A Honda saiu na frente no mercado de motos bicombustíveis com a CG Titan 150 Mix. Trata-se da primeira moto produzida em série no mundo a adotar a tecnologia utilizada nos carros nacionais desde 2003. A motocicleta começa a ser vendida em todas as concessionárias da marca por R$ 6.340 na versão de entrada. O sistema funciona com um módulo de controle do motor, conhecido como ECM. Interligado a sensores que monitoram o desempenho do propulsor, ele transmite aos bicos injetores informações sobre a mistura de álcool e gasolina que está sendo utilizada. Ele possui quatro programas de funcionamento: só álcool, só gasolina, mais álcool do que gasolina e mais gasolina do que álcool. Baseado nestas informações, ele auxilia os bicos a trabalharem com a quantidade necessária de combustível para a queima
Diferença está nos adesivos e no instrumento que auxilia o motociclista a dosar as quantidades de álcool e gasolina
Segundo a Honda, algumas alterações foram necessárias para se adaptar ao novo sistema, como uma tela antichamas adotada no bocal interno do tanque de combustível, além de bicos injetores com maior vazão. O motorista será auxiliado por um novo instrumento localizado no painel. Por meio de luzes espia, ele informa se há a necessidade do motorista colocar gasolina no motor para que ele possa dar a partida a frio. Vale lembrar que a CG “flex” não possui o compartimento de gasolina utilizado nos carros bicombustíveis — mas já abandonado no novo Polo E-Flex. A CG Titan 150 Mix traz a mesma motorização das demais versões. Ela gera 14,2 cv de potência a 8.500 rpm e 1,32 kgfm de torque a 6.500 rpm quando abastecido com gasolina. Rodando com álcool, a potência é elevada para 14,3 cv e o torque fica em 1,45 kgfm. A versão topo de linha ESD vem equipada com partida elétrica, freio dianteiro a disco e sai por R$ 7.290.
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