O ranking de vendas do primeiro semestre indicou que enquanto os líderes se consolidam, alguns modelos conseguiram galgar posições intermediárias em razão de novidades apresentadas. Analisando com atenção o segmento mais importante, os compactos, conclui-se que, sem a ajuda do Voyage, o Gol sozinho não consegue mais vencer a dupla Palio e Siena, como no passado. É bom observar a briga Civic x Corolla, que pode trazer surpresas.
Entre os destaques do semestre, o Azera deu uma bela arrancada na segunda colocação, enquanto surgiu o novo recordista de participação, a picape Strada com 57%. Houve avanços também de outros líderes, como Omega, Palio Weekend, Mégane Grand Tour, Mercedes SLK e Fit. Já o Mercedes Classe S teve um pequeno recuo na liderança, bem como o EcoSport.
Os segmentos de utilitários esporte foram reformulados, considerando a dificuldade de classificar pequenos, médios e grandes. Há gerações diferentes, modelos derivados de automóveis e outros aspectos técnicos como distância entre eixos e largura. Surgiram, assim, novos líderes: Captiva (médio) e Pajero Full (grande).
Os percentuais abaixo referem-se aos principais modelos de cada segmento com ênfase àqueles de maior venda. Seleção e classificação não seguem critérios comerciais dos fabricantes. Trata-se de ranking técnico que considera dimensões e referências utilizadas no mercado europeu de grande influência aqui. Compilação foi executada, a partir do Renavam, por Paulo Garbossa, da ADK.
Compactos: Gol+Voyage, 20,9%; Palio+Siena, 16,6%; Celta+Prisma, 10,5%; Corsa hatch+sedã+Classic, 9,7%; Uno, 9,4%; Fox, 7,7%; Fiesta hatch+sedã, 6,9%; Ka, 4,4%; Logan+Sandero, 3,8%; 206/207 hatch+sedã, 2,9%; Punto+Linea, 2,1%; C3, 1,8%; Polo hatch+sedã, 1,78%. Gol e Voyage aumentam vantagem; Ka passou Logan e Sandero.
Médios-compactos: Civic, 20%; Corolla, 17%; Vectra hatch+sedã, 12%; Golf+Bora+Jetta, 10,5%; Astra hatch+sedã, 10,2%; Focus hatch+sedã, 8%; C4 hatch+sedã, 6%; 307 hatch+sedã, 5%; Stilo, 4%. Civic apertado pelo Corolla.
Médios-grandes: Fusion, 34%; Azera, 32%; Mercedes C+CLC, 8%; Accord, 6,6%; Passat, 6,2%; BMW 3, 5%. Fusion, agora, acossado pela Azera.
Grandes: Omega, 54%; BMW 5/6, 14%; Chrysler 300, 13%. Omega voltou a crescer.
Topo: Mercedes S+CL, 44%; BMW 7, 21%; Maserati Quattroporte, 15%. Classe S tranquilo.
Stations pequenas: Palio, 51%; SpaceFox, 30%; 207 SW, 10%. Sem ameaças à Palio Weekend.
Stations médias: Mégane, 48%; Jetta, 20%; Passat, 18%. Mégane ficou dona do segmento.
Monovolumes pequenos: Fit, 46%; Meriva, 29%; Idea, 23%. Meriva superou Idea.
Monovolumes médios: Picasso+Grand, 47%; Zafira, 33%; Scénic+Grand, 13%. Líder continua subindo.
Pickups pequenas: Strada, 57%; Montana, 19%; Saveiro, 18%. Strada ainda mais forte.
Pickups médias: S10, 34%; Hilux, 27%; L200, 20%. S10 continua firme.
Utilitários esporte pequenos: EcoSport, 39%; Tucson, 19%; CR-V,13%. EcoSport folgado.
Utilitários esporte médios: Captiva, 36%; Santa Fé, 18%; Hilux SW4, 13%. Difícil desbancar Captiva.
Utilitários esporte grandes: Pajero Full, 25%; Veracruz, 18%; Range Rover, 8%. Posições a consolidar.
Esporte: Mercedes SLK, 48%; 911, 14%; Audi TT, 9%. Preço ajudou o líder a acelerar.
RODA VIVA
CENÁRIO de vendas internas, ao final do ano, converge, segundo previsões da Anfavea e da Fenabrave. Números dos fabricantes (3 milhões de unidades) são um pouco mais otimistas do que os das concessionárias. Lado ruim é que volume de exportações e importações estarão quase empatados. Historicamente, o Brasil costuma exportar duas vezes mais do que importa.
ALÉM do conjunto equilibrado de sempre, realçado pela tração nas quatro rodas, o A6 sofreu retoques de estilo e recebeu um motor inteiramente novo. Essa unidade é interessante por adotar compressor no lugar do turbocompressor com bons resultados. São 290 cv e nada menos que 43 kgf.m de torque em um V-6 de 3 litros suave e silencioso. Acelerações impressionam.
SYMBOL conseguiu colocar-se melhor no mercado porque a Renault retirou o Logan com motor mais potente. Havia conflito de preços. O mais recente sedã compacto tem presença e estilo muito superior ao Clio e é agradável de dirigir, em cidade e estrada, pela suspensão bem calibrada. Precisa melhorar em detalhes de acabamento e acalmar o vai e vem da alavanca de câmbio.
INDICAÇÕES de perspectivas melhores para a economia brasileira foram referendadas pela Pirelli, que completou 80 anos no país. Empresa pretende ampliar suas vendas totais em 20% até 2011, apesar das incertezas sobre a reação das motocicletas, segmento muito importante para a marca.
SEGURANÇA sob novos ângulos é tema do livro do jornalista J. Pedro Correa: 20 anos de lições de trânsito. Reúne 26 entrevistas, em 256 páginas, e reflete sua experiência e especialização no tema, vinculadas ao Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), que coordenou com entusiasmo. PVST, dos mais importantes em execução no país, vai além dos caminhões.
Entre os destaques do semestre, o Azera deu uma bela arrancada na segunda colocação, enquanto surgiu o novo recordista de participação, a picape Strada com 57%. Houve avanços também de outros líderes, como Omega, Palio Weekend, Mégane Grand Tour, Mercedes SLK e Fit. Já o Mercedes Classe S teve um pequeno recuo na liderança, bem como o EcoSport.
Os segmentos de utilitários esporte foram reformulados, considerando a dificuldade de classificar pequenos, médios e grandes. Há gerações diferentes, modelos derivados de automóveis e outros aspectos técnicos como distância entre eixos e largura. Surgiram, assim, novos líderes: Captiva (médio) e Pajero Full (grande).
Os percentuais abaixo referem-se aos principais modelos de cada segmento com ênfase àqueles de maior venda. Seleção e classificação não seguem critérios comerciais dos fabricantes. Trata-se de ranking técnico que considera dimensões e referências utilizadas no mercado europeu de grande influência aqui. Compilação foi executada, a partir do Renavam, por Paulo Garbossa, da ADK.
Compactos: Gol+Voyage, 20,9%; Palio+Siena, 16,6%; Celta+Prisma, 10,5%; Corsa hatch+sedã+Classic, 9,7%; Uno, 9,4%; Fox, 7,7%; Fiesta hatch+sedã, 6,9%; Ka, 4,4%; Logan+Sandero, 3,8%; 206/207 hatch+sedã, 2,9%; Punto+Linea, 2,1%; C3, 1,8%; Polo hatch+sedã, 1,78%. Gol e Voyage aumentam vantagem; Ka passou Logan e Sandero.
Médios-compactos: Civic, 20%; Corolla, 17%; Vectra hatch+sedã, 12%; Golf+Bora+Jetta, 10,5%; Astra hatch+sedã, 10,2%; Focus hatch+sedã, 8%; C4 hatch+sedã, 6%; 307 hatch+sedã, 5%; Stilo, 4%. Civic apertado pelo Corolla.
Médios-grandes: Fusion, 34%; Azera, 32%; Mercedes C+CLC, 8%; Accord, 6,6%; Passat, 6,2%; BMW 3, 5%. Fusion, agora, acossado pela Azera.
Grandes: Omega, 54%; BMW 5/6, 14%; Chrysler 300, 13%. Omega voltou a crescer.
Topo: Mercedes S+CL, 44%; BMW 7, 21%; Maserati Quattroporte, 15%. Classe S tranquilo.
Stations pequenas: Palio, 51%; SpaceFox, 30%; 207 SW, 10%. Sem ameaças à Palio Weekend.
Stations médias: Mégane, 48%; Jetta, 20%; Passat, 18%. Mégane ficou dona do segmento.
Monovolumes pequenos: Fit, 46%; Meriva, 29%; Idea, 23%. Meriva superou Idea.
Monovolumes médios: Picasso+Grand, 47%; Zafira, 33%; Scénic+Grand, 13%. Líder continua subindo.
Pickups pequenas: Strada, 57%; Montana, 19%; Saveiro, 18%. Strada ainda mais forte.
Pickups médias: S10, 34%; Hilux, 27%; L200, 20%. S10 continua firme.
Utilitários esporte pequenos: EcoSport, 39%; Tucson, 19%; CR-V,13%. EcoSport folgado.
Utilitários esporte médios: Captiva, 36%; Santa Fé, 18%; Hilux SW4, 13%. Difícil desbancar Captiva.
Utilitários esporte grandes: Pajero Full, 25%; Veracruz, 18%; Range Rover, 8%. Posições a consolidar.
Esporte: Mercedes SLK, 48%; 911, 14%; Audi TT, 9%. Preço ajudou o líder a acelerar.
RODA VIVA
CENÁRIO de vendas internas, ao final do ano, converge, segundo previsões da Anfavea e da Fenabrave. Números dos fabricantes (3 milhões de unidades) são um pouco mais otimistas do que os das concessionárias. Lado ruim é que volume de exportações e importações estarão quase empatados. Historicamente, o Brasil costuma exportar duas vezes mais do que importa.
ALÉM do conjunto equilibrado de sempre, realçado pela tração nas quatro rodas, o A6 sofreu retoques de estilo e recebeu um motor inteiramente novo. Essa unidade é interessante por adotar compressor no lugar do turbocompressor com bons resultados. São 290 cv e nada menos que 43 kgf.m de torque em um V-6 de 3 litros suave e silencioso. Acelerações impressionam.
SYMBOL conseguiu colocar-se melhor no mercado porque a Renault retirou o Logan com motor mais potente. Havia conflito de preços. O mais recente sedã compacto tem presença e estilo muito superior ao Clio e é agradável de dirigir, em cidade e estrada, pela suspensão bem calibrada. Precisa melhorar em detalhes de acabamento e acalmar o vai e vem da alavanca de câmbio.
INDICAÇÕES de perspectivas melhores para a economia brasileira foram referendadas pela Pirelli, que completou 80 anos no país. Empresa pretende ampliar suas vendas totais em 20% até 2011, apesar das incertezas sobre a reação das motocicletas, segmento muito importante para a marca.
SEGURANÇA sob novos ângulos é tema do livro do jornalista J. Pedro Correa: 20 anos de lições de trânsito. Reúne 26 entrevistas, em 256 páginas, e reflete sua experiência e especialização no tema, vinculadas ao Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), que coordenou com entusiasmo. PVST, dos mais importantes em execução no país, vai além dos caminhões.
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