quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mantenha a visão livre



Nada de sujeira pela frente: problemas no pára-brisa podem ser fáceis de resolver; basta saber como e quando agir
O pára-brisa deve ser um protetor invisível: quanto menos você nota que está lá, melhor ele está fazendo o seu trabalho. Além do conforto que oferece para os ocupantes do carro, é um item de segurança que protege motorista e passageiro em caso de acidente e permite que as bolsas infláveis funcionem corretamente.
Levantamento feito pela Saint Gobain Sekurit, uma das maiores fabricantes de vidros automotivos do país, revela que 3% dos carros brasileiros têm pára-brisa trincado ou outro problema. São mais de 600 mil veículos circulando com algum dano que prejudica a visibilidade. Os vilões são vários: colisões, pequenas pedras que se chocam contra o vidro em movimento, chuvas, variação térmica e até o ar-condicionado. Mas nem sempre é necessário comprometer a carteira: em muitos casos, a substituição é desnecessária e o reparo pode ser feito a custo baixo.


O pára-brisa exigido por lei no Brasil é do tipo laminado, composto por duas placas de vidro unidas por uma folha de plástico chamado PVB (Poli-Vinil Butiral). A composição evita que os passageiros sem cinto de segurança sejam lançados para fora do carro em caso de acidente grave. Quando os trincos são superficiais e na camada externa, é possível fazer um reparo. Caso uma pedrinha lançada pela roda de outro veículo o surpreenda e deixe uma “assinatura” no seu pára-brisa, pare o carro e fixe um adesivo de proteção para evitar a entrada de sujeira. Ele é distribuído pelas empresas de seguros, pedágios ou lojas de autopeças. Ao continuar rodando, tome cuidado especial ao passar em sarjetas e buracos para não aumentar o trincado. Limpar o vidro pode piorar as coisas, diz Milton Boscoli, diretor da Carglass: “Se a limpeza não for feita de maneira adequada, poderá levar sujeira para o interior da trinca, pondo em risco a qualidade estética do reparo”. É importante procurar uma empresa especializada o mais rápido possível.
Carros com película escura também podem ser reparados, mas com atenção especial. “Os cuidados devem ser redobrados, já que durante o processo de reparo é necessário elevar a temperatura e o calor pode queimar o filme”, afirma Marco Aurélio Rettore, gerente de Marketing da Autoglass.

A tecnologia e o material utilizados no conserto variam de acordo com a empresa, mas o processo consiste basicamente na injeção de uma resina especial com um equipamento que retira o ar do local do dano. O processo permite que a visibilidade e a durabilidade do vidro não sejam comprometidas. Na Carglass (0800 771 1033), o reparo fica em torno de R$ 60. A Autoglass (0800 723 3000) não informa um preço médio, que pode variar de acordo com a localização e o tipo de avaria.

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