Engenheiro Nils Bohlin desenvolveu o sistema que até hoje salva vidas.
pessoas de lesões decorrentes de acidentes automobilísticos. A Volvo estima que o cinto de segurança de três pontos reduz em pelo menos 45% o risco de morte em caso de acidente.
Projetista de sistemas de ejeção de pilotos para a indústria aeronáutica, Bohlin foi contratado pela Volvo em 1958 para assumir o cargo de primeiro engenheiro de segurança da empresa sueca. Na época, os cintos de segurança eram fixados apenas em dois pontos e não prendiam a parte acima da cintura do corpo dos ocupantes, o que geralmente resultava em sérias lesões nos casos de colisões em alta velocidade.
Bohlin levou exatamente um ano para idealizar, desenvolver e testar um dispositivo com três pontos de fixação, simples, eficiente e de fácil manuseio, que possibilitava proteger os ocupantes do carro pelo tórax e não mais pelo abdome. O produto só foi patenteado por Bohlin nos Estados Unidos em
10 de julho de 1962.
A grande invenção lhe garantiu homenagens importantes. Em 1985, o Departamento de Patentes da Alemanha classificou o cinto de segurança de três pontos entre as oito invenções mais importantes em um século de existência. Bohlin recebeu também, em 1995, a Medalha de Ouro da Academia de Engenharia Científica da Suécia. Foi homenageado também pelo Automotive Hall of Fame, em 1999, e pelo National Inventors Hall of Fame, em 2002, exatamente no dia de sua morte, aos 82 anos, vítima de ataque cardíaco.
Uso correto pode salvar vidas
Apesar de ter o uso obrigatório por lei e muitos brasileiros dizem que usar o cinto de segurança de três pontos incomoda. Alguns apelam para uma peça parecida com um grampo (ou pregador de roupa) para deixá-lo mais folgado. Essa peça que deixa o cinto mais folgado compromete o funcionamento do sistema e pode acarretar em ferimentos evitáveis.
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