.190 R$ 27.890 -
Gol R$ 27.310 R$ 28.455 R$ 27.785
Palio R$ 26.980 R$ 28.524 R$ 27.978
206 R$ 28.690 R$ 28.690 -
Clio R$ 26.490 R$ 29.990 -
Classic R$ 27.398 R$ 27.398 -

Obs.: A lista completa dos itens de série de cada modelo pode ser encontrada no site de cada montadora. (*) Foram escolhidos os itens: desembaçador, limpador/lavador do vidro traseiro, comando interno dos retrovisores externos e preparação para som. Em alguns casos, porém, torna-se obrigatório adquirir pacotes maiores, o que explica a grande elevação de preços. (**) Desconsiderados a preparação para som e/ou o comando interno dos retrovisores.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Melhor custo/benefício - Peruas atrevidas

Fiat Palio Weekend ELX 1.4 é a mais segura da turma
Peugeot 207 SW e SpaceFox ganham nos itens de conforto e Palio Weekend, na segurança. Em alguns exemplos, descaso com compactos é tanto que vale a pena mudar de segmento. De segmento em segmento a história se repete e a falta de preocupação dos fabricantes de veículos com a segurança do usuário é cada vez mais evidente. Na sexta matéria que analisa a melhor relação custo/benefício dos automóveis comercializados no Brasil, levando-se em consideração preço e número de itens de série e/ou valor de opcionais, foram escolhidas as peruas derivadas de modelos compactos, mas a aberração é tanta que, quando se equipam os carros com itens de segurança como freios ABS e airbag duplo, surgem situações em que o melhor negócio está na categoria superior.

Atualmente apenas quatro peruas compactas são produzidas no Brasil: VW Parati, nas motorizações 1.6 e 1.8, e SpaceFox, apenas 1.6; Fiat Palio Weekend, 1.4 e 1.8 e Peugeot 207 SW, 1.4 e 1.6. Em suas versões de entrada, sem opcionais, custam de R$ 37.700 (Parati) a R$ 45.570 (SpaceFox), considerando o valor sugerido pelo fabricante (tabela). Mas, quando a preocupação passa a ser também o conteúdo, os preços mudam. De série, todos os modelos já têm direção hidráulica e itens importantes como lavador e desembaçador do vidro traseiro, temporizador do limpador do para-brisa e até espelho de cortesia no para-sol do motorista e passageiro. Todos têm a terceira luz de freio (brake-light), com exceção da Parati. Mas as mais equipadas são a 207 SW e a SpaceFox, com ar-condicionado, travas e vidros dianteiros elétricos, servindo de base para o que chamamos de opção 1, pois são os equipamentos mais pedidos nessa faixa de preço.

Primeira
Se considerada a opção 1, o melhor custo/benefício fica com a 207 SW, que tem, ainda, computador de bordo, luz traseira de neblina, cobertura retrátil para bagagens no porta-malas e até vidro da tampa do porta-malas com abertura independente. O problema é que, para as versões com motor 1.4, não existem airbags nem freios ABS. Se quiser esses itens, o consumidor terá de migrar para a versão 1.6 XS, com câmbio automático, pagando quase R$ 15 mil a mais.

Aberração
A falta de sentido é tão grande que, nessa situação, o preço da 207 SW fica próximo ao da Renault Mégane Grand Tour 1.6 Expression, perua derivada do Mégane e, portanto, do segmento médio. O carro custa R$ 57.590, mas tem preço promocional sugerido, no site da montadora, a partir de R$ 52.990. Além de já ser equipada com todos os itens descritos nas opções 1 e 2, tem uma vasta lista de itens de série, que contempla até firulas como chave em formato de cartão.

Situação semelhante ocorre com a SpaceFox, que passa dos R$ 53 mil na opção 2. O carro, no entanto, em se tratando de conforto, oferece cobiçados equipamentos que a 207 não tem de série: alarme, vidros traseiros e retrovisores elétricos.

Saiba mais: preços comparados

Arte/EM

Segurança
Os cintos dianteiros e laterais traseiros são retráteis e de três pontos, em todos os modelos, ficando o passageiro do meio com o de apenas dois pontos. Já para os encostos de cabeça, há dois extremos: a Parati, concebida antes da obrigatoriedade do equipamento nas laterais do banco traseiro, só equipa na frente; e a Palio Weekend, politicamente correta, tem os cinco. SpaceFox e 207 apenas cumprem a lei, oferecendo quatro apoios. Nenhum dos modelos vem, de série, com airbags ou freios ABS, mas, quando equipados com os itens de segurança, situação que chamamos de opção 2, é a Palio Weekend que leva vantagem (veja quadro). A perua da Fiat tem, ainda, computador de bordo e faróis de neblina com moldura cromada, entre outros itens.

Obs.: Preços sugeridos (tabela) para os veículos com pintura sólida. Valores mais baixos podem ser encontrados em promoções praticadas pelas revendas. Opção 1 � ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros dianteiros elétricos. Opção 2 � itens da opção 1 mais airbag duplo e freios ABS. *O veículo é de segmento superior, mas o preço (promocional, sugerido no site do fabricante) é bastante atraente e daria à perua o terceiro lugar no ranking da opção 2.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Da oficina: duas rodas

Motociclista não faz manutenção correta
O instituto Franceschini Análises de Mercado elaborou uma pesquisa com os motociclistas, a pedido da Agência AutoInforme, revelando que a maioria dos itens de desgaste das motos não é trocada na hora certa. A exceção é o óleo do motor, que é trocado até mesmo antes do período recomendado pelo fabricante. Mas a manutenção dos demais itens é desprezada pela maioria dos usuários.

Foram entrevistados durante os meses de junho e julho 413 motociclistas em onze cidades do Estado de São Paulo, além da Capital, de todas as faixas etárias e ambos os sexos, 86% homens e 14% mulheres. A maior parte dos entrevistados (78%) tem moto até 150cc e apenas 2% motos acima de 500cc. Oito de cada dez entrevistados usam o veículo durante toda a semana.

A pesquisa apontou que a troca da pastilha de freio é feita, na média, com 11.379 quilômetros, enquanto a recomendação do fabricante para o tipo de uso dos entrevistados - isto é, pessoa que usa a moto diariamente - é trocar com cinco mil. Os pneus também rodam muito além do indicado: os motociclistas entrevistados usam o equipamento até 12 mil quilômetros, quase três vezes mais do que os fabricantes recomendam.

Enquanto a maioria das peças não é substituída na hora certa, em pelo menos um item o motociclista tem uma preocupação até mesmo exagerada. A pesquisa revelou uma precaução além da necessidade em relação à troca dos filtros de óleo, combustível e ar.

A Honda, por exemplo, sugere a troca dos filtros a cada oito mil quilômetros, mas a pesquisa revelou que a maioria dos usuários troca o filtro de óleo a cada 2,8 mil km, o de combustível a 5,3 mil km e, o de ar, aos 7,6 mil km.

As velas são trocadas muito além da quilometragem indicada pelas fábricas, que é de oito mil quilômetros. A pesquisa revelou que a peça é trocada aos 12,3 mil.

Desconhecimento

Questionados sobre os itens de manutenção que mais se desgastam, os entrevistados indicaram o óleo do motor: 55% da amostra mostraram-se conhecedores da necessidade de trocar o óleo no período indicado. Pneu foi o segundo item mais lembrado: 44% dos entrevistados citaram os pneus e 43% indicaram a relação (coroa, pinhão e corrente).

Apenas 26% dos entrevistados disseram ter conhecimento da necessidade de trocar a pastilha de freio e somente 19% sabem que é preciso fazer a troca da lona do freio.

Outro item que não tem a atenção devida dos motociclistas é a corrente de transmissão. A peça deve ser verificada a cada mil quilômetros e o guia da corrente precisa ser visto a cada quatro mil quilômetros. Os motociclistas não costumam verificar a situação da corrente e fazem a troca, na média, apenas aos 13 mil quilômetros rodados.

Reparação

Em suma, a pesquisa mostra que o motociclista se preocupa com o veículo apenas quando apresenta algum problema, o que caracteriza manutenção corretiva. Este quadro é bastante similar ao encontrado entre donos de carro, que aos poucos têm mudado a percepção de que a prevenção é melhor, mais segura e barata.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

HIDROGÊNIO

Aprenda mais sobre o hidrogênio, está cientificamente comprovado que o hidrogênio vai substituir o petroleo através do mundo aqui vai um conselho... assista esse vídeo de 7 minutos. O hidrogénio está a partir de hoje disponível em várias estações de abastecimento de Berlim. A iniciativa insere-se num projecto-piloto entre a General Motors e a Parceria da Energia Limpa (CEP, Clean Energy Partnership), destinada a demonstrar a viabilidade do hidrogénio como o combustível não-poluente do futuro.
A Parceria da Energia Limpa (CEP, Clean Energy Partnership), de empresas de distribuição de combustível, de empresas de serviços públicos, de outros construtores de automóveis e do governo alemão, visa oferecer a condutores normais a possibilidade de utilizarem veículos movidos a hidrogénio e estações de abastecimento com este combustível, com vista à realização de testes de condução quotidiana. O projecto decorrerá até 2016.
A GM participa neste projecto com 10 protótipos HydroGen4. Entre os primeiros parceiros do programa de testes de utilização desses automóveis no dia-a-dia estão nove grandes empresas: ADAC, Allianz, Axel Springer AG, Coca-Cola, Hilton, Linde, Schindler, Total e Veolia.

A arte de prever

Difícil planejar o nível de produção e de emprego nos próximos meses
Imaginar o que acontecerá com o mercado de veículos no Brasil em 2009, com certo grau de precisão, está difícil. Uma sinalização até poderia vir do exterior, mas lá o cenário continua confuso e incerto.

GM e Chrysler apresentaram ao Congresso americano os planos de viabilidade das empresas, sem os quais não continuariam a ter acesso a empréstimos oficiais favorecidos. No mês passado, as vendas internas nos EUA foram, pela primeira vez na história, inferiores às da China. Para um mercado que já chegou a beirar 18 milhões de unidades, a queda de 16 milhões (2007) a menos de 11 milhões em apenas três anos (previsão para 2009) é uma catástrofe. Ao final de 2009, 300 milhões de americanos mesmo assim conseguirão ter comprado mais carros que 1,3 bilhão de chineses. No entanto, a perda definitiva da liderança mundial é questão de tempo.

Na Europa, o socorro do governo francês, disfarçado em investimentos para novas tecnologias, beneficiando os dois grupos nacionais – PSA Peugeot Citroën e Renault – já causa reações negativas em outros países produtores da União Européia. Afinal, é uma injeção de 6 bilhões de euros, enquanto governos vizinhos, até agora, se limitaram a ações pontuais e de baixo impacto financeiro. Aquele montante, em termos proporcionais, quase equivale ao dinheiro para GM e Chrysler. Como a situação evoluirá, uma incógnita.

Janeiro foi um mês muito ruim para a indústria automobilística mundial. Até na China houve recuo de vendas em relação a dezembro. O Brasil foi exceção: cresceu 1,5%, o que motivaria comemoração em situação tão adversa. Ao contrário do que alguns pensam, o governo não proporcionou nenhum empréstimo a fundo perdido às fábricas. Houve liberação de crédito ao comprador final, a taxas de mercado, e diminuição temporária de impostos. Mas, muitos países seguiram a mesma fórmula de estímulo e os mercados continuaram caindo.

Inaugurando um ciclo de palestras na SAE Brasil, semana passada em São Paulo, Letícia Costa, presidenta da consultoria Booz&Co, previu que a repetição do patamar de vendas de 2008, em 2009, já seria um ótimo resultado. Não afastou a possibilidade de queda, porém o recuo ficaria limitado aos volumes ainda bons de 2007. Os números finais dependerão do crescimento da economia. Ela descarta qualquer possibilidade de 4% de expansão do PIB. O governo continua mantendo esse nível como meta, o que ninguém pode levar a sério.

Para a Anfavea, fazer qualquer previsão é complicado. Se tender ao otimismo, haverá quem pressione o governo para terminar com os “privilégios” da indústria automobilística ao final de março, como está previsto. Se for pessimista, levantará uma onda de que será necessário prorrogar a diminuição do IPI por mais um trimestre. Isso ocorrendo, existe o risco de o consumidor adiar as compras e interromper o ciclo de diminuição dos estoques que, em dezembro, assustou bastante ao alcançar quase dois meses de venda. Ao final de janeiro, estavam em 31 dias, um pouco distante do nível ideal de 25 dias.

Sem a normalização dos estoques, fica difícil planejar o nível de produção e de emprego nos próximos meses. E, ainda mais, exercitar a arte de prever.


RODA VIDA


EMBORA a Citroën tenha chegado a construir, na França, protótipo da versão sedã do novo C3 para países emergentes, o projeto não deve vingar. Quem viu, concordou que ficou feio. Por outro lado, a marca francesa espera surpreender o mercado, em março, ao lançar o C4 hatch muito bem equipado. A coluna adianta: preço competitivo parte de R$ 53.800,00.

SAIU o ranking dos dez automóveis mais vendidos em 2008 na Europa, segundo os dados da consultoria Jato. Mais uma vez, a liderança foi do VW Golf, seguido por Peugeot 206/207; Ford Focus; Opel Corsa; Renault Clio; Ford Fiesta; Opel Astra; Fiat Punto/Grande Punto; VW Polo e VW Passat. De novo, o Passat foi o único médio-grande da lista, o que é surpreendente.

GRAND Scénic, de sete lugares, importado da Europa por R$ 85.000,00 custa só R$ 3.000,00 a mais que o Zafira completo. Modelo francês é mais equipado. Motor de 2 litros/138 cv sofre um pouco para tirar o carro da imobilidade – câmbio automático tem apenas 4 marchas. No trânsito urbano até que vai bem, mas na estrada, carregado, deixa a desejar.

RESOLUÇÃO recente do Contran dispensa a informação do endereço do proprietário no documento de porte obrigatório do veículo. Chega em boa hora, por razões de segurança, nesse cenário de violência insana. É bom também para aumentar o espaço reservado a anotações, exigidas quando se alteram características do veículo tais como suspensões e faróis.

SERVIÇOS de transporte a fim de evitar problemas para quem se excede na bebida estão se espalhando no país. Em Recife, no Carnaval, a empresa Anjos do Asfalto colocará um motorista à disposição de clientes para conduzir o carro, seguido por um motociclista encarregado de trazer de volta o funcionário. A central ficará no Shopping Paço Alfândega.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

SEGREDO - Conceito HED-6 ix-ONIC antecipa novo Hyundai Tucson

Tucson passará a se chamar ix35 e terá motor 1,6-litro turbodiesel de 175 cv
A Hyundai deixou escapar algumas imagens de seu novo carro-conceito para Genebra. O HED-6 ix-ONIC será um crossover médio equipado com um motor 1,6-litro turbodiesel de 175 cv. O que a Hyundai não diz é que este conceito é a antecipação do sucessor do Tucson, que se chamará ix35, seguindo a nova nomenclatura de produtos da marca coreana. E isso fica claro comparando as imagens do conceito com as que a Automedia conseguiu fazer por estes dias.

O formato das janelas, os vincos na carroceria, lanternas e faróis correspondem, no modelo camuflado, aos do carro-conceito. Ainda que o desenho não seja tão moderno quanto o do HED-6 ix-ONIC, o ix35 certamente terá um estilo bastante atual e atraente.

Segundo a Automedia, a versão de produção em série do carro começa a ser oferecida aos consumidores, na Coréia do Sul, no final de 2009. As vendas no exterior, ou seja, nos EUA e no Brasil, só devem começar em 2010, o que pode fazer o carro chegar por aqui como modelo 2011.

Ainda de acordo com o que a Automedia apurou, o ix35 só terá motores de quatro cilindros, como o poderoso turbodiesel de 1,6 litro que equipa o carro-conceito. O novo crossover médio coreano terá 4,40 m de comprimento, 1,85 m de largura e 1,65 m de altura. Não haverá opção de sete lugares para ele, como já se especulou.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Não compre no escuro - As manias do caçula da Ford

A polêmica traseira do Ka ganhou discreta reestilização em 2002

A grana está curta para o zero-quilômetro e a opção é comprar um Ford Ka usado? Saiba quais são os principais defeitos desse modelo para não entrar numa fria. Dando uma força para quem está querendo comprar um Ford Ka, a série "Não compre no escuro" lista os problemas mais recorrentes no modelo e fornece o preço médio dos reparos. As informações são fornecidas por especialistas em diversas áreas (mecânica, elétrica, lanternagem, pintura, acabamento e emissão de ruídos) com o objetivo de auxiliar na compra de um usado e também ajudar o leitor que já tem o modelo em foco a montar um plano de manutenção. A série também traz os recalls divulgados pelos fabricantes..


O Ka chegou ao Brasil em 1997, apenas seis meses depois de seu lançamento na Europa no ano anterior, e suas linhas curvas com arestas chamaram a atenção. Os propulsores escolhidos foram os Endura 1.0 (54 cv) e 1.3 (60 cv) que, apesar de antigos, traziam novidades, como imobilizador de motor com chave codificada, comando hidráulico da embreagem e injeção multiponto sequencial..


Em 1999, o modelo passou a ser equipado com o motor Zetec Rocam de 65 cv. Dois anos depois, o motor 1.6, de 95 cv, também passou a ser oferecido. Em 2002, o modelo passou por discreta reestilização na traseira, com mudanças nas lanternas, para-choque e posição da placa. Em 2004, foram feitas alterações no para-choque dianteiro e grade. A reestilização completa do modelo ocorreu em 2007, 10 anos depois de seu lançamento. O Ka ganhou ainda motores bicombustíveis 1.0 (70 cv, com gasolina, e 73 cv, com álcool) e 1.6. (102 cv, com gasolina, e 110 cv, com álcool).




Problemas e orçamento

MECÂNICOS

Geral
Setor de direção folga com frequência
Troca do setor: de R$ 300 a R$ 500
Troca do reparo: R$ 150
Leques folgam com frequência,
Troca: R$ 450
Vazamento de óleo no atuador do pedal da embreagem
Troca do atuador: de R$ 329 a R$ 438
Falha na válvula termostática
Troca: R$ 130
Vazamento de água na carcaça da válvula termostática
Troca da carcaça: R$ 185
Vazamento na junta da válvula termostáticaTroca da junta: de R$ 30 a R$ 68
Buchas da suspensão são frágeis
Revisão: R$ 400
Suporte do motor é frágil
Troca: R$ 80
Folga na junta da coluna de direção e setor
Reparo: R$ 285
Defeito na válvula do ar quente causa vazamento de água no interior do veículo
Troca da válvula: R$ 328

Motor Endura
Vazamento de água no coletor de admissão
Troca do coletor (R$ 1.712) ou adaptação da base de metal no coletor (R$ 185)
Mangueira do respiro do motor veda a passagem de ar
Troca da mangueira: R$ 115
Durabilidade da válvula de marcha lenta é reduzida
Troca: de R$ 220 a R$ 454
Falha no debímetro (que mede o volume de ar que entra no motor)
Troca: R$ 827
Falha no sensor demarcha a ré
Troca: R$ 140
Motor demanda regulagens constantes
Regulagem: R$ 80
Bomba de combustível apresenta baixa durabilidade
Troca: R$ 200

ELÉTRICOS
Motor Endura
Problema no atuador causa alteração de marcha lenta
Troca: R$ 260
Curto-circuito na bomba de combustível
Troca da bomba: R$ 300
Mangueira de ventilação do cárter fura, causando oscilações de marcha lenta
Troca da mangueira: R$ 110
Medidor de massa de ar suja e causa baixo rendimento
Testes e limpeza: R$ 80
Motor Zetec Rocam
Sujeira no atuador
Limpeza: R$ 80
LATARIA/CARROCERIA
Má qualidade das soldas da carroceria fazem com que as chapas de aço se soltem e causem barulho
Refixação dos pontos de solda: de R$ 100 a R$ 500
Vedação interna contra poeira é ineficiente
PROJETO Filtro Blow By mal localizado (vapores de óleo sujam o filtro de ar)
RUÍDOS (causados por)Para-choques bambeiam facilmenteMá regulagem do capô e da tampa traseira
Folga nos componentes do vão do motor
Falta de lubrificação nas fechaduras
Isolamento precário dos componentes internos das portas e folgas nas dobradiças
Falta de isolamento do painel de instrumentos
Folgas na estrutura dos bancos
Isolamento ruim do estepe, macaco e chave de roda
A mão-de-obra de um tira-grilos, que elimina os ruídos do carro, custa a partir deR$ 200

RECALL
Para saber se seu Ka está na lista de recalls da fábrica, entre em contato com o Centro de Atendimento Ford: 0800-703-3673
Substituição do conjunto de pinça de freio nos modelos fabricados em 2002
Início: 13 de dezembro de 2002
Substituição do tubo do hidrovácuo do freio nos modelos 2000 a 2002
Início: 7 de março de 2003
Colaboraram para a reportagem:
AutoWay (31-3442-7342); Alinha Rodas (31-3295-3913); o "tira-grilos" Luiz Fernando Machado (31-3226-2677); Autowatt (31-2526-4516); Marcha Livre (31-3481-3200); Magnus Alinhamento (31-3463-9720).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Aplicativo para carros chama socorro em caso de acidentes


Em caso de acidente de carro, o que fazer? Ligar para a emergência é a alternativa mais óbvia, mas o que fazer se no meio da confusão você não encontrar seu celular? Pensando nessa possibilidade, o pesquisador da Universidade da Geórgia do Sul, Debopam Acharya, criou um aplicativo baseado em Java chamado SAVE.
Com ligação GSM e GPS embutido, o SAVE, sistema automático de comunicação de acidentes da Sun, usa sensores para controlar a aceleração e desaceleração, temperatura interna e ângulo de inclinação do veículo.
Por exemplo, imagine que você está viajando, o motor do veículo falha e começa a pegar fogo. Segundo o pesquisador, se nessa situação você contar com o SAVE, ele imediatamente solicitará os serviços de emergência e enviará os relatórios da sua posição.
“Comunicação de orientação é crucial durante situações de risco, tais como incêndios, inundações, explosões e os acidentes de trânsito, e é especialmente importante para capotamentos e batidas", disse Acharya ao site TechRadar. "A combinação adequada destes parâmetros pode levar a uma análise precisa sobre o tipo e a gravidade dos acidentes e, consequentemente, o sistema pode ser utilizado em veículos destinados a operações diferentes, civis ou militares", concluiu o pesquisador.
Fonte: Techradar.com

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

GASOLINA ADITIVADA OU GASOLINA COMUM???

reportagem 01

Na verdade a gasolina aditivada no Brasil ou em qualquer lugar no mundo é recomendada para qualquer tipo de automóvel. O problema é que aqui no Brasil a gasolina de uma maneira geral, sujeita a “chuvas e trovoadas”, o pessoal põem solvente, água, mistura álcool, a gasolina aditivada nem fiscalizada é. O posto pode estar vendendo com o nome de aditivada, sem que seja realmente aditivada, então a dica é o seguinte : se você tem confiança no posto, você sempre abastece naquele mesmo posto, você então pode usar aditivada, agora se você está desconfiado, se você tem duvidas usa a comum, você mesmo compra um frasco e a cada 4 tanques, joga o aditivo que ai você sabe que está aditivada e que está sempre com o mesmo aditivo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

MyKey, a chave BBB


Novidade da Ford permitirá pais controlarem filhos na direção

Nem muito rápido nem muito alto. A invenção da Ford para 2009 já está causando polêmica. Alguns carros da companhia estarão preparados para reconhecer dois tipos de chave. Uma, comum; outra, destinada aos adolescentes.A novidade, apresentada nos Estados Unidos, chama-se MyKey (do inglês, “minha chave”), uma chave especial que permitirá aos pais controlarem o volume do som e a velocidade do carro pilotado pelos filhos. Em 2010, MyKey será padrão na linha Focus, estendendo-se, depois, para outros modelos da fabricante. Em pesquisa realizada pela fabricante, pais americanos disseram que se sentiriam mais seguros em entregar o carro aos filhos se pudessem monitorá-los ao volante. A solução da Ford, segundo seus idealizadores, não pode evitar que se dirija mal, mas permitirá que os pais não tenham tanta dor de cabeça ao emprestar o carro.

O sistema terá as seguintes funcionalidades:

- O limite de velocidade será 80 milhas (aproximadamente 120 km/h). Os pais não terão como modificar essa restrição, já que em alguns estados a velocidade mínima é de 75 milhas.

- Para que a música não desvie a atenção, o motorista poderá usar apenas 44% da potência do áudio.- Se o cinto de segurança não estiver colocado, o áudio não funciona.- Não é possível desativar sistemas de segurança do veículo.

- O condutor recebe alerta de falta de combustível.Alguns especialistas estão criticando o uso da tecnologia, pois acreditam que, com uma espécie de chave babá, os pais irão delegar a terceiros uma responsabilidade que são deles.

- Para os donos dos carros que apóiam a iniciativa, entretanto, a obediência do motorista seria uma forma de se conquistar a tão valorizada confiança.

Veja qual é o assento ideal para seu filho

Código Brasileiro de Trânsito obriga crianças a andar no banco de trás.Veja qual o melhor assento de acordo com o peso e a idade.
Sempre é bom lembrar que criança deve viajar sempre no banco de trás do carro. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as crianças devem sentar no banco traseiro até 10 anos de idade. Bebês devem ficar no bebê conforto, crianças até quatro anos na cadeirinha, até os 10 anos nos assentos de elevação, e acima de 1,45 metro podem sentar sem ajuda de acessórios, sempre com o cinto de segurança.

Leia também:- Na estrada, dê comidas leves e água para as crianças
- Jogos e brincadeiras garantem a paz em viagem com crianças

Confira as dicas da ONG Criança Segura:







sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tire dúvidas sobre o funcionamento do sistema de ar-condicionado do carro

Em modelos 1.0, ar é desativado quando situação exige mais do motor. Mesmo no frio, aparelho deve ser ligado ao menos uma vez por semana.
Um veículo parado sob o sol pode atingir a temperatura interna de até 70º C. Portanto, é inegável a importância do ar-condicionado, um item que além de oferecer conforto, proporciona segurança, viabilizando a viagem com os vidros fechados, sem que motorista e passageiros “derretam” dentro do carro.
Funcionamento
O ar-condicionado é um aparelho que muda a temperatura e a umidade do interior do automóvel dentro de limites pré-estabelecidos. Para isso, é necessário um circuito no qual um gás refrigerante é enviado, sob pressão, por meio de um compressor acionado pelo motor. Depois disso, esse gás é esquentado e atravessa o radiador, onde é submetido a um resfriamento, passando para o estado líquido. Em seguida, vai para uma válvula de expansão e entra no evaporador colocado na cabine do carro. Neste momento, volta ao estado gasoso. Portanto, na prática, esse equipamento não é um gerador de frio, mas sim um transformador do ar ambiente. Para funcionar, o motor do condicionador de ar é ligado ao motor do veículo por correias, um esforço que exige de 8 a 15 cavalos de potência.
Ar em um carro 1.0
Para alguns, o equipamento em um carro de pouca potência, como os que contam com motor 1.0, pode parecer uma opção inadequada. Mas nem sempre é. Isso porque, quando o ar-condicionado é de fábrica, conta com sistemas que o desativam momentaneamente em casos que exigem que toda a potência do motor seja usada, como no caso de uma subida mais acentuada, por exemplo, ou mesmo uma ultrapassagem.

No inverno, aparelho também deve ser ligado
Para fugir do calor, é necessário que o ar-condicionado esteja em plenas condições de funcionamento e com a revisão em dia. Portanto, faça uma inspeção anual para verificar o filtro, que retém impurezas vindas do ar externo e também pode acumular fungos se não for trocado periodicamente. O nível do gás também é checado. Se ele não estiver em ordem, o condicionador não vai esfriar o ambiente. A dica para manter seu ar-condicionado funcionando bem é utilizá-lo constantemente. É isso mesmo, um condicionador de ar parado pode ressecar as mangueiras e também virar um criadouro de fungos. Portanto, mesmo em épocas mais frias, é importante ligar o aparelho ao menos por 10 minutos, uma vez por semana. Outra dica bacana é ativar a recirculação. Além de não permitir que o ar externo entre no carro, principalmente quando se está atrás de um caminhão soltando fumaça, ou dentro de um túnel, em um engarrafamento, entre outros, esse modo acelera o resfriamento interno. Porém, seu uso não deve ser prolongado, pois o ar no interior do carro não vai se renovar. Um lembrete importante aos fumantes: evite o cigarro com o ar-condicionado ligado, pois o sistema ficará impregnado com um odor bem desagradável.