Lançado no Brasil em fevereiro de 2001, o Tracker é, na verdade, um Grand Vitara disfarçado de GM. Inicialmente contava com um motor bastante fraco, de apenas 87 cv, de origem Mazda. Na verdade o propulsor, assim como a maior parte das peças, vinha do Japão, mas o veículo era montado na vizinha Argentina. Não apresentava lista de opcionais, mas apenas um pacote fixo, que continha ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, espelhos e travas com acionamento elétrico, toca-CD, rodas de liga-leve de aro 16”, calçadas com pneus 235/60 R16, duplo airbag, ABS com EBD, teto solar elétrico etc. O câmbio era manual de cinco marchas e não havia disponibilidade de transmissão automática.
Houve várias reclamações devido ao baixo desempenho. Para ter uma idéia, segundo dados da fábrica, a velocidade máxima era de 142 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h era feita em longos 21,7 segundos! Por causa disso, logo no ano seguinte – 2002 – o carro ganha um motor mais "esperto", de origem Peugeot e com 108 cv, um ganho bastante razoável. Até 2004 o carro não sofreu mudanças e após 1.812 unidades, teve a importação encerrada.
Em 2006, entretanto, o modelo voltou ao mercado com algumas mudanças estéticas (lanternas, logos etc.), mas o principal ficou por conta da motorização que, infelizmente, passou a ser a gasolina. O motor tem os mesmos dois litros de cilindrada, com quatro válvulas por cilindro. E, apesar de ter 20 cv a mais, passando a 128 cv, tem menor torque e a rotações mais altas: 17,7 kgm a 4.300 rpm, contra os 25,5 kgm a 1.750 rpm do turbodiesel. Com isso, as retomadas são bastante lentas, uma vez que o peso do carro é elevado, com 1.430 kg.
O desempenho melhorou, com a aceleração de 0 a 100 km/h sendo feita em 11,9 segundos (antes, 13 segundos) e velocidade máxima de 168 km/h, 5 km/h a mais do que a versão antiga. O consumo, no entanto, piorou. Segundo dados de fábrica, com o motor a diesel o Tracker percorria 12,5 km/l na cidade. Agora são 10,1 km/l. Na estrada a diferença é ainda maior: 17,2 km/l com diesel e 11,5 km/l com o novo motor a gasolina. A autonomia, que com o tanque de 66 litros antes era de 1.135 km, caiu para 759 km.
Comprando um Tracker usado
O Tracker, por ter origem "japonesa", goza das vantagens atribuídas aos produtos daquele país, apesar da montagem argentina. É robusto, não dá muita oficina e é econômico quando equipado com motor a diesel. Mas indiscutivelmente o maior defeito é o acendimento da luz de injeção nos modelos equipados com motor Peugeot, entre 2002 e 2004.
Se fosse só a luz o problema, seria fácil de resolver, mas o caso é que acontece uma significativa perda de potência do motor. Na verdade, trata-se de um problema no chicote principal ou no chicote do sistema do acelerador eletrônico (ou em ambos...). Houve um boletim para a troca desses componentes, mas é certo que nem todos o fizeram.
Trata-se de um defeito intermitente, inicialmente, mas que depois se torna crônico. Verifique, antes de adquirir um Tracker usado, se a tal luz não se encontra acesa. Em caso de dúvida, cheque se o desempenho do veículo não se encontra abaixo do esperado, pois alguém de má-fé pode – simplesmente – inibir a lâmpada para que o defeito não seja notado.
Há ainda um recall reportado para as versões 2003 e 2004, para a troca dos tirantes da suspensão traseira (GM do Brasil, CACC, 0800–702–4200). Infiltração de água e problemas no engate da marcha a ré estão entre as reclamações feitas pelos proprietários do Tracker, que apontam também defeitos no conjunto elétrico. Boa sorte!!!
Houve várias reclamações devido ao baixo desempenho. Para ter uma idéia, segundo dados da fábrica, a velocidade máxima era de 142 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h era feita em longos 21,7 segundos! Por causa disso, logo no ano seguinte – 2002 – o carro ganha um motor mais "esperto", de origem Peugeot e com 108 cv, um ganho bastante razoável. Até 2004 o carro não sofreu mudanças e após 1.812 unidades, teve a importação encerrada.
Em 2006, entretanto, o modelo voltou ao mercado com algumas mudanças estéticas (lanternas, logos etc.), mas o principal ficou por conta da motorização que, infelizmente, passou a ser a gasolina. O motor tem os mesmos dois litros de cilindrada, com quatro válvulas por cilindro. E, apesar de ter 20 cv a mais, passando a 128 cv, tem menor torque e a rotações mais altas: 17,7 kgm a 4.300 rpm, contra os 25,5 kgm a 1.750 rpm do turbodiesel. Com isso, as retomadas são bastante lentas, uma vez que o peso do carro é elevado, com 1.430 kg.
O desempenho melhorou, com a aceleração de 0 a 100 km/h sendo feita em 11,9 segundos (antes, 13 segundos) e velocidade máxima de 168 km/h, 5 km/h a mais do que a versão antiga. O consumo, no entanto, piorou. Segundo dados de fábrica, com o motor a diesel o Tracker percorria 12,5 km/l na cidade. Agora são 10,1 km/l. Na estrada a diferença é ainda maior: 17,2 km/l com diesel e 11,5 km/l com o novo motor a gasolina. A autonomia, que com o tanque de 66 litros antes era de 1.135 km, caiu para 759 km.
Comprando um Tracker usado
O Tracker, por ter origem "japonesa", goza das vantagens atribuídas aos produtos daquele país, apesar da montagem argentina. É robusto, não dá muita oficina e é econômico quando equipado com motor a diesel. Mas indiscutivelmente o maior defeito é o acendimento da luz de injeção nos modelos equipados com motor Peugeot, entre 2002 e 2004.
Se fosse só a luz o problema, seria fácil de resolver, mas o caso é que acontece uma significativa perda de potência do motor. Na verdade, trata-se de um problema no chicote principal ou no chicote do sistema do acelerador eletrônico (ou em ambos...). Houve um boletim para a troca desses componentes, mas é certo que nem todos o fizeram.
Trata-se de um defeito intermitente, inicialmente, mas que depois se torna crônico. Verifique, antes de adquirir um Tracker usado, se a tal luz não se encontra acesa. Em caso de dúvida, cheque se o desempenho do veículo não se encontra abaixo do esperado, pois alguém de má-fé pode – simplesmente – inibir a lâmpada para que o defeito não seja notado.
Há ainda um recall reportado para as versões 2003 e 2004, para a troca dos tirantes da suspensão traseira (GM do Brasil, CACC, 0800–702–4200). Infiltração de água e problemas no engate da marcha a ré estão entre as reclamações feitas pelos proprietários do Tracker, que apontam também defeitos no conjunto elétrico. Boa sorte!!!
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