sábado, 30 de abril de 2011

Fiat Strada Adventure 1.8 x VW Saveiro Cross 1.6 - Armação limitada

Fiat Strada Adventure tem maior altura em relação ao solo e o sistema Locker de bloqueio eletrônico de diferencial permite sair mais fácil de situações adversas. Volkswagen Saveiro Cross tem bons ângulos de entrada e saída e também boa altura do solo. Calibragem da suspensão faz com que o rodar seja semelhante ao de automóveis

 (Fotos: Marlos Ney Vidal/EM/D.A. Press)
Ficha técnica - Fiat Strada Adventure Locker 1.8
MOTOR

Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, 1.796cm3 de cilindrada, que desenvolve potências máximas de 112cv (gasolina) e 114cv (álcool) a 5.500rpm e torques máximos de 17,8kgfm (gasolina) e 18,5kgfm (álcool) a 2.800rpm

TRANSMISSÃO
Tração dianteira, com câmbio manual de cinco marchas e diferencial blocante

SUSPENSÃO/RODAS/PNEUS
Dianteira, do tipo McPherson, com rodas independentes e barra estabilizadora; e traseira, eixo rígido e mono-lâmina longitudinal parabólica / 5,5 x 15 polegadas, em liga leve (de série) / 205/70 R15

DIREÇÃO
Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência
hidráulica

FREIOS
Discos ventilados na dianteira, e tambor na traseira, com ABS (opcional)

TANQUE DE COMBUSTÍVEL
58 litros

PESO
1.160 quilos

CARGA ÚTIL
685 quilos

EQUIPAMENTOS

De série

Sistema Locker de bloqueio do diferencial; alertas de limite de velocidade e manutenção programada; ar-condicionado; brake-light; bússola e clinômetros longitudinal e transversal; computador de bordo; direção hidráulica; estribos no pára-choque dianteiro; faróis de neblina e de profundidade; fixação do estepe no interior da cabine; ganchos para amarração de carga na caçamba; janela traseira corrediça; sistema My Car; porta-óculos; previsão para som; protetor de cárter; protetor de caçamba; rodas em liga leve; tampa da caçamba removível; travas elétrica e travamento automático a 20km/h; e coluna de direção com regulagem de altura.

Opcionais
Capota marítima; airbag duplo; freios ABS; predisposição para som; rádio com CD Player e MP3/WMA, Bluetooth e entradas ; retrovisores externos com regulagem elétrica; revestimento dos bancos e volante em couro; sensores crepuscular e de chuva; e teto solar.

Quanto custa
A Strada Adventure Locker tem preço básico de sugerido de R$ 47.240. Completa, com todos os opcionais disponíveis, custa R$ 54.642.

O motor 1.6 da Saveiro não fica muito para trás do 1.8 GM da Strada Adventure
O motor 1.6 da Saveiro não fica muito para trás do 1.8 GM da Strada Adventure



Ficha técnica - VW Saveiro Cross 1.6
MOTOR

Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.598cm³ de cilindada, oito válvulas, que desenvolve potências máximas de 101cv (gasolina)e 104cv (álcool) a 5.250rpm e torques máximos de 15,4 (gasolina) e 15,6 (álcool) a 2.500rpm

TRANSMISSÃO
Tração dianteira, com câmbio manual de cinco velocidades

SUSPENSÃO/RODAS/PNEUS
Dianteira, independente, do tipo McPherson, com braços triangulares transversais e barra estabilizadora; e traseira, interdependente, com braços longitudinais / 6,0 x 15 polegadas, em liga leve / 205/60 R15 All Terrain (de uso misto)

DIREÇÃO
Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica

FREIOS
Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, com ABS (opcional)

CAPACIDADES
Tanque, 55 litros; capacidade do vão de carga interno, 300 litros; capacidade de carga e volumétrica da caçamba, 734 litros e 661 quilos, respectivamente.

Equipamentos
De série

Conforto/conveniência - Antena no teto, apoios laterais para acesso à caçamba, para-brisa degradê, vidros verdes, banco do motorista com controle de altura, direção hidráulica, retrovisores, vidros e travas com comando elétrico, janela traseira corrediça, rede de proteção da carga no painel traseiro e volante com ajuste de altura e distância.

Aparência - Adesivo "Saveiro Cross" na tampa traseira, adesivo preto na coluna "B", aerofólio incorporado ao santantônio, rack no teto com barras longitudinais, capota marítima, carcaça dos retrovisores na cor do veículo, faróis com máscara negra, lanternas traseiras escurecidas, luzes de direção incorporadas nos retrovisores, maçanetas na cor da carroceria, moldura lateral preta com a inscrição "Saveiro Cross", moldura plástica na cor preta na soleira, molduras nas caixas de rodas, grade frontal e tomada de ar na cor preta, revestimento em tecido e couro sintético,

Segurança - Terceira luz de freio, cobertura plástica da caçamba, faróis de neblina de dupla ação, lanterna traseira de neblina, sensor traseiro de estacionamento, tampa da caçamba com chave e alarme com controle remoto.

OPCIONAIS
Ar-condicionado, aquecimento, rádio com CD Player e MP3, USB SD-Card e Bluetooth, volante multifunção, airbag e freios ABS.

Quanto custa
A picape Saveiro Cross 1.6 tem preço básico sugerido de R$ 42.380 e com todos os opcionais, R$ 50.300.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fiat Palio Essence 1.6 16V - Esse novo motor 1.6 é o bicho

Conheça os detalhes do Palio E.torQ e saiba como o carro se saiu em nossos testes

 (Fotos: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

Positivo

VÃO DO MOTOR
O acesso à manutenção é razoável. O capô tem bom ângulo de abertura e o leiaute é racional. O isolamento acústico do vão (na parte interna do capô e painel de fogo) tem resultado positivo, em relação ao habitáculo, para o seu segmento de mercado.

CLIMATIZAÇÃO

É por comando manual. Apresentou bom funcionamento e o tempo gasto para dar a sensação de conforto no habitáculo foi satisfatório, depois de deixar o veículo trancado ao sol por meia hora. Não foram observadas admissão de gases/fumaça, quando se usa somente o recírculo interno de ar. O nível de ruídos de funcionamento é razoável.

CÂMBIO
As relações de marchas/diferencial satisfazem em dirigibilidade na cidade e rodovias, com poucas trocas, favorecida pelo bom rendimento do motor, trazendo conforto e segurança. A qualidade de engate é boa.

MOTOR
Merece destaque a performance e rendimento nesta versão hatch do Palio. A condução é muito prazerosa, pela eficiência de marcha (cidade/ estrada), suavidade, elasticidade e ruído baixo de funcionamento. Tem soluções de construção e engenharia muito práticas. Dependendo do modo de dirigir e das condições de uso do automóvel, a Fiat admite um consumo de óleo de até 500ml por 1 mil quilômetros para esse novo motor. As retomadas de velocidade e aceleração são muito boas para a sua cilindrada e em relação ao peso. Na estrada, consegue manter boa velocidade de cruzeiro.

VEDAÇÃO
Boa contra água.

FREIOS
Estão bem dimensionados e apresentaram bom comportamento dinâmico no uso misto. O ABS atuou com precisão e tem boa sensibilidade, assim como o pedal de freio. O freio de estacionamento atuou normalmente. Não ocorreu superaquecimento, depois de uso mais severo em longa descida sinuosa. Em frenagem de emergência, o veículo manteve a trajetória imposta, com boa desaceleração e sem afundamento exagerado do eixo dianteiro.

SUSPENSÃO
A estabilidade agrada bem, mesmo no uso mais esportivo, devido à inclinação moderada da carroceria, precisão e rapidez com que contorna curvas de raios variados. O conforto de marcha é razoável, com nível aceitável das transferências das imperfeições do solo para dentro.

ILUMINAÇÃO
Há luz de cortesia somente no porta-luvas. Sistema tem sensor crepuscular. Os faróis têm construção com duplo refletor e auxílio de faróis de neblina, embutidos no para-choque, com boa qualidade em iluminação. Não há regulagem elétrica de altura, em função da carga transportada, mas é fácil a alteração do facho, por meio de chaveta instalada atrás do corpo dos faróis. Na zona do teto, há uma lanterna junto ao retrovisor, com resultado razoável em iluminação para a área da cabine. O quadro de instrumentos, console central e interruptores elétricos nos painéis de porta têm boa identificação e leitura noturna.

ESTEPE
A roda é em aço e o pneu, igual aos de uso. Está instalado dentro do porta-malas, no fundo do assoalho. O kit de troca está em uma base, que fica abaixo do aro. A operação de troca é normal.

FERRAMENTAS
Tem uma chave de fenda com Phillips.

ALARME
O sistema é completo, com chave de ignição codificada (tem os símbolos de travar e destravar invertidos). Tem proteção perimétrica das partes móveis e a volumétrica dentro do habitáculo. Ao dar comando para travar as portas, os vidros sobem automaticamente com função antiesmagamento.

Regular

ACABAMENTO DA CARROCERIA
O spoiler do teto tem uma abertura na parte central, para dar vazão da água do esguicho no vidro traseiro, prejudicando o possível ganho no arrasto aerodinâmico em velocidades mais altas. As quatro portas estão desniveladas entre si e a carroceria. O capô e a tampa traseira estão descentralizados. A qualidade da pintura é boa. A montagem dos vários componentes é aceitável.

ALTURA DO SOLO
Tem chapa em aço para toda a zona inferior do motopropulsor. Raspa-a levemente em saídas de garagem com desnível e ao transpor quebra-molas salientes.

DIREÇÃO
A etiqueta informando sobre a pressão dos pneus não está presente na tampa que dá acesso ao tanque e nem na coluna B, do lado do condutor, somente no manual do proprietário. O diâmetro de giro é bom, assim como a velocidade do efeito/retorno. A coluna de direção tem regulagem em altura e o volante, boa pega. A precisão na reta e em curvas é boa, mesmo andando rápido, mas é um pouco leve e imediatas demais as suas reações nesta condição, devido às cargas homologadas para a assistência hidráulica.

LIMPADOR DO PARA-BRISA
O sistema tem sensor de chuva. A área varrida junto à coluna A, do lado condutor, é prejudicada pelo curso limitado superior do braço da palheta, diminuindo o campo de visão. No vidro traseiro, o sistema é satisfatório. O reservatório de água, instalado dentro do vão do motor, tem posição e diâmetro do bocal pouco práticos.

Negativo

NÍVEL INTERNO DE RUÍDOS
Não tem um habitáculo silencioso, com vários pequenos ruídos, além do efeito aerodinâmico evidente a partir de 100km/h.

VOLUME DO PORTA-MALAS
O declarado é de 275 litros e o encontrado, De 245, prejudicado pelo piso irregular do assoalho, Com a tampa do bagajito fechada e triângulo de segurança dentro do vão.

Avaliações do engenheiro Daniel Ribeiro Filho, da Tecnodan

FICHA TÉCNICA

MOTOR
Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.598cm³ de cilindrada, 16 válvulas, que desenvolve potências de 115cv (gasolina) e de 117cv (etanol) a 5.500rpm e torques de 16,2kgfm (gasolina) e 16,8kgfm (etanol) a 4.500rpm

TRANSMISSÃO
Tração dianteira, com câmbio manual de cinco velocidades

DIREÇÃO
Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica

FREIOS
A disco na dianteira e tambor na traseira, com ABS (opcional)

SUSPENSÃO/RODAS/PNEUS
Dianteira, do tipo McPherson, com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais e barra estabilizadora; e traseira, com rodas independentes, eixo de torção e barra estabilizadora / 5,5 x 15 polegadas, em liga leve (opcionais) / 185/60 R15

CAPACIDADES
Tanque, 48 litros; e carga útil (passageiros e carga), 400 quilos

EQUIPAMENTOS
DE SÉRIE

Conveniência/conforto – Alertas de limite de velocidade e manutenção programada, bancos dianteiros com regulagem milimétrica do encosto, bolsa porta-revistas no costado dos bancos dianteiros, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do tanque de combustível, computador de bordo, direção hidráulica, sistema que deixa as luzes dos faróis acesas por um pequeno período depois que o motorista trava as portas, limpador traseiro com acionamento automático pela marcha a ré, My Fiat Car (personaliza várias funções), para-brisa degradê, porta-óculos, previsão para som, spoiler na tampa traseira na cor da carroceria, vidros verdes e volante com regulagem de altura.

Aparência – Acabamento cinza Ghisa na parte central do painel de instrumentos, calotas integrais, grade frontal com acabamento cromado, moldura cromada dos faróis de neblina e para-choques na cor do veículo.

Segurança – Três apoios de cabeça traseiros rebaixados e com regulagem de altura, terceira luz de freio e Fiat Code 2ª geração.

OPCIONAIS
Volante revestido em couro, rodas de liga leve com aro de 15 polegadas, pneus 185/60 R15, retrovisores externos e vidros elétricos traseiros com comando elétrico, sensores crepuscular e de chuva, rádio CD Player com MP3, RDS, Bluetooth e entrada USB, airbags frontais, freios ABS, banco traseiro bipartido, apoia braço central no banco do motorista, desembaçador com ar quente, minissaias esportivas na cor da carroceria, banco do motorista com regulagem de altura, acabamento interno em veludo, friso na tampa do porta-malas e painel de instrumentos em duas cores.

QUANTO CUSTA
O Fiat Palio Essence 1.6 16V tem preço básico sugerido de R$ 36.860. Com todos os opcionais, sobe para R$ 48.425. A versão também pode ser equipada com câmbio automatizado Dualogic, com preço a partir de R$ 39.230.

Banco traseiro tem três apoios de cabeça, mas cinto central é abdominal
Banco traseiro tem três apoios de cabeça, mas cinto central é abdominal

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Botão de partida será regulamentado nos EUA

Sistema que substitui chave terá que seguir alguns padrões de funcionamento

   Reprodução
Com a popularização da ignição sem chave nos Estados Unidos – antes encontrados apenas em carros de luxo – o equipamento precisou ser regulamentado. As fabricantes devem seguir as padronizações do manual de sistemas de ignição sem chave da Sociedade Internacional de Engenheiros Automotivos (SAE). É a primeira vez que a SAE propõe um padrão para esta tecnologia.
Entre as recomendações, o dispositivo deve desligar o motor com um toque longo de 0,5 a 2 segundos, ou dois a três toques rápidos. A maioria dos fabricantes planeja seguir as padronizações, com exceção da Toyota que, segundo o Automotive News, deve esperar o posicionamento do órgão regulamentador de trânsito (National Security Traffic Safety Administration - NHTSA). A montadora japonesa segue outro padrão: o botão deve ser pressionado por três segundos para desligar o motor.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mitsubishi lança Pajero Dakar produzido no Brasil por R$ 147.990


O Mitsubishi Pajero Dakar 2012, agora produzido na fábrica de Catalão (GO), chega às concessionárias a partir deste mês por preços a partir de R$ 147.990. O modelo ganha novos itens de série, como rodas de liga leve, bancos revestidos com combinação de couro e tecido na cor preta. O modelo ganha ainda sete novas cores nos tons vermelho, verde, branco, cinza Londrino, prata (dois tipos) e preto.

Entre os itens de conforto e segurança estão sistema multimídia com GPS com mais de 1.250 cidades mapeadas, CD, DVD e MP3 Player e Bluetooth com viva-voz, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, volante com controle de áudio e piloto automático, sistema de tração Super Select 4WD, transmissão INVECS-II com Sports Mode, freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, terceira fileira com bancos embutidos no e ar-condicionado independente na terceira fileira.

O motor do Pajero Dakar HPE é o 3.2 de 16 válvulas de quatro cilindros em linha a diesel. O sistema de alimentação é por injeção eletrônica direta common-rail, turbocompressor e intercooler, o que garante 165 cv de potência máxima a 3.800 rpm e torque de 38,1 kgfm a 2.000 rpm.

O SUV tem câmbio automático INVECS-II (Intelligent & Innovative Vehicles Electronic Control System) de quatro velocidades. O sistema analisa e reúne as informações do modo de dirigir do motorista, incluindo a forma de acelerar e frear, e se adapta automaticamente.O câmbio também pode ser operado pelo modo sequencial Sports Mode, no qual o motorista opta pela troca manual de marchas.

O Pajero Dakar HPE tem sistema de Tração Super Select 4WD completo, com quatro modos distintos de seleção: 4x2, 4x4, 4x4 bloqueado e 4x4 bloqueado com reduzida. Com exceção da reduzida, é possível fazer a troca da tração com o veículo em movimento, rodando em velocidade de até 100 km/h. O sistema Super Select 4WD permite até 16 combinações de marcha e tração.

A capacidade do porta-malas pode chegar a 1.920 litros com os bancos rebatidos. O veículo mede 4,7 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,84 m de altura com rack e entre-eixos de 2,8 m. O sensor de estacionamento é opcional na linha 2012.


terça-feira, 26 de abril de 2011

Salão de Xangai tem carros feitos em parceria entre chineses e estrangeiros

GM, Honda e Nissan têm modelos produzidos dessa maneira.Veículos elétricos mostram que chineses querem liderar em tecnologia.

O Salão de Xangai, que acontece desde o dia 19, na China, é palco do lançamento de alguns modelos fabricados em conjunto por montadoras estrangeiras e locais. São carros acessíveis que visam aproveitar a ascensão da classe média chinesa, brigando com os modelos nacionais de baixo custo.

A General Motors levou à feira o 630, o primeiro modelo do sua nova marca Baojun, desenvolvido com parceiros chineses por meio de uma joint venture. É um sedã de quatro portas baseado num modelo GM antigo. Terá um preço US$ 10.700 US$ 15.300.

A Honda exibiu na feira o compacto de quatro portas S1, o primeiro da sua linha Everus, da parceria Guangzhou-Honda. A Nissan, por sua vez, apresentou um carro ainda sem nome que planeja vender sob a marca Venucia, no próximo ano. A produção ficará a cargo da joint-venture Dongfeng-Nissan.

Essas parcerias entre os grandes fabricantes estrangeiros com produtores chineses são resultado de uma política de Pequim, que quer que os grandes conglomerados globais transfiram tecnologia para a indústria nacional, algo que não aconteceu da forma esperada nas mais de duas décadas em que as grandes montadoras atuam por lá.

Elétricos

A produção chinesa apesentada no Salão de Xangai também deixou claro que o país mergulhou de cabeça no desenvolvimento dos carros elétricos. Muitos dos modelos ainda estão em aperfeiçoamento, mas outros já circulam pelas ruas da China.

A Geely apresentou o McCar, um veículo compacto de dois lugares. A Dongfeng, por sua vez, levou à feira a microvan Shuaike. A Chery, que já tem presença no Brasil com modelos movidos a combustão, lançou o reev de quatro lugares. Todos prometem um alcance de cerca de 100 quilômetros por carga. O desenvolvimento dos carros elétricos é questão estratégica para Pequim: é um campo em que os chineses podem assumir a liderança global se criarem tecnologia rapidamente.

O reev, modelo elétrico da Chery, agora com quatro lugares.


domingo, 24 de abril de 2011

Confira a avaliação do Hyundai Elantra

A nova geração do Hyundai Elantra tem tudo para repetir, em 2011, o frisson causado pelo Honda Civic em 2006. Pelo menos nesse primeiro contato nos EUA, o sedã mostrou que tem atributos para conquistar uma legião de fãs – e deixar a concorrência de cabelos em pé. Primeiro, a marca assegura que o carro terá o mesmo consumo impressionante – 12,3 km/l na cidade, 17 km/l na estrada – em todas as versões. Depois, os “marqueteiros” da Hyundai ficaram felizes em apontar que Honda Civic e Toyota Corolla ficam atrás do Elantra não só em consumo, como também nenhum deles consegue superar o preço inicial do coreano. Será assim no Brasil?
 The New York Times Syndicate
O novo motor 1.8 16V de 150cv da linha Nu é um dos destaques. No Brasil, o modelo já virá com injeção flex

Mais interessante que o preço e o consumo do Elantra são as concessões que a Hyundai NÃO fez para chegar a esses valores. Não há redução de peso especial ou retirada de equipamentos para chegar a modelos miseráveis. E o novo Elantra não é compacto. Ele ficou 2,5 cm mais comprido e tem entre-eixos 5 cm maior que o modelo anterior. Apesar do crescimento, a Hyundai conseguiu eliminar cerca de 28 kg do carro.

A maior arma no arsenal do Elantra é o novo motor 1.8 16V, que produz competitivos 150 cv e 18,1 kgfm de torque. O propulsor, de codinome Nu, tem tempo de abertura de válvulas continuamente variável tanto no comando de admissão quanto no de escape, além de coletor de admissão de comprimento variável, para mais torque ou potência. Uma válvula reguladora eletrônica ligada ao computador do motor e da transmissão ajuda a melhorar o consumo. O novo Nu também é 33,3 kg mais leve que o antigo motor quatro cilindros da Hyundai. Ausências notáveis são as da injeção direta de gasolina e do sistema start-stop, mas a marca diz que essas tecnologias ainda são caras para essa linha de motores.

Da forma como está, o motor do Elantra provou ser bastante eficaz. Fornece boa explosão de força logo que acionado e potência linear por toda a faixa de aceleração. O que realmente impressiona é a suavidade em qualquer rotação. Seja rodando a 110 km/h ou andando de pé embaixo, nunca demonstrou fraqueza. A única vez em que notamos um déficit de potência significativo foi quando tentamos uma ultrapassagem em um aclive na rodovia. De modo geral, há força mais que suficiente para a condução cotidiana, seja na cidade ou na estrada.

Um par de transmissões de seis marchas – manual ou automática desenvolvida pela própria Hyundai – direciona a potência. Disponível apenas no acabamento inferior GLS, o câmbio manual tem engates curtos e é relativamente divertido de operar, mas os engates são um pouco vagos e a embreagem é muito, muito leve. O novo câmbio automático, opcional na versão GLS e de série na topo de linha Limited, é suave no geral, embora ocasionalmente engasgue em reduções. As trocas manuais estão disponíveis na alavanca, mas o câmbio sobe as marchas por você quando a faixa vermelha do conta-giros se aproxima.

Ainda que o novo trem de força seja bem resolvido, há outras forças em atuação. Considere que o Elantra empata com o Civic como o carro mais leve da categoria. Com pouco menos de 1.215 kg, ele é apenas 45 kg mais pesado que o Ford New Fiesta Sedan. Sendo um peso-pena e ligeiramente mais potente que o Civic, o Hyundai conquista a melhor relação peso-potência da categoria.

É uma diferença que se percebe ao acelerar. Com menos peso para carregar, o Elantra é ligeiro na cidade, na estrada ou até mesmo em sua estradinha vicinal favorita. A suspensão (McPherson na frente e a barra de torção atrás) não é das mais sofisticadas, mas permite ao Elantra fazer curvas com confiança. É surpreendentemente difícil fazer o carro sair de frente ou de traseira. Mesmo que frear tarde nas curvas deixe a traseira um pouco leve, ela rapidamente se recompõe sem rebolar muito.

A esportividade é apenas um bônus. A principal missão do Elantra é servir de condução cotidiana econômica, e ele desempenha esse papel com louvor. O carro roda bem, andando firme sem ser muito rígido em pisos irregulares. Os barulhos do vento e motor são bem controlados, embora o ruído dos pneus possa se fazer audível em asfalto que não seja lisinho. Como aparenta ser uma tendência entre os novos Hyundai, a direção elétrica parece artificial, como o volante de um videogame, mas é rápida e precisa.

Por dentro, o Elantra é confortável, ainda que um tanto familiar. O estilo interno é bastante semelhante ao de outros Hyundais recentes, com o mesmo conjunto de instrumentos em dois compartimentos e um bloco interior central envolvente. Há bastante espaço vazio no centro do painel. Enquanto o controle de climatização é simples e funcional, os comandos do rádio não são dos melhores. O GPS com tela sensível ao toque é opcional em todas as versões, e inclui sistema de som de 360 watts e câmera de ré, todos intuitivos de usar. A versão Limited vem com bancos de couro, controlador de velocidade, Bluetooth e controles de som no volante – esse regula em altura e profundidade. Ainda que o espaço seja bom em geral, passageiros mais altos não vão ficar felizes com a altura do teto atrás. O porta-malas abriga 420 litros.

Por fora, a história se repete. Você encontrará elementos de estilo de outros Hyundais, como a grade que lembra a do ix35 e as linhas laterais inspiradas nas do Sonata. Mesmo que algumas características (como os faróis esticados até quase as colunas A) possam parecer um pouco exageradas isoladamente, em conjunto elas criam uma unidade atraente caracterizada como “envolvente e arrojada”. Em relação às rodas, as do modelo básico são aro 15 de aço, mas também estão disponíveis aros 16 de liga leve para o GLS, enquanto a versão Limited sai de fábrica com aros 17.

Com consumo e preço imbatíveis, a Hyundai tem um forte competidor nas mãos. O Elantra apenas precisa se preocupar com a reestilização do Civic e o próximo Focus. No Brasil, está confirmado: o carro chega entre maio e junho de 2011 com esse novo motor 1.8 16V, e já na versão flex – o que pode aumentar a potência.

Executivos da Hyundai que estão no país para cuidar do projeto HB (compacto que será produzido em Piracicaba a partir de 2012) garantem que estão trabalhando para repetir a estratégia dos EUA. Ou seja, trazer o sedã com preço competitivo diante de Civic e Corolla. Caso isso se confirme, o Elantra estará em posição de liderar a categoria.

TOYOTA - Corolla GLi 1.8 16v VVT-i - 10/11 - R$ 66.000,00 - SHOPCAR


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Chrysler lança o modelo Jeep 'mais potente já produzido'

Com 45 cavalos a mais, motor do Grand Cherokee SRT8 gera 465 cv.
Utilitário esportivo lançado em NY chegará às lojas no 2º semestre.

A Chrysler apresentou nesta quarta-feira (20), no Salão de Nova York, o novo Jeep Grand Cherokee SRT8 como sendo o mais potente e com a mais avançada tecnologia entre todos os veículos da marca. O motor 6.4 V-8 do utilitário ganhou 45 cavalos em relação à geração anterior, somando 465 cv de potência, acelerando do 0 aos 97 km/h em 4,8 segundos. A velocidade máxima é de 250 km/h.
Grand Cherokee 2012 (Foto: Divulgação/Chrysler)
Grand Cherokee SRT8 sofreu mudanças mecânicas e de desenho (Foto: Divulgação/Chrysler)


O novo modelo está cerca de 150 kg mais pesado que o anterior e também está 2,5 cm mais baixo. Segundo a imprensa americana, mudanças externas no desenho também deixaram o carro com aparência mais agressiva. A grade frontal está mais baixa, mais larga e foi pintada de preto, com detalhes cromados. Sobre o consumo de combustível, a Chrysler diz que conseguiu aumentar em 13% a eficiência do veículo na estrada, para 7,5 km/l de gasolina.

O utilitário esportivo começa a ser vendido no terceiro trimestre e deve custar cerca de US$ 45 mil (aproximadamente R$ 70 mil na cotação desta quarta). A montadora americana também anunciou novidades na linha de sedãs 300: três novas versões para 2012.

jeep grand cherokee srt8 (Foto: Divulgação/Chrysler)Utilitário tem nova grade na versão 2012 (Foto: Divulgação/Chrysler)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Chrysler vai vender peças de marcas rivais

Empresa quer diversificar oferta de peças sobressalentes
Por Vitor Matsubara | 14/04/2011

A Chrysler anunciou nesta quarta-feira, 13 de abril, que vai oferecer peças das montadoras rivais em suas concessionárias. O plano será materializado graças a uma parceria firmada entre a Mopar, tradicional marca de acessórios e peças da Chrysler, com a Magneti Marelli – controlada pela Fiat – e com a Shell Lubrificantes.

O acordo prevê o fornecimento de peças de manutenção e lubrificantes dos modelos que não são fabricados pela marca norte-americana e nem pela Fiat. As mercadorias serão enviadas à rede de concessionárias da Chrysler, transformando as revendas em pontos de venda de peças de várias montadoras.

No total, a Magneti Marelli vai distribuir 26 linhas de produtos e 3 mil peças para as revendas da Chrysler. Além disso, outras mercadorias, como filtros e palhetas de para-brisa, também estarão disponíveis nas lojas.

Segundo Pietro Gorlier, CEO da Mopar, a distribuição vai concentrar em peças das marcas Chevrolet, Ford, Toyota, Honda, Nissan, Hyundai e Kia. Em 2010, mais de 2,6 milhões de clientes com veículos de marcas rivais da Chrysler visitaram as concessionárias do grupo norte-americano.