quarta-feira, 30 de junho de 2010

Velocidade fora de estrada

Autoesporte testou o novo 207 Rally e participou da etapa Ribeirão Preto da Copa Peugeot de Rally de Velocidade

Victor Ferreira

Imagine um Peugeot 207 andando a 180 km/h no meio de um canavial. O hatch ganhou uma versão preparada para rali e Autoesporte foi até Ribeirão Preto (SP) acelerar o carro durante uma etapa da Copa Peugeot. Primeiro, dirigi em um circuito simples, preparado para a apresentação à imprensa. Mas não ficou só nisso: ganhei um macação e um capacete e virei navegador do piloto oficial da Peugeot Sport, Tino Vianna, durante uma etapa do rali de velocidade. Para ler a avaliação do carro clique aqui.

Instituto divulga os melhores em qualidade

Ranking da JD Power aponta os modelos em diversas categorias

Da redação

  Reprodução

O instituto JD Power, que analisa os níveis de qualidade de todos os automóveis produzidos no exigente mercado norte-americano, acaba de divulgar seu relatório periódico. Conhecido como IQS (Initial Quality Study), ele se baseia nas avaliações dos consumidores após três meses de compra do carro novo.

A pesquisa é feita com os proprietários de carros novos nos primeiros 90 dias de uso. São avaliadas a qualidade mecânica (que inclui defeitos e mau funcionamento) e a qualidade de design. Entre os vencedores da edição de 2010 estão o Ford Focus, na categoria compacto, e o Nissan Frontier, que se destacou entre as picapes médias. Confira abaixo todos vencedores.

Compacto: Ford Focus
Crossover Compacto: Toyota FJ Cruiser
Compacto Premium: Volvo C70
Compacto Esportivo: Mazda MX-5 Miata
Carro Grande: Ford Taurus
Crossover Grande: Chevrolet Tahoe
Picape Grande: Chevrolet Avalanche e GMC Sierra LD
Carro Grande Premium: Lexus LS 460
Crossover Grande Premium: Cadillac Escalade
Carro Médio: Honda Accord
Crossover Médio: Honda Accord Crosstour
Picape Médias: Nissan Frontier
Carro Premium Médio: Lexus GS
Crossover Premium Médio: Lexus GX 460
Esportivo Médio: Ford Mustang
Minivan: Toyota Sienna

terça-feira, 29 de junho de 2010

trocando rodas e pneus originais

Saiba quais são os cuidados necessários na hora de colocar uma roda maior e um pneu mais largo

Victor Ferreira

Trocar as rodas e pneus originais é uma das práticas preferidas dos apaixonados por carro. Aumentar alguns centímetros na largura do pneu ou algumas polegadas no diâmetro da roda pode, sim, deixar o carro mais bonito. Mas isso não pode ser feito de qualquer jeito. Há uma regrinha a ser seguida para não desestabilizar o carro, podendo provocar danos ao veículo e até acidentes, além de interferir na marcação do velocímetro.

Confira a tabela que mostra como trocar as rodas de um carro 1.0 que venha de fábrica com aro 13 e pneu *175 70 13:

Rodas Aro 13

Pneus 175 70 13
Rodas Aro 14 Pneus 185 60 14
Rodas Aro 15 Pneus 195 50 15

*175 é a largura do pneu em milímetros.
70 significa que a altura do pneu equivale a 70% de sua largura.
13 é o diâmetro da roda em polegadas.

A regra é simples: para cada polegada acrescida ao tamanho da roda (13, 14, 15), subtrai-se 10 pontos percentuais da porcentagem equivalente à altura do pneu (70, 60, 50) e soma-se 10 milímetros à largura da roda (175, 185, 195).

Brasil cria sistema para monitorar recalls

Proprietário poderá vender o carro apenas após confirmação do reparo

Da redação

Seth Wenig
Recado em Corolla diz que modelo está fora do recall
O Brasil passará a ter um sistema que irá monitorar os recalls, é o que informa o site Automotive Business. A confirmação foi feita pelo diretor-geral do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) Alfredo Peres da Silva. “A informação será lançada no sistema e o proprietário só poderá vender o automóvel depois da realização do recall”, afirmou.

Este sistema deve começar a funcionar em 90 dias e foi motivado pelo alto volume de recalls realizados no Brasil, chegando a um total de 56 nos últimos dois anos. Segundo o Denatran, o sistema será abastecido com informações de diversas entidades e contará ainda com participação de Anfavea e Correios.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Toyota anuncia recall de 17 mil unidades do Lexus nos EUA

Durante testes, modelo derramou mais gasolina que o permitido.

Fabricante investiga o caso e suspendeu as vendas do modelo.

Do G1, em São Paulo

Lexus HS 250h 2010
Lexus HS 250h 2010 (Foto: Divulgação)
A Toyota anunciou mais uma convocação do Lexus nos Estados Unidos. Desta vez, o recall envolve 17 mil unidades do Lexus HS 250h, ano 2010, em decorrência de problemas de vazamento de gasolina durante testes de colisão.


De acordo com a Administração Nacional para a Segurança nas Estradas dos EUA (NHTSA, sigla em inglês), durante testes de colisão, o modelo derramou mais gasolina que o permitido pelas normas de segurança do país.

Os testes do mesmo tipo realizados pela própria Toyota, no entanto, demonstraram níveis dentro dos limites aceitos pelas normas vigentes, e a empresa agora investiga a divergência nos resultados.

Em comunicado, a Toyota garante que está acelerando as investigações para determinar a origem do problema e repará-lo. A empresa afirmou ainda que ordenou às concessionárias que interrompam as vendas deste veículos até que seja corrigido o problema identificado nos testes.

A Toyota sofreu um duro revés em sua imagem corporativa após recalls que afetaram de mais de 8,5 milhões de automóveis no mundo todo nos últimos meses devido a problemas relacionados com uma aceleração súbita.

A companhia japonesa, líder mundial na fabricação de automóveis, aceitou pagar uma multa recorde de US$ 16,37 milhões, imposta em abril pelas autoridades dos EUA por ocultar, durante meses, o defeito em seus veículos.

martelinho de ouro

Conheça mais sobre o serviço e saiba quando procurar

Alberto Cataldi

Com o aumento de carros nas ruas, há cada vez mais veículos também nos estacionamentos. O que também cresce com isso é a procura pelo martelinho de ouro. O profissional é responsável pela restauração de amassados, capaz de recuperar tanto danos pequenos, como marcas causadas por batidas de porta, quanto estragos maiores, resultado de chuvas de granizo, por exemplo.

O trabalho, que uma vez já foi considerado mais caro do que um serviço de funilaria, revelou-se uma boa alternativa para quem precisa reparar seu veículo e não quer gastar muito, esperar demais pelo serviço e mesmo manter a originalidade do carro. “Um reparo mais simples com um martelinho de ouro sai em torno de R$ 60 reais, e pode ser resolvido em duas horas”, declara Ricardo Maia, instrutor das aulas de martelinho de ouro da SP Center.

O curso foi criado há 14 anos, quando o proprietário da oficina, Wilson Zimmerman, percebeu o crescente interesse de profissionais de diversas áreas em migrar para o ramo de restauração automotiva. “As pessoas se interessam pelo trabalho do martelinho, então têm a oportunidade de vir aqui, conhecer como funciona e ver se é isso mesmo que elas querem fazer”, declara Wilson.

Desde sua criação, a escola já contou com 150 alunos, 70 deles formados. O curso não tem limite para término, e incentiva que os matriculados continuem os estudos até sentirem-se seguros com a profissão. “Temos uma preocupação grande com a formação. E o aluno não precisa se preocupar, já que ele só paga a taxa uma vez”, declara Wilson, referindo-se à matrícula de R$ 3 mil, o que já inclui as 28 peças ferramentas necessárias para o profissional fazer o seu trabalho.

Os centros de formação de martelinhos de outro tem atraído até mesmo a atenção de estrangeiros. Por se tratar de uma técnica desenvolvida no Brasil, muitos profissionais europeus têm viajado para cá a fim de dominar este tipo de reparo. O caminho oposto também tem acontecido, com brasileiros do ramo viajando para o exterior para dar aulas e criar centros de reparação automotiva.

Para saber mais sobre quais tipos de amassados podem ser reparados pelo martelinho de ouro, confira o vídeo acima.

Mais informações sobre o curso da SP Center podem ser conseguidas neste link.

Este sim é o Hyundai HB, futuro compacto nacional

Fabricado em Piracicaba (SP), hatch terá preço a partir de R$30 mil, para competir com Gol e Palio



Primeiro foi a Toyota que ficou para trás. Depois, nas vendas de abril, foi a vez da Hyundai ultrapassar a Honda no mercado brasileiro. Ao contrário da sétima posição roubada da Toyota no acumulado dos emplacamentos de 2010, porém, o triunfo sobre a Honda aconteceu por apenas um mês. Mas já serve de aviso: os coreanos estão com o Brasil na mira. A marca planeja um pacotão de novidades para os próximos anos. E Autoesporte antecipa tudo para você. Qualidade é uma palavra repetida à exaustão pelos executivos da Hyundai coreana. É o que eles perseguem em cada detalhe, seja no desenvolvimento de produto ou nos processos de gestão. É também o que permeia cada decisão sobre o projeto HB, nome código do hatch que começa a ser produzido em Piracicaba (SP) em 2012, para o mercado nacional e sul-americano. Um carro que você vai conhecer melhor agora.

Para começar, o centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa próximo a Seul, na Coreia do Sul, levou de navio algumas unidades do VW Gol, Fiat Palio, Renault Sandero, Peugeot 207 e Honda Fit. Os carros feitos no Brasil estão sendo “dissecados” em estudos, e usados como referência para o desenvolvimento do HB. A meta dos coreanos é ambiciosa, como tudo que eles têm se disposto a fazer nos últimos anos: oferecer um compacto com a qualidade do Fit a preço de Gol. Os primeiros resultados apareceram no conceito ix-Metro, mostrado no Salão de Frankfurt de 2009. Na ocasião, a Hyundai limitou-se a dizer que o modelo indicava um caminho de design a ser seguido pela linha de compactos da marca, e dava ênfase à motorização híbrida do protótipo. Não era só isso: nascia ali o HB.
Meses depois, em janeiro deste ano, um executivo da Hyundai brasileira foi chamado às pressas para uma reunião a portas fechadas em Seul. Na sala de protótipos, um modelo em clay (maquete de argila e plástico) do HB foi apresentado. Além do executivo, a Hyundai levou consumidores brasileiros para conhecer e opinar sobre o carro. À primeira vista, o HB espanta pela modernidade. “Nunca vi um carro desse segmento com design tão arrojado”, contou o executivo. Outra fonte que esteve na clínica de clientes garante que pouca coisa muda do ix-Metro para o modelo final do HB, como revelam nossas projeções. “Lembra um ix35 em escala reduzida.” Isso por causa da grade hexagonal e dos faróis espichados para cima, além das lanternas esticadas que invadem as laterais. Uma das atrações do ix-Metro, porém, vai ficar só no conceito: as portas traseiras suicidas, que abrem ao contrário. O HB tem portas com abertura comum, embora com recortes ousados. Aliás, o hatch é marcado por linhas recortadas e vincos em toda a carroceria.


Tomando como base os 3,93 m de comprimento do ix-Metro, o HB deverá ter o porte do Gol (3,89 m). Mas o teto elevado deverá garantir bom espaço para os passageiros, mesmo no banco de trás. O porta-malas ficará na média da categoria, algo próximo dos 300 litros. Por dentro, o hatch seguirá as linhas dos mais recentes modelos da empresa, como o ix35. Ou seja, espere um console em formato de “Y”, com saídas de ar no alto (verticais), sistema de som no meio e botões da ventilação mais abaixo. Apesar do ambiente simples da cabine, o volante de três raios poderá vir com comandos do som, nas versões mais caras. A iluminação dos instrumentos, também seguindo a atual configuração da Hyundai, deverá ser azulada.

Além do visual (externo e interno), o HB deverá se diferenciar pela qualidade de montagem. Nos testes com os rivais brasileiros, a Hyundai constatou diversos defeitos de produção. No meio de Gol, Palio, Sandero e 207, o Honda Fit foi obviamente escolhido como referência. Apesar disso, o HB vem para brigar com os chamados populares. “A versão básica custará cerca de R$ 30 mil”, confidenciou à Autoesporte o executivo brasileiro. Outro ponto criticado pelos engenheiros coreanos foi o comportamento dinâmico dos concorrentes. Nesse aspecto, porém, a Hyundai terá de tomar o cuidado de não enrijecer demais a suspensão do HB a ponto de sacrificar o conforto em nossos pisos maltratados. É sabido que o brasileiro não gosta de carro que “bate” nos buracos, ainda que perca um pouco de estabilidade nas curvas. Nos últimos modelos da marca testados pela Autoesporte, o i30 e o ix35, ficou claro o favorecimento da dinâmica em detrimento da maciez de rodagem.

O HB fará sua estreia mundial no Brasil. A linha de montagem de Piracicaba deve estar pronta em abril de 2012 (mês previsto para o lançamento do hatch) para dar conta da produção que deve superar 100 mil unidades/ano. Haverá duas versões logo de cara: uma mais simples, com motor 1.0 e maçanetas e retrovisores pretos; e uma mais sofisticada, com propulsor 1.6 16V e maçanetas cromadas, além dos retrovisores na cor da carroceria com piscas embutidos na peça. Os motores serão flex, com opção de câmbio manual ou automático (e não automatizado, como no Gol e Palio).

Seguindo o exemplo de outras montadoras que começaram a atuar nos últimos anos no Brasil, a Hyundai deve inicialmente trazer o motor e a transmissão da Coreia, para produzi-los localmente em uma segunda etapa. Mais tarde, o hatch vai gerar família. Como antecipamos na edição de fevereiro, a Hyundai planeja uma variação sedã do HB para brigar com Voyage e Siena, sem contar uma versão aventureira para desafiar o VW CrossFox. Especulações dão conta de que esse modelo poderá até ter estepe na tampa traseira, além da suspensão elevada e do visual mais “parrudo”. Um sinal de que a Hyundai está mesmo preocupada em agradar ao público brasileiro.

domingo, 27 de junho de 2010

Mercedes-Benz apresenta versão elétrica do SLS AMG

Carro vem com quatro motores elétricos instalados próximos às rodas. Combinação garante 528 cavalos de potência para substituir motor 6.3 V8.
Mercedes-Benz SLS AMG E-Cell
A Mercedes-Benz apresentou o primeiro protótipo elétrico do modelo superesportivo SLS AMG. Chamado de SLS AMG E-Cell, o carro possui literalmente tração nas quatro rodas. Ele vem equipado com quatro motores elétricos instalados próximos às rodas.

Combinados, esses motores produzem 392 kW, o que equivale a 528 cavalos de potência e torque máximo de 880 Nm. Com isso, eles substituem o motor 6.3 V8 de 573 cv de potência a gasolina. De acordo com a Mercedes-Benz, o modelo elétrico acelera de zero a 100 km/h em cerca de 4 segundos.

Para distribuir o peso de maneira equilibrada, o pacote de bateria de lítio-íon foi colocado atrás dos bancos. Com isso, a estrutura do carro não precisou ser alterada.

Na parte estética, o carro ganhou mudanças nos detalhes, desde o revestimento em couro preto e branco dos bancos até novas rodas e saídas de ar. No console central há um painel de instrumentos que indica nível da carga da bateria, velocidade, fluxo de potência dos quatro motores, entre outras funções.

A Mercedes-Benz ainda não revelou quando começa a produção do modelo, mas o carro poderá ser lançado em número limitado em 2013.