Com previsão de rodar na Europa em uma década, o Tiguan Hymotion é equipado com um sistema a hidrogênio de 700 bar de pressão, que desenvolve potência de 110 cv, e atua em conjunto com um motor elétrico, localizado na parte dianteira do carro. Uma bateria de íons de lítio, abaixo do painel do porta-malas, funciona como acumulador adicional para recuperação de energia durante a frenagem do carro.
De forma simplificada, o processo pode ser resumido em uma equação de transformação de energia e, neste caso, de química para elétrica. No sistema do HyMotion, 420 células combinadas em uma pilha fornecem uma tensão de 350V. A combinação de hidrogênio e ar dentro de cada uma dessas células faz com que o veículo seja acionado. O resultado final pode ser visto pelo escapamento: vapor de água. Ou seja, não há emissão de qualquer gás poluente na atmosfera.
O Tyguan Hymotion pode rodar até 230 quilômetros. O abastecimento é feito por meio de cilindros de hidrogênio. Por enquanto, este processo só é realizado pela marca alemã na China, Estados Unidos e Alemanha. De acordo com dados da Volkswagen, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 14 segundos. Já a velocidade máxima atingida beira os 140 km/h.
Apesar de a carroceria e a cabine remeterem ao Tiguan original, o comportamento do veículo é bem diferenciado em comparação aos carros atuais, com sistema tradicional de combustão. O HyMotion é bastante silencioso, mas quando o pé pisa mais fundo no acelerador, é possível ouvir um ruído semelhante ao de uma máquina de lavar, mas bem baixinho. A transmissão é automática e a direção, bastante leve. Todo o processo químico/elétrico pode ser acompanhado por meio de uma tela que fica no console.
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