sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tabela de usados em tempos de crise








Na hora de vender o próprio carro ou comprar um usado, muita gente gosta de se basear numa tabela de preços, como a da Fipe e da Molicar (clique aqui para acessá-la), ou outra de um jornal do seu estado. Mas nesses tempos de crise essa referência ficou distante da realidade.

Na verdade, depois da internet as tabelas perderam um pouco da importância, já que você pode pesquisar diretamente em sites de anúncios online o preço exato do carro na configuração que você quer.

Depois da crise o mercado de novos caiu e, num efeito dominó, derrubou o preço dos usados. Assim, quem chega com seu carro na concessionária para trocá-lo por um novo recebe ofertas que às vezes são só 50% do preço de tabela. E, na hora de revender esse carro que entrou barato, a loja não necessariamente coloca-o à venda pelo preço de tabela. Dependendo da forma de pagamento, da negociação com o cliente ou do tamanho do estoque, esse preço hoje em dia pode ter uma enorme variação de preço. Portanto, fica difícil para as empresas que produzem essas tabelas chegar a um preço médio que reflita o mercado.

Isso significa que os preços dessas tabelas estão mais altos do que a realidade. Ao pesquisar esses preços no mercado, as empresas coletam na verdade o valor que o vendedor gostaria de conseguir pelo carro, e não aquele pelo qual ele foi efetivamente vendido.

Nos casos de importados, essa variação entre preço anunciado e real é maior ainda. Veja o caso de uma perua Passat Variant 2003, que na tabela custava há algumas semanas 42.000 reais, mas podia ser encontrada por 7.000 reais a menos.

O que fazer hoje? Bem, não há muita escolha. Para quem vende, o melhor é tentar vendar para um amigo ou para um particular, que vai pagar bem mais do que a loja. Para quem compra um usado, tem de pesquisar muito e pechinchar.

E vocês? Qual foi a maior diferença entre preço real e de tabela que vocês já encontraram?

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